Li
Quarteto Fantástico #60-66, com
roteiro de Mark Waid e desenhos de Mike Wieringo e Mark Buckingham.
Algumas
questões que já foram levantadas ao longo dos anos, mas que retomam com força
total nesse arco, que marca a estreia de Mark Waid nos roteiros. Assuntos como
o verdadeiro motivo que levou Reed a formar o Quarteto Fantástico e a
identidade da Gangue da Rua Yancy. Mais do que isso, o Quarteto Fantástico
sempre foi sinônimo de aventura e ficção científica, e isso não falta quando os
heróis precisam enfrentar uma criatura alienígena de outra dimensão e lidar com
um acidente que pode por em risco toda a cidade. Nesse meio tempo, Johhny
assume um cargo importante na empresa Quarteto Fantástico Ltda.
Mark
Waid se focaliza nos relacionamentos familiares. Desde a primeira edição com
Reed demonstrando seu sentimento de culpa por deixar que seus companheiros
fossem expostos à radiação cósmica, a revelação do quão ruim é toda vez que Ben
cai numa pegadinha da “Gangue da Rua Yancy”, a frustração de Sue achando que
não soube como criar o irmão caçula e a relação pai e filho entre Reed e
Franklin. A essência do que significa o Quarteto Fantástico foi retratado de
forma brilhante, com muita ação e humor. Aliás, na minha opinião, Mark Waid é um escritor muito eficiente quando se trata de mesclar humor com momentos verdadeiramente dramáticos. O escritor prova que o Quarteto é um
grupo com um potencial praticamente infinito de se criar boas histórias.
Leitura imperdível.
A
Panini lançou esse arco no encadernado Quarteto Fantástico – Imaginautas.
Por Roger
5 Comentários
Gostei bastante desse material, se eu não em engano, eu elegi ele como um dos 5 melhores encadernados que comprei e li no ano passado.
ResponderExcluirAlém desse desenhista que era perfeito para desenhar o Quarteto, infelizmente ele faleceu há alguns anos, se eu não estou enganado, saiu na Wizard e tudo.
ResponderExcluirSim Ozy, o Wieringo faleceu, mas deixou uma obra para ser lida e relida. Essa fase do Waid/Wieringo no Quarteto foi "fantástica", sem exageros. O Waid tem uma característica de "pegar" alguma coisa ou alguém que é importante para a mitologia do personagem que ele escreve e dar uma guinada. Ele fez isso com o Demolidor usado o Foggy (não vou mencionar o que é porque não sei se você já leu). E já notei outros trabalhos dele em que ele faz a mesma coisa. Tá certo que no final da sua fase o Waid tenta dar um jeito de voltar ao "normal", mas é interessante ver como ele desenvolve suas próprias "encrencas".
ExcluirRealmente, essa parte de devolver do jeito que achou é a mais triste mesmo.
ExcluirSim, eu percebo que normalmente isso também acontece com as fases do Waid. E também eu li ou ouvi em algum lugar que o mesmo acontece com as fases do Grant Morrison, mas nunca me atentei para isso ainda.
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