Demorou um pouco, mas finalmente
teremos a estreia do novo título da espiã mais casca grossa da Marvel neste
novo universo pós-Guerras Secretas. O título da Viúva Negra, que teve
seu volume anterior escrito por Nathan Edmonson (autor do último volume de Justiceiro)
e ilustrada por Phil Noto (Uncanny X-Force e da ainda não
publicada Poe Dameron), agora está nas mãos de exatamente a mesma equipe
responsável pelo absoluto sucesso nos últimos quatro anos de Demolidor.
Sim! Mark Waid, Chris Samnee, Matt
Wilson e Joe Caramagna literalmente se mudam das páginas do Demolidor para
esta nova Black Widow que estreia em março pela Marvel. Waid e
toda a equipe do gibi contaram ao CBR recentemente
seus planos para Natasha Romanoff.
MUITA
ação. Isso foi ideia de Chris [Samnee]: começar grande logo de cara. As
edições iniciais são de certa forma meio à parte do Universo Marvel por razões
que ficarão claras na primeira edição, mas não sou totalmente avesso a incluir
os elementos super heroicos – contanto que eles se encaixem no tom do gibi
da Viúva e não o contrário
A
primeira edição é a nossa grande abertura de série em estilo James Bond.
Eu realmente queria começar as coisas de forma explosiva com a Nat, que é uma
personagem que consegue se posicionar confortavelmente em qualquer situação,
haverão várias oportunidades para contarmos vários tipos de histórias.
Idealizamos que você verá momentos nesta série que poderiam facilmente ter sido
tirados de Missão: Impossível; [John] le Carre, Os Vingadores (série
televisiva inglesa da década de 1960), ou Modesty Blaise até Danger:
Diabolik (respectivamente, uma tira de espionagem e um quadrinho italiano). Samnee explica sua visão sobre o início do título.
Black Widow é co-escrita por Waid
e Samnee e os dois pretendem introduzir um novo vilão no título da espiã. Wais
explica este ponto:
Os
melhores vilões para Natasha são aqueles que conseguem transformar seus pontos
fortes em pontos fracos. Natasha é naturalmente fechada, naturalmente
calculista. Sabe aquilo que te ensinam nas aulas de direção – sempre,
sempre tenha uma rota de fuga em mente no caso de alguma emergência súbita?
Isto é a Viúva – sempre no volante. Mas existem maneiras de usar isto
contra ela.
Já Chris Samnee completa o raciocínio
de Waid:
O
plano deste novo vilão e sua treta com Natasha foi o gancho que sugeri a Mark
quando começamos a conversar pela primeira vez em trabalhar neste gibi. Mas ele
não é o único que vai dar trabalho para a Nat. Nós teremos vários outros vilões
aparecendo antes do fim.
A dupla ainda fala sobre a principal
diferença entre as personalidades de Matt Murdock e Natasha Romanoff. “Sou fascinado pela percepção de Natasha em
relação às pessoas e situações. O Demolidor automaticamente confia em todo
mundo até o momento em que você dá motivos para ele deixar de confiar em você. Natacha é
exatamente o oposto disso. Suas defesas estão lá 24 horas por dia 7 dias por
semana”, diz Mark Waid. Já Samnee argumenta que, “visualmente, eu gostaria de mostrá-la o mais graciosamente possível, uma
acrobática e incrivelmente habilidosa artista marcial – mas com um lado sombrio
e brutal. Ela é muito reservada, então existe muita coisa acontecendo sob a
superfície. Existe muita sutileza na atuação dela na minha representação,
pequenos traços emocionais que seriam bem mais amplos se fosse outro personagem
como protagonista”.
Waid já havia citado em declarações
anteriores que, devido a esta natureza reservada da protagonista, a narrativa
não faria uso das caixas de texto em primeira pessoa muito utilizadas em sua
fase em Demolidor. Waid explica que logo na primeira edição teremos um
embate entre a espiã russa e a agência de inteligência da Marval, a
S.H.I.E.L.D.
Nós
começamos oito meses após os acontecimentos do volume anterior de Black
Widow com Nat fugindo da S.H.I.E.L.D. e em uma missão que ela não está
exatamente entusiasmada em cumprir.
Fonte:
Terra Zero
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