Li
Homem-Aranha #36-39, com roteiro de
J. M. Straczynski e desenhos de John Romita Jr.
A
edição #36 é um especial sobre o atentado terrorista sobre o 11 de setembro de
2001. Confira o comentário do Planeta aqui.
Depois
do especial, JMS passa a mostrar as consequências dos acontecimentos do arco
anterior. Tia May e Peter Parker em um conversa franca e emocionante sobre a
descoberta dele ser o Homem-Aranha. E a edição #39 focaliza nos três principais
personagens que Straczynski resolveu trabalhar – o dia-a-dia de Mary Jane em
sua vida profissional, Tia May começando a tomar providências pelas calúnias do
Clarim Diário e Peter em sua incansável luta pelo crime.
Mais
uma vez, JMS mostra que não quer saber de comodismos. Revela a identidade
secreta para Tia May, mas não só isso. Mostra de forma muito bem detalhada a
maneira em que ela lida com essa situação. É interessante que Peter, como era
de se esperar, não entende plenamente os sentimentos de sua tia com relação à
descoberta de sua identidade como Homem-Aranha. Nisso, o escritor conseguiu
mostrar que conhece muito bem os personagens que tem em mãos. A edição #36
investe no trabalho de Peter como professor tentando ajudar seus alunos, em
particular a pequena Jennifer, cujo irmão mais velho é viciado em drogas. É um
arco com poucos diálogos, tanto na edição especial sobre o 11 de setembro,
quanto na edição #39, que foi uma iniciativa da Marvel em produzir histórias
visuais e com praticamente zero de diálogos. Mesmo assim, os méritos dessas
histórias são o impacto visual. Particularmente eu gosto da arte do John Romita
Jr. e ele conseguiu se dar muito bem, já que precisava transmitir a história
praticamente sem diálogos. Histórias comoventes de pessoas nas quais poderíamos
nos identificar facilmente. Mais uma leitura imperdível.
Por Roger
2 Comentários
já tinha visto aqui mesmo no Planeta (ou então foi no site onde eu leio Online os Quadrinhos..) essa capa onde o Peter Aranha é pego literalmente com a Máscara do Aranha na mão!!!Marcos Punch
ResponderExcluirAcho que esse é um dos encadernados com leitura mais rápida que eu já fiz, até porque tem poucas histórias, e algumas com pouco ou quase nenhum diálogo. Mas as imagens falam por si.
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