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Resenha do Planeta DC: Injustiça vol.1 #7

Veja a Resenha do Planeta de Injustiça vol.1 #7


Injustiça – Deuses Entre Nós vol.1 #7

A Liga, com a adição de Shazam vai a Kandaq enfrentar Adão Negro, que como de costume, está apenas defendendo seu povo, não importa como. Eles conseguem derrotá-lo (não entendi muito bem se o Adão Negro morreu ou não), mas Billy Batson começa a questionar as atitudes da Liga. Ele começa a entrevistar várias pessoas para saber suas opiniões, e no final, ele pergunta ai próprio Shazam se ele acha certo o que estão fazendo. É interessante ver a nítida diferença de opiniões do Shazam, com todos os seus poderes, incluindo a sabedoria de Salomão e a de Billy Batson como um menino de 12 anos que é obrigado a ver esses atos violentos e questionáveis e como isso o está afetando.

Um mês depois do atentado do Coringa, Metrópolis ainda é um terreno inabitável e radiativo. De repente um chamado de socorro sai da desolada cidade. Superman, Mulher-Maravilha e Lanterna Verde vão investigar e descobrem que Lex Luthor sobreviveu à explosão e ficou escondido num bunker nos subterrâneos, e ele deseja de unir à Liga para ajudá-los a planejar melhor seus próximos passos para salvar a humanidade. Luthor ainda revela que sempre soube da identidade secreta dos heróis, mas nunca os revelou, mostrando que pode ser uma pessoa que eles podem confiar.

O grupo de Batman formado por Capitão Átomo, Caçadora e Raio Negro capturam a Mulher-Gavião. Mulher-Maravilha vai até a nação de Mogadishu para ajudar as pessoas oprimidas e toma uma decisão impressionante. Ela mata o general do exército que está oprimindo o povo e entrega as armas do exército para a pobre população, para que eles tomem uma decisão, que já dá para imaginar qual é – atirar e matar todo o exército inteiro! Luthor chega à conclusão de que Batman e um grupo de outros heróis raptaram a Mulher-Gavião, enquanto que Batman parece ter enviado uma “espiã” se passando pela guerreira thanagariana para se infiltrar na Liga.

Uma edição que me chamou a atenção em dois pontos – A maneira como foi abordado o ponto de vista do jovem Billy Batson e a forma como a Mulher-Maravilha “resolveu” os problemas em Modadishu. Quando o povo disse à ela que não adiantaria prender o general, pois outros tiranos apareceriam, Diana não viu outra saída, a não ser assassinar o general e deixar para que o povo matasse o resto do exército. Fica aqui uma grande questão para se debater – é correto achar que seu super poder dá o direito para decidir que vive ou quem morre baseado em opiniões e motivações que são, no mínimo, limitados pela própria humanidade da pessoa?


Por Roger

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2 Comentários

  1. sim sobre esse 'rapto" da Mulher eu já tinha sabido nas edições mais 'lá pra frente"! mas como aconteceu esse 'sequestro" e história do questionamento do Billy Shazam eu preciso ler com certeza! quando eu 'recomendei" aqui no Planeta essa série eu estava certo mesmo sobre a Qualidade dessa Injustiça! a Divisão dos heróis entre os "Ditadores' do Superman e os mais "Humanos"(?!?) do Batman! os Dois lados tem bons argumentos e tem pontos de vista até corretos mas a maneira que o time do Superman lida com as coisas pra mim é um pouco Desvirtuado. errando quase caindo no fio da Navalha da chamada 'Injustiça"!!! Marcos Punch

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    1. O "debate interior" do Shazam com Billy Batson é muito profundo. Imagina um menino presenciando o que deveriam ser atos heroicos em atrocidades. Estou gostando bastante dessa série Marcos. Acho até difícil escolher apenas um lado, pois até agora, consigo ver virtudes e defeitos dos dois lados. Foi realmente uma boa ideia a trama do Injustiça. Valeu pela dica!

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