Desde meados
da década de 70, clones tem sido um dos principais pesadelos na vida de Peter
Parker. E agora que o Doutor Octopus assumiu seu corpo, o karma envolvendo as
cópias também foi herdado. E como já vimos desde a primeira edição dos
"Superior Spider-man Team Up", o Chacal (outrora o homem conhecido
como Miles Warren) já está bolando um novo plano envolvendo não só o
Homem-Aranha, mas também sua versão genérica escarlate.

Em meio aos
sopapos trocados entre os dois, a confusão aumenta com a chegada de
Aranhas-humanas mutantes. Otto-Parker acha curioso aquelas deformidades e até
conjectura esperar que elas façam seu serviço e eliminem Kaine. Todavia, algo
parece mexer com seus brios internos e no último instante ele salva o seu
"gêmeo". Exauridos do combate, os dois não dão conta quando também
são atacados pelo Chacal, seu novo aliado Carniça e os clones de George e Gwen
Stacy.
Kaine e
Parker só despertam mais tarde no laboratório secreto do Chacal. O vilão revela
seu plano e diz que já coletou novas amostras frescas do DNA de Parker para
realizar novos experimentos. Foi a gota d'água para Kaine, que mesmo sendo um
clone, em termos de força é ele quem é superior e consegue se livrar das armas.
Na confusão do combate, Otto-Parker também se liberta, mas ao invés de ajudar o
Aranha Escarlate sua única intenção ali é destruir as amostras de seu DNA
coletadas.
Promovendo
uma grande explosão, o Homem-Aranha Superior consegue seu intento e põe a vida
de todos em risco. De modo duro, ele se nega a salvar aquela cópia da Gwen
Stacy e chama todos os clones de Monstros. A clone acaba preferindo morrer a
ser salva por Kaine e isso provavelmente mudará pra sempre a relação de Parker
e seu clone. Como lamenta Kaine no final de tudo, ele talvez seja um monstro,
mas era pra o Homem-Aranha ser o herói.
Num epílogo,
temos duas situações mostradas. O Chacal sobreviveu e mesmo sem as amostras do
Peter original, há ainda material do Kaine a se trabalhar. Já de volta a
Houston, O Aranha Escarlate (com sua companheira, que mal fomos apresentados)
tenta retomar a vida como era antes. O problema é que após uma singela situação
no aeroporto (confira nas últimas páginas), a cicatriz cancerosa retorna ao
rosto de Kaine.
Mesmo para
alguém do cacife de Chris Yost, é difícil lidar com essa temática de clones de
maneira que não traumatize o leitor antigo. Esse enrosco envolvendo ainda
versões da Gwen clonada também mexendo com a cabeça de Kaine também não ajuda.
Teve, é claro, uma nota particular no lance do Otto-Parker desdenhando da
situação, mas só. Da arte, no entanto, não há o que se falar. Ponto para o já
aclamado Marco Checchetto na primeira história e também ao In-Hyuk Do K studio
na sequência. Por fim, também resta lamentar o fato de que as histórias do
Aranha-Escarlate descontinuadas aqui no Brasil ainda fazem falta. Mesmo.
Por Coveiro
Fonte: Universo Marvel 616
Fonte: Universo Marvel 616
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