Veja a análise do
Planeta sobre Homem-Aranha – Feliz Aniversário, lançado pela Salvat.
Até que, à noite, ele
vai prestar ajuda a outros heróis e acaba se envolvendo numa batalha entre o
Dr. Estranho e Dormammu. Uma das consequências dessa batalha é que os dois
heróis ficam presos num fluxo cronológico temporal, onde o Aranha se vê numa
situação em que ele poderia escolher mudar seu passado, e assim, alterar seu
futuro, que aparentemente será bem sombrio. Para voltar ao presente, o
Homem-Aranha tem que reviver grandes confrontos e situações em sua vida que
sempre exigiram muito dele, e ele acaba enfrentando um dilema que, no fim das
contas, é seu verdadeiro presente de aniversário.
Não é a primeira vez
que Peter Parker vive questões de ordem existencial, principalmente quando se
trata da morte do Tio Ben, mas Straczynski o mostra de modo bem sensível, sem
ser melodramático demais, e ainda com uma dose certa de humor que é
característico do aracnídeo, provando que é um autor que conhece o personagem.
John Romita Jr. é um
artista sem meio termo, amado por alguns, odiado por outros, mas a verdade é
que nesse arco, ele desenhou uma página dupla com o Aranha enfrentando todos os
seus principais (e até secundários) adversários – um belo trabalho na edição
500.
No geral, um belo arco
de histórias, que engloba as edições 57, 58 e 500 a 502, e que vale a pena dar
uma conferida, principalmente se levarmos em conta, que nas edições
posteriores, o autor andou dando umas escorregadas nas histórias do Aranha, até
seu triste clímax em Um Dia a Mais, mas isso é história para outra ocasião.
Por Roger
2 Comentários
depois de conter o Fluxo Cronologico com o Tampax do Estranho Doutor o Aranha ainda tem que ajudar alfaiate de Vilão... antes do Dia do Inferno digo..Um Dia a Mais o Aranha andava com um "Belo Arco" enquanto saltitava e sapecava sua Ruiva favorita Mary Jane!! tudo isso antes do Dia do Mefisto...Marcos Punch.
ResponderExcluirSim, essa foi antes do Mefisto e até antes do que o Straczynski fez com o passado da Gwen. As histórias 501 e 502, em particular foram as que mais gostei. O autor mostrou que entende muito bem do universo e da mitologia do aracnídeo.
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