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Opinião do Planeta: Ray, Lady Fantasma, Pequeno Polegar e Bomba Humana (Novos 52)

Continuando a comentar sobre alguns títulos dos Novos 52 que a DC lançou, mas que não vieram com o logotipo “New 52” nas capas. Veja a Opinião do Planeta sobre Raio (Ray), Lady Fantasma e Pequeno Polegar (Lady Fantasma & Doll Man) e Bomba Humana (Human Bomb), todos eles foram integrantes do grupo Combatentes da Liberdade no período pré-Novos 52.


Ray conta a origem do herói manipulador de luz, cujo alter ego é o jovem salva-vidas Lucien Gates. A origem foi muito rápida e mal explicada e a extensão dos poderes do jovem herói também não foi muito bem trabalhada. Na verdade, achei tudo meio parecido com o Besouro Azul dos Novos 52, com personagens jovens de etnias variadas, lidando com as situações do dia-a-dia, etc. Foi uma minissérie em 4 edições com roteiro da dupla Justin Gray e Jimmi Palmiotti e desenhos de Jamal Igle. No final, há uma referência ao grupo de heróis Combatentes da Liberdade, onde Ray foi integrante na era pré-Novos 52. Valeu pela referência, mas achei a história meio fraca e corrida.


Lady Fantasma e Pequeno Polegar segue uma espécie de continuação do que aconteceu nas histórias de Ray, tanto é que o jovem herói também tem uma pequena participação.
Nesta minissérie de quatro partes vemos a origem da dupla no universo dos Novos 52, e achei que, desta vez, a história não ficou tão corrida, mas poderiam ter desenvolvido melhor o Pequeno Polegar. É uma história, também com roteiros da dupla Gray/Palmiotti, típica de vingança (no caso, a Lady Fantasma que quer vingar a morte dos pais), e tudo parece ter uma explicação científica para os poderes da dupla. Não gostei muito dos desenhos, pois achei que o desenhista não soube como retratar o Pequeno Polegar nos enquadramentos – ficou meio desproporcional com o resto dos cenários e de outros personagens.
Mais uma vez, nada de especial, vale a pena conferir só por curiosidade, mas no total é meio fraco.


Bomba Humana é o ex-fuzileiro naval Michael Taylor que possui uma origem diferente do herói na sua fase pré-Novos 52, mas tem poderes parecidos. Desta vez, podemos entender que o projeto Combatentes da Liberdade já está em andamento com o recrutamento de Ray, Lady Fantasma e Pequeno Polegar. Das três minisséries, essa foi a que mais gostei, pois a origem foi contada de maneira mais lenta e conseguiu ser mais desenvolvida. Podemos ver como o herói ganhou seus poderes e como eles funcionam. Teve uma participação especial do herói Neon, que fez parte da primeira formação do grupo. Os desenhos são do veterano Jerry Ordway e os roteiros da dupla Gray/Palmiotti, que nitidamente tinham mais planos para continuar a desenvolver esses personagens, mas infelizmente a DC parece ter “engavetado” os Combatentes da Liberdade.
Apesar das histórias serem feitas de forma cronológica, dá para ler qualquer um dos três encadernados separadamente, e entender o que está acontecendo.

Por Roger

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2 Comentários

  1. não quero contradizer voçê Roger, mas gostei dessa Lady Fantasma! Marcos Punch.

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    1. Que é isso Marcos, quando as opiniões são diferentes, eu até gosto. De repente até me faça rever as minhas. Mas, nesse caso eu gostaria de sabre um pouco mais sobre o que você achou e porque você gostou, até para que eu possa rever a minha opinião, e quem sabe você acabou vendo outros pontos positivos que eu não vi.

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