O Planeta continua a mostrar sua
opinião sobre mais alguns títulos dos Novos 52. Essa é a Parte 6.
Personagem cultuado vindo
diretamente da revista Hellblazer da Vertigo. Constantine já aparecia nos Novos
52 nas histórias da Liga da Justiça Dark, e agora passa a ter sua própria
revista. Na verdade, não sou conhecedor do personagem em seu período na
Vertigo, portanto não farei comparações, mas apenas opinar sobre o que eu li em
sua série solo.
Ele continua manipulador, egoísta e
mentiroso assim como na Liga Dark, e dessa vez acaba tendo que enfrentar as
forças sombrias que ameaçam o universo enfrentando vários magos e feiticeiros
através do mundo. Mas, logo em seguida, ele precisa ajudar a Liga Dark na série
Guerra da Trindade, e depois o Sindicato do Crime em Vilania Eterna, com várias
edições dedicadas à essa saga.
No final da série, ele vai parar na
Terra-2 e até participa na saga World’s End da Terra-2, quando finalmente volta
à sua Terra correta.
Com tanta participação assim, nem
deu muito para analisar o personagem, mas o que eu li, realmente não gostei.
Não recomendo.
2. O Movimento
Jovens com poderes e habilidades
meta-humanas que vivem nos subterrâneos de Coral City, e que combatem o crime e
a corrupção, defendendo os fracos e oprimidos literalmente. São os heróis
“pobres” da DC em ação.
Logo na primeira edição, um a um,
seus membros foram sendo apresentados, enquanto um acontecimento envolvendo
dois policiais corruptos dava o tom de como seria a série.
O título, que teve 12 edições foi um
pouco além dessa simples trama, desenvolvendo bem as personalidades,
relacionamentos e origens de seus principais integrantes. E teve uma boa
participação da Batgirl.
Recomendado. Pena que a Panini
ignorou esse título.
3. A Equipe Verde
Eles são o contrário dos heróis do
Movimento, pois são gênios, cientistas e milionários.
São jovens que desenvolvem vários
tipos de projetos e traquinarias e acabam sendo forçados a usar suas mentes
perspicazes para combater o mal.
No começo, achei a série parecida com
os Fugitivos da Marvel, e até tem alguns elementos e referências, mas tem
personagens carismáticos e que são colocados em situações perigosas, mas que
acabam conseguindo escapar com suas invenções, o que dá um toque de realismo.
O título teve apenas 8 edições, com
viagens no espaço e até a participação do Exterminador.
Recomendado. Pena que a Panini
ignorou esse título. Um simples encadernado com as 8 edições já seria o
suficiente.
4. Larfleeze
Lanterna laranja criado por Geoff
Johns, este ser é pura ganância – ele quer simplesmente TUDO para ele.
Essa série de 12 edições teve
roteiros da dupla Giffen/DeMatteis, a mesma que escreveu a fase cômica da Liga
da Justiça nos anos 80. Então, espere muitas gargalhadas e situações
inusitadas.
Larfleeze parte em busca de seus
pertences, que aparentemente foram todos roubados e acaba se metendo em
aventuras incríveis junto de seu companheiro/mordomo/escravo Stargrave.
Recomendado, mas não leve a sério,
apenas leia e dê boas risadas.
5. Batman e Superman
A série começa com os primeiros encontros
entre Batman e Superman. Foi um título bastante aguardado por fãs e fez muito
sucesso.
Achei o primeiro arco um pouco
difícil de entender numa primeira lida, pois já estava apresentando outras
terras e viagens temporais. O arco seguinte foi bem interessante, e mostrava os
heróis lidando com o mundo virtual, mas achei a execução um pouco complicada.
Com o tempo o título passou a
apresentar as heroínas da Terra-2 (Caçadora e Poderosa) e a revista também teve
um tié-in na saga Superman: Doomed.
Acredito que, desta vez estou indo
contra a maioria, mas não recomendo.
6. Pandora
Nova personagem criada para os Novos
52, durante um bom tempo, especulou-se que Pandora seria uma personagem que, se
os Novos 52 fosse um fracasso, ela seria usada para dar outro reboot na DC,
mas, se era verdade, com o tempo, não foi mais preciso, e sua origem foi
apresentada.
Depois da saga Vilania Eterna, da
qual ela teve uma participação importante, Pandora continuou com suas aventuras
em nosso tempo. Com histórias confusas e mal desenvolvidas, deu a impressão de
que ela era mesmo um personagem que só foi criada como uma válvula de escape, e
que, depois que resolveram dar uma série própria a ela, não sabiam exatamente o
que fazer. Não conseguiram interagir a Pandora com outros elementos ou heróis
dos Novos 52, e nem conseguiram criar tramas e personagens próprios e
carismáticos.
Não recomendo.
7. Superman e Mulher-Maravilha
Excelente estreia com roteiros de
Charles Soule, que procurou desenvolver o relacionamento do casal. Para quem
esperava um foco no romance, a série é recheada de ação e bons diálogos.
Ora enfatizando o universo do
Superman, ora enfatizando o universo da Mulher-Maravilha, o título rende bons
momentos, com tramas não muito complexas. Infelizmente, por se tratar de dois
dos principais heróis do universo DC, a série, logo no início, já teve de
participar da saga Doomed. Em seguida houve a troca de roteirista, mas a série
se manteve num bom nível.
Recomendado
8. Arlequina
Esqueça a Arlequina do Esquadrão
Suicida. Em sua série solo, a psicótica vilã está de mudança, não somente de
cidade, mas no tom de suas aventuras.
Logo no primeiro arco ela descobre
que sua cabeça está a prêmio e precisa descobrir rapidamente quem está por trás
dessa trama, cuja identidade é uma grande surpresa. Para isso, ela conta com a
ajuda de Hera Venenosa.
Além do tom mais leve e louco,
vários novos personagens interessantes são inseridos e a revista consegue
manter um bom nível.
Recomendado.
Semana que vem tem a Parte 7, não
percam!
Por Roger
4 Comentários
Constantine foi um que eu gostei bastante na verdade, não pelas histórias em si mas acho que o personagem foi bem adaptado para os novos 52.Porem entendo a sua opinião.
ResponderExcluirPs:Laflleze é um dos melhores na minha opinião, bom demais.
Ps2:Desculpe a demora para comentar, estava sem internet.
Gostei do Constantine na Liga Dark, mas na revista solo, realmente achei meio confuso, e acabei não gostando. Quero ler alguma coisa da época de Hellblazer.
ExcluirE também ler essa nova série dele depois de Convergence. Assisti ao seriado do Constantine, e gostei. Pena que cancelaram.
Sim, dei muita risada com o Larfleeze, principalmente aquele assistente dele.
Opa, nunca é tarde, e você já tem cadeira VIP por aqui! Valeu pela força!
CONSTANTINE: Tentei ler a primeira edição a bastante tempo atrás, mas realmente não consegui. O sentimento da DC tendo que ter o seu "Doutor Destino em ação no universo tradicional" me impediu.
ResponderExcluirO MOVIMENTO: Nem mesmo sabia da existência dessas. Tô sempre a procura de novos títulos que sejam mais undergrounds, essa, bem como as do riquinhos, parecem ser bem interessantes. (Além de ser um tapa na cara sempre de quem fica dizendo que a DC só tem uma trindade).
LARFLEEZE: Cheguei a ver esse personagem só uma vez, durante a saga que o Luthor buscava o Anel Negro (Que pretendo reler). Também desconhecia esse título.
BATMAN & SUPERMAN: Tem uma cena excelente que mostra o Bruce Wayne a paisana, estilo "Ano Um" enquanto vê o Clark separar uma briga de garotos. Mas não passa disso, o enredo é muito fraco, um potencial desperdício a arte do Jae Lee, logo depois eu tive esperança que ia melhorar, ai vem um dos arcos mais ridículos que eu vi na vida, que é o Mongul vindo, Super-Homem e Batman em um jogo online de video game... Não, não, não. Foi o Grek Pak que fez isso? Pensar que um dia esse cara escreveu obras de arte como Magneto -- Testamento e agora faz isso para pagar as contas...
PANDORA: Só sei que nada sei sobre ela. Haw haw
SUPERMAN & MULHER-MARAVILHA: Não li, mas acho meio desnecessário. Deviam cortar muitos títulos derivados da trindade e dar chance pra novos projetos.
HARLEY: Ainda não li, tô até com ela no meu pen driver, os desenhos são brutais, tenho boas expectativas, apesar de que o Douglas Joker desceu o pau tempos atrás.
A DC lançou vários títulos nos Novos 52 fugindo um pouco da mesmice, mas a maioria não vende infelizmente, e são logo cancelados. O lado bom é que dá para ler tudo como uma história fechada.
ExcluirSim, o Greg Pak conseguiu fazer aquela história fraquíssima dos videogame, sem pé nem cabeça, é o mesmo que fez aquela obra-prima do Magneto Testamento, e que está fazendo um bom trabalho em Action Comics também.
No caso da Pandora, pode ficar sem saber mesmo, não vai fazer falta...hehehe. E pensar que ela seria uma personagem central para todo esse universo dos Novos 52...
No caso do Superman e Mulher-Maravilha eu gostei dos roteiros do Charles Soule, que aliás tenho gostado muito dos trabalhos dele.
Da Arlequina eu gostei, é descompromissado mas dá para ler tranquilamente.