Li Batman #620-625, do encadernado Batman: Broken City, com roteiro de Brian
Azzarello e desenhos de Eduardo Risso, e farei breves comentários das edições.
Edição #620: Batman investiga a morte
de Elizabeth Lupo, irmã de Angel Lupo, que gerencia seus negócios ilícitos com
desmanche de carros roubados.
Edição #621: Enquanto perseguia Angel,
Batman se depara com uma cena que conhece bem – após ouvir dois tiros, o
Cavaleiro das Trevas vê um garoto sozinho, agachado ao lado dos corpos de seus
pais, assassinados. Uma pista leva o Batman até o bairro oriental de Pequena
Tóquio, onde trabalha o antigo parceiro de Angel Lupo.
Edição #622: A ida até Pequena Tóquio
não foi bem-sucedida, ao contrário, quase tirou a vida do Homem-Morcego. Sua
próxima investida foi contra Oswald Cobblepot, o Pingüim, onde descobre dois
possíveis nomes relevantes. Depois de quase ser baleado, o Vigilante de Gotham
parte pra cima de Scarface.
Edição #623: Batman retorna à Pequena
Tóquio, onde conhece Hiroshima e Nagazaki, uma nova dupla que está tentando se
estabelecer no submundo de Gotham. Ao que parece, embora muitos na cidade
estejam atrás de Angel Lupo, talvez ele não tenha sido o mandante do
assassinato de sua irmã.
Edição #624: Depois de ler um artigo
contando mais detalhes sobre a morte de Elizabeth e ao confrontar o Crocodilo
novamente, Batman descobre que estava seguindo uma pista certa mas pelos
motivos errados.
Edição #625: Enquanto enfrentava
Hiroshima e Nagazaki, o Batman finalmente encontra Angel Lupo. A aparição do
Ventríloquo conclui a última peça do quebra-cabeça montado desde o início das
investigações sobre a morte de Elizabeth Lupo. Porém, um chamado inesperado do
Asilo Arkham deixa o Homem-Morcego em dúvida sobre o final desse caso.
O escritor Brian Azzarello nos
apresenta uma versão mais cínica e sarcástica do Batman, naquilo que seria
apenas mais um caso a se desvendar. No decorrer da trama, o escritor vai
deixando pistas de seu verdadeiro intento, que é revelado nas últimas páginas,
e o título “Cidade Quebrada” passa a ter um significado mais pessoal, inerente
à Batman/Bruce Wayne, o(s) verdadeiro(s) protagonista(s). O estilo noir tanto
dos desenhos de Eduardo Risso quanto do estilo narrativo, lembram os clássicos
de detetives, nos levando até os lados mais sombrios da cidade e do ser humano.
Leitura altamente recomendada.
Por
Roger