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Quem é o Capitão Marvel?


Todo mundo acha que conhece o Capitão Marvel. O problema não é que as pessoas não conheçam. É que elas acham conhecer, então quando encontram outra pessoa que também acha que conhece, a discussão pode ficar feia. É sério, dia desses presenciei um verdadeiro embate entre dois camaradas discordando sobre o super-herói dos gibis Capitão Marvel. Como geralmente acontece, olharam para mim, o “especialista” em quadrinhos para eu dar um veredicto. Eles ficaram aturdidos quando eu respondi que... AMBOS tinham razão! Afinal, sim, existe MAIS DE UM Capitão Marvel!

Não sabia, leitor? Para não restar dúvida, vou contar essa história desde o princípio... Em 1940, durante a chamada “Era de Ouro dos Quadrinhos”, apareceu no número 2 de uma revista chamada Whiz Comics, da editora Fawcett, o Capitão Marvel clássico: aquele sujeito que vestia uma roupa vermelha, com um trovão como símbolo no peito, e uma pequena capa branca com bordas amarelas.

O Capitão Marvel era uma resposta ao Superman, então o herói mais popular (e rentável) dos gibis. Por isso desde cedo foi um rival do Homem de Aço, ameaçando seriamente as vendas da DC Comics (editora do Super). O Superman fazia sucesso em parte por ser “o mais poderoso dos heróis”, então o Capitão Marvel tinha que ser ainda mais poderoso. Seu apelido era inclusive “O mortal mais poderoso da Terra”, como anunciado em muitas capas. Um detalhe: O Capitão Marvel voou antes do Superman. No início, Superman não era capaz de voar, apenas dar grandes saltos. Esse negócio de alguém voar, e sem asas, é uma incongruência científica, e os autores originais do Superman sempre tentaram explicar os poderes originais do Homem de Aço (que não eram tantos quanto hoje em dia) de forma científica. O Capitão Marvel não tinha esse problema: seus poderes eram oriundos da magia, portanto não precisavam de explicação! E foi pelo Capitão Marvel voar que a DC foi obrigada a fazer o Superman voar também, para não perder o apelo.

Já que falei dos poderes, melhor recapitular a origem propriamente dita do herói: um dia o jovem órfão Billy Batson é atraído para uma sala oculta nos túneis do metrô, onde descobre o Mago Shazam, que anuncia que ele foi escolhido para ser seu sucessor na defesa da humanidade. Assim, toda vez que Billy pronunciar seu nome, a palavra Shazam, ele se transformará num individuo adulto e completamente diferente, com superpoderes. Shazam é um anagrama com as iniciais dos deuses que conferem as virtudes e poderes do herói: a sabedoria de Salomão, a força de Hércules, a resistência de Atlas, o poder de Zeus, a coragem de Aquiles e a velocidade de Mercúrio.

Sendo Billy apenas uma criança, talvez esse tenha sido o grande segredo da enorme popularidade que o herói teve nos anos 1940. Os leitores de gibis eram majoritariamente meninos de idade similar. Finalmente havia um super-herói que poderia muito bem ser um deles na sua identidade secreta. Imagine com apenas uma palavra mágica uma criança se tornar no mortal mais poderoso da Terra... A popularidade do Capitão Marvel ultrapassou os gibis e ele ganhou um seriado de cinema de muito sucesso, que impulsionou sua fama pelo mundo.

Tentando tornar a franquia ainda mais lucrativa, a Fawcett estimulou a criação de parceiros para o herói, bem ao gosto do que já acontecia com outros personagens. Assim, apareceram Mary Marvel, a irmã do Capitão, e o Capitão Marvel Júnior, o caçula do grupo. Ambos se tornaram tão populares que ganharam suas próprias revistas. Um dos colecionadores do Capitão Marvel Júnior, aliás, era um jovem de Memphis, Tennesse, chamado Elvis Aaron Presley, que anos mais tarde iria até criar uma roupa baseada no seu herói de infância preferido, além de adotar até um corte de cabelo semelhante! Numa estranha simbiose, anos mais tarde, o Capitão Marvel Júnior é que seria fã do Elvis, nos quadrinhos.


As histórias do Capitão Marvel, de fato, eram bem ingênuas, e orientadas para a criançada, enquanto o Superman flertava muito com o mundo adulto, apesar de ser também uma revista infanto-juvenil. No fim das contas, a DC se viu ameaçada pelas vendas do concorrente e entrou com um processo acusando a Fawcett Publications de plágio. Segundo eles, o Capitão Marvel era uma cópia do Superman.

Eles basearam seu processo em três pontos: 1) Ambos os personagens eram os seres mais fortes do mundo; 2) Ambos os personagens eram jornalistas na sua identidade secreta (o jovem Billy era radialista); 3) Os arqui-inimigos principais de ambos eram cientistas malignos carecas! (Superman tinha Lex Luthor enquanto o Capitão Marvel enfrentava o Dr. Silvana). 

Ao contrário do que muita gente pensa, e divulga por aí, a DC NÃO GANHOU o processo. O que aconteceu é que no fim dos anos 40 as revistas de super-heróis perderam popularidade e passaram a vender cada vez menos. Enquanto a DC (que na época se chamava National Periodics) soube entrar na onda e lançar gibis que eram moda naquela época, de western, romance, ficção científica e terror, a Fawcett não conseguiu se renovar. E mesmo nos anos 50, Superman, Batman e Mulher-Maravilha continuaram vendendo o suficiente para serem publicados, foram os únicos heróis que não caíram no “limbo”, como chamamos o lugar para onde “vão” os heróis esquecidos.

A Fawcett ficou sem dinheiro para pagar os advogados e decidiu desistir, dando ganho de causa para a DC, que ficou com os direitos do Capitão Marvel e família para pagar as custas. E o que a DC fez com o personagem? Ora, o colocou na geladeira, afinal ele era supostamente um “plágio” do Superman!

Ironicamente, além do voo, com o tempo o Capitão Marvel foi influenciando mais coisas no Superman. Foi criado o Superboy, uma versão infantil do herói (assim como o Capitão Marvel Júnior também era uma versão infantil do Capitão Marvel) e nos anos 50 apareceu a Supergirl, prima do Superman (detalhe: ela foi criada por Otto Binder, também roteirista de histórias clássicas do Capitão Marvel na Fawcett).

- O CAPITÃO MARVEL... DA MARVEL!


O Capitão Marvel original então entrou no “limbo dos super-heróis”, e era basicamente um personagem já esquecido nos anos 60. Foi nessa época que apareceu uma editora chamada justamente de MARVEL Comics, e que estava fazendo sucesso com personagens como Quarteto Fantástico, Homem-Aranha, Incrível Hulk, Capitão América, Thor, Homem de Ferro, Vingadores, entre outros. Stan Lee era o criador da maioria desses personagens, e a todo o momento apresentava uma novidade. Corria o ano de 1967 e os leitores estavam na expectativa por uma nova criação.

Ora, alguns dos personagens criados por Lee eram reformulações de conceitos antigos. O Tocha Humana, membro do Quarteto Fantástico, por exemplo, era uma nova versão, de um herói antigo dos anos 40, que também havia caído no esquecimento. O Demolidor (Daredevil) também era exatamente o mesmo nome de um personagem da Era de Ouro que havia sido esquecido - embora Stan Lee tenha apenas se apropriado do nome, já que os personagens eram bem diferentes se comparados. Da mesma forma O Anjo, dos X-Men, era baseado num vigilante dos anos 40, com nenhuma semelhança entre si, a não ser o nome; Ka-Zar, o selvagem, era outra reformulação de um herói dos pulps dos anos 30; e o próprio Homem-Aranha entra nessa lista, Stan Lee disse que a primeira inspiração para a criação veio da série de pulps The Spider, que era um vigilante sem poderes, na verdade um verdadeiro plágio do Sombra (e que influenciou inclusive a criação do Batman). Claro que o Homem-Aranha não tem nada a ver com The Spider, a não ser o Aranha no nome. Mas isso dá uma ideia de onde vinham as ideias de Stan Lee.

Nós temos uma editora chamada Marvel. Logo, porque não criar um novo herói chamado Capitão Marvel? O próprio Stan confessou anos mais tarde que só criou o personagem para registrar uma revista chamada “Capitão Marvel” antes que alguma outra editora o fizesse. Se era pra ter uma revista chamada Capitão Marvel que ela fosse da Marvel!

O novo herói foi apresentado numa “revista teste” chamada Marvel Super-Heroes onde personagens faziam seu debuts, e se vendessem bem ganhavam revista própria (e o único que ganhou revista foi justamente o Capitão Marvel). No número 11 era contada sua origem: Mar-Vell (com hífen e dois Ls) era um alienígena, CAPITÃO (aí se explica o nome) de uma expedição Kree (o nome da raça de aliens) que tinha como missão estudar a Terra, descobrir suas fraquezas, suas defesas e se seria vantajoso para o Império Kree anexá-la. Mar-Vell então se infiltra entre os terrestres, e após intervir num ataque a uma base aérea enfrentando um supervilão, as pessoas acreditam que ele é um novo super-herói. A imprensa não entende seu nome direito, e assim Capitão Mar-Vell acaba virando... Capitão Marvel!

Com o tempo, Mar-Vell simpatiza com os terrestres e fica contra que o Império Kree. Como resultado, ele é exilado pela Inteligência Suprema Kree, governante dos Krees, para a Zona Negativa, uma outra dimensão, paralela a nossa. Mas o Capitão Marvel acha uma forma de escapar, mesmo que temporariamente: através de “nega-braceletes” ele pode trocar de lugar com quem se disponha a usá-los no nosso universo.

Então ele se comunica telepaticamente com Rick Jones, ex-parceiro do Hulk e do Capitão América, além de membro honorário dos Vingadores, e esse passa a usar os tais braceletes. Toda vez que Rick bate os braceletes, ele vai para a Zona Negativa, e o Capitão Marvel vem para nosso Universo. Depois do Capitão Marvel enfrentar o problema da vez (geralmente um supervilão) ele bate os braceletes de novo, para que Rick possa tocar sua vida “normal”.

Como Rick Jones é um adolescente (embora não mais um menino), de certa forma, assim se trazia de volta o conceito de transformação original entre Billy Batson e o Capitão Marvel. Embora Mar-Vell seja um personagem interessante (na verdade, um dos meus preferidos da Marvel), nunca foi um sucesso comercial. Sua revista acabou cancelada por baixas vendas, no final dos anos 70. A Marvel tanto não acreditava mais no personagem que quando o artista Jim Starlin teve a ideia de fazer uma história em que ele morre de câncer, para mostrar que um super-herói poderia também ser vítima da terrível doença, os editores aceitaram, e assim nasceu A Morte do Capitão Marvel, uma graphic novel publicada em 1983, que até hoje é um dos clássicos da editora.

Na verdade, o Capitão Marvel sempre foi um “personagem cult” entre os leitores. Vale lembrar que o grande arqui-inimigo do herói foi ninguém menos que Thanos, que começou a brilhar de verdade nas suas páginas. Toda a saga de Thanos e o Cubo Cósmico foi uma história do Capitão, onde os Vingadores foram meros coadjuvantes. No entanto, a história é tão boa que deve ser justamente a base do próximo filme da equipe nos cinemas.

- A VOLTA DO ORIGINAL!


Com a Marvel publicando outro Capitão Marvel é que a DC percebeu o erro que tinha cometido em manter o personagem na geladeira. Os super-heróis haviam voltado a ficar na moda no fim dos anos 50, e a Marvel cresceu justamente no boom dos anos 60 (a chamada “Era de Prata dos Quadrinhos”). Foi assim que em 1972 eles bolaram um jeito de trazer o Capitão Marvel original de volta.

Mas como fazer se a revista “Captain Marvel” já era publicada e registrada pela Marvel? O jeito era criar uma revista com outro nome, e foi assim que nasceu Shazam! Dentro da revista, no entanto, o herói ainda era chamado de Capitão Marvel, sendo Shazam apenas a palavra mágica pela qual ele se transformava.

Nos anos 70 houve um interesse renovado pelo personagem, que culminou numa série capenga de televisão (que o pessoal das antigas deve lembrar), e numa outra série de desenhos animados, essa mais fiel ao original (e por onde eu e muita gente da minha geração conhecemos o Capitão Marvel na verdade).

Apesar de ser publicado agora pela editora do Superman, o Capitão Marvel continuava sendo o mortal mais poderoso da Terra. É que eles habitavam “terras diferentes”. A DC então dividia seu universo em múltiplas terras, sendo que a do Capitão Marvel era a “Terra-S” (nem preciso explicar da onde veio o S, certo?) onde ficava toda a Família Marvel e também outros personagens esquecidos da Fawcett (como Homem-Bala e Mulher-Bala, o mago Íbis, o agente secreto Espião-Mestre, e outros que nem eu lembro agora).


No entanto, em 1985, com a saga Crise nas Infinitas Terras, a DC limou as múltiplas terras, e o Capitão Marvel passou a fazer parte do mesmo universo do Superman. Nunca ficou bem claro quem era mais poderoso, embora eles tenham se enfrentado algumas vezes. Vale lembrar que uma das fraquezas do Superman é ser tão vulnerável à magia quanto qualquer pessoa, e os poderes do Capitão são fundamentalmente mágicos. Na saga que se passa num futuro alternativo, O Reino do Amanhã, o velho “fraldinha” (um dos apelidos que os fãs deram ao vermelhão) dá uma surra no Homem de Aço, que só não perde a parada, porque Marvel sacrifica sua vida para salvar os demais super-heróis de um ataque nuclear.

- OS OUTROS CAPITÃES MARVEL... DA MARVEL
Em 1983, Mar-Vell estava morto, mas a Marvel continuava sendo dona dos direitos de publicar uma revista chamada “Captain Marvel” se quisesse. Foi assim que em 1984 surgiu a nova Capitã Marvel (como em inglês não existe distinção entre feminino e masculino para a palavra Captain, o nome do personagem continuava sendo o mesmo).

Mônica Rambeau é uma afro-americana que recebeu seus poderes num acidente e logo de cara é aceita como uma super-heroína em treinamento pelos Vingadores. Seu poder básico é poder se transformar em qualquer forma de luz e viajar nessa velocidade - se tornando na personagem mais veloz dessa editora, aliás.

Muita gente acredita que ela foi criada apenas para preencher “cota” racial na equipe, mas seja como for, ela chegou a ser líder do grupo por um breve período, até que saiu das fileiras dos Vingadores em 1987, aparecendo esporadicamente em outros títulos, além de ter tido uma minissérie.

Com o nome “Capitão Marvel” quase esquecido, foi que o roteirista Fabian Nicienza conseguiu aval dos editores em 1992 para criar um novo herói com este nome. Ele seria basicamente uma nova versão do original, com poderes parecidos. Afinal, Genis-Vell era filho do próprio Mar-Vell, o Capitão Marvel original da Marvel. O personagem já havia sido apresentado nas páginas da revista do Surfista Prateado, usando o nome Legado, para depois, finalmente na sua própria revista, adotar a alcunha do pai (só que ao contrário dele, não era um legítimo Capitão, que era uma patente militar, mas enfim...).


A primeira revista de Genis só durou seis edições, de tão ruim que era. Bom, eram os anos 90. Mas a Marvel não desistiu do personagem. No fim dos anos 90, na maxissérie Vingadores Eternamente, Genis reaparece agora reformulado, com um visual ainda mais parecido com o do pai (embora com um corte de cabelo mais moderno). Ele se funde a Rick Jones, parceiro do Capitão Marvel Pai, para salvar sua vida, e assim voltamos ao lance de bater os braceletes para trocar de lugar.

Rick Jones sempre foi um dos personagens mais carismáticos da Marvel, e é graças a ele que a nova revista do Capitão Marvel dura mais que a anterior (ironicamente vale lembrar que nos anos 70, o original também passou a vender menos quando Rick Jones se separou dele). Genis teve mais 60 edições, divididas em dois volumes (o primeiro com 35, o segundo com 25 edições).

Finalmente separado de Rick Jones, Genis decidiu mudar seu nome para Fóton e tentar não seguir mais as pegadas do pai. Virou membro da equipe Thunderbolts, somente para morrer de forma ambígua e fria, pelas mãos do próprio Fabian Nicieza.

Por um curto período de tempo, Philla-Vell, a irmã de Genis, foi a Capitã Marvel. No entanto, ela morreu também (eita família azarada. ou será que o nome que dá azar?).

A mais recente Capitã Marvel é velha conhecida dos leitores: Carol Danvers aparece nos gibis desde a primeira aparição do Capitão Mar-Vell original, primeiro como semi-interesse romântico, depois, nos anos 70, virou uma “versão feminina” do herói, chamada Ms. Marvel.

Ms. Marvel é um dos membros mais recorrentes dos Vingadores, e já teve duas revistas próprias. Agora ela adota um novo uniforme, um novo corte de cabelo, e passa a se chamar CAPITÃ, em homenagem ao homem que a inspirou a entrar na vida de heroína. É essa a revista CAPTAIN MARVEL que vem sendo publicada atualmente nos Estados Unidos.

- E O ORIGINAL AGORA SE CHAMA... SHAZAM!
Apesar de ter tido uma revista que teve certa “apreciação cult” nos anos 90, no fim Power of Shazam! foi cancelada por baixas vendas, e o Capitão Marvel e sua família ficaram meio de lado no Universo DC, não passando de meros coadjuvantes.

O herói fez parte por algum tempo da Sociedade da Justiça da América até o evento Crise Infinita, onde o Mago Shazam morre, e Billy é chamado para ocupar seu lugar na Pedra da Eternidade, afinal, ele havia sido escolhido justamente para isso, para ser seu sucessor... Em consequência disso, ganha um visual ainda mais envelhecido e diferente, com longos cabelos e roupa branca.

Então quem será o protetor da Terra no seu lugar? Sobra justamente pro Capitão Marvel Júnior, Freedy Freeman, astro da maxissérie Os Desafios de Shazam!, onde ele tem que recuperar seus poderes. No final ele ganha o uniforme vermelho e o penteado “A La Elvis” dos anos 70, mas adota o nome de Shazam! Enquanto isso, a pobre Mary Marvel, ignorada e abandonada pelo irmão e pelo namorado, acaba virando uma vilã na maxissérie Contagem Regressiva.

Tentando consertar toda essa lambança, o escritor Geoff Johns traz o Mago Shazam de volta, que, revoltado com a forma como Billy conduziu as coisas, tira os poderes de todo mundo, na certa preparando para uma reformulação do herói...


Foi então que em 2011 a DC decidiu REBOOTAR seu universo. Isso significa APAGAR tudo da cronologia, ou seja, todos esses eventos não têm mais importância nas novas histórias. As revistas foram relançadas, com novas origens, com vários heróis adotando novos visuais, e até novas identidades.

O mesmo acabou acontecendo com Shazam. O personagem não se chama mais Capitão Marvel, embora tenha voltado a usar um uniforme próximo do original (com um upgrade pra parecer uma roupa mais mística, lembrando do caráter mágico do personagem). A origem do personagem é recontada, com Billy novamente ganhando seus poderes e se tornando o Shazam. A Warner Bros. (proprietária da DC) já registrou inclusive o nome, e se houver um filme, é dessa forma que o filme, e o herói, serão doravante chamados.

Embora não tenha ganhado ainda uma nova revista própria - suas histórias são publicadas dentro da revista da Liga da Justiça nos EUA - há grandes chances disso acontecer ainda este ano, após a saga Trinity War, onde já foi adiantado que Shazam terá um grande papel. É ver para crer. 

Fonte: HQ Maniacs

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