Mesmo com os planos de Steve Rogers
e Tony Stark em expandir os Vingadores para um número estupendo de membros
ativos, não houve como impedir as eminentes catástrofes que estavam para
surgir. Se de um lado boa parte do grupo seguiu numa empreitada rumo ao
espaço para lidar com a situação da letal raça dos Construtores, a parte que
sobrou se viu numa problemática situação ao tentar proteger a Terra contra a
chegada de Thanos. E quando finalmente o Titã descobriu que aquilo que ele
queria estava de fato naquele planetinha azul, ele resolveu descer pessoalmente
para a cobrança. E Raio Negro, o Rei dos Inumanos, estaria o esperando
pessoalmente para dar a resposta.
Com isso, o Conselho se dividiu.
Ronan foi chamado de volta a Hala pela Inteligência Suprema. J’son, depois de
ter tentado um dialogo mal sucedido com os Construtores e que causou a vinda
deles em Beemote, deixou o Conselho sem explicações. Restou a Supremor confiar
na boa fama de líder do Capitão America e executar o plano para sua revanche.
Enquanto parte da tropa atacava os
inimigos, Rogers mandou uma equipe de seus Vingadores se teleportar para
uma das grandes belonaves da frota dos Construtores, chamada de Matadora de
Mundos, e a usurpar. Foi a grande reviravolta para usar o próprio poder de fogo
inimigo contra si mesmo. Outra equipe liderada por Thor roubou outra espaçonave
inimiga e assim fazer os vilões espaciais recuarem desta vez.
Por fim, Éden levou outros
Vingadores até a nave onde a equipe de Carol Danvers estava sendo feita
prisioneira (mais detalhes disso, você acompanhará na mensal dos Vingadores). E
dentre os resgatados, estava a resposta pra a reviravolta naquele jogo.
Bastou Kevin erguer as mãos e seu poder de Estigma foi simplesmente destrutivo.
Os demais daquela resistência também ergueram o punho e ovacionaram aquela
primeira vitória do grupo.
De volta a Terra, várias
equipes tentavam lidar com as confusões ao longo do planeta. Dos
Thunderbolts a nova equipe de Poderosos Vingadores, todos se levantaram contra
a Ordem Negra e seus embates podem ser vistos nas respectivas histórias mensais.
Já os Illuminatti tinham uma nova incursão para lidar. Mas para o leitor, todas
as atenções do momento devem se voltar para cima de Nova York, onde hoje
flutuava Attilan, pois Thanos veio cobrar seu tributo.
Minutos antes de ele chegar, o
Inumano Maximus abriu um portal para teletransportar todos os cidadãos de
Attilan para longe dali. Até mesmo Medusa partiu. Maximus e Dentinho ficaram,
para garantir que o plano de Raio Negro fosse executado de acordo. E quando o
Titã Louco percebeu que a cidade estava vazia e que algo estava sendo preparado
era tarde demais. Raio Negro tinha sua resposta ao tributo do Titã – Um sonoro
“NÃO” que devastou tudo a frente. E esse grito foi o suficiente para desencadear
o dispositivo de Maximus, que detonou toda Atillan e parte da cidade de Nova
York abaixo.
Nessa terceira edição, a saga começa
a ficar de tão modo grandiosa que se torna até impossível deixar de ler os Tie
Ins das demais revistas para ter ideia plena de todo escopo. Mas todos essas
histórias paralelas tem sido até agora bem agradáveis de se ler e realmente tem
coisas para se acrescentar. E apesar da trama do filho de Thanos ter sido
temporariamente deixada de lado aqui, tivemos um dos momentos clímax da
história com a detonação de Atillan. E este evento que pode parecer apenas
sensacionalista, na verdade é o ponto chave para muitas mudanças que há por
vir. Parte delas você já sacou ao ler as recentes histórias de Vingadores
Secretos aqui.
No mais, a arte de Jerome Opeña e
Dustin Weaver são matadoras. Para quem estava acostumado a vê-lo mais em Thor,
fico depois dessa revistas me questionando porque ele não foi aproveitado antes
nas sagas cósmicas da Marvel. Ele tem uma combinação fabulosa com esse tipo de
cenário de ficção. E Hickman dispensa comentários a esse ponto. Você pode
amá-lo ou odiá-lo, mas tem que concordar que o cara sabe o que tá fazendo.
Por Coveiro
Fonte: Universo Marvel 616
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