Mortes e clones sempre rondaram a vida do
Homem-Aranha desde seus primórdios. Sendo assim, o atual roteirista do teioso -
Dan Slott - achou que depois de tamanhas reviravoltas após sagas tão
audaciosas, poderia fechar esse ano com The Clone Conspiracy, a saga que ele,
juntamente com Jim Cheung, pretende chacoalhar mais uma vez a vida do herói
aracnÃdeo.
Em entrevista ao Comic Book Resources, Dan Slott
disse que "sabemos o quão
divisor entre os fãs os clones são, e nós vamos mandar ver nisso. Vamos tentar
manter o termo clone por um tempo e esse vai ser o coração da ideia, e nós
vamos minar isso com todo medo e tremor que pudermos".
O editor aracnÃdeo, Nick Lowe, disse que o roteirista andou estudando a fundo tudo o que se sabe dos clones até agora e até mesmo tentando entender a essência do que é ser um clone no mundo de hoje, algo que já não é mais tão exclusivo da ficção cientÃfica: "Quando é que um clone deixa de ser uma coisa falsa para ser algo real como nós somos? O que isso significará pra morte? Essa será mais uma história sobre o sentido da morte do que sobre clonagem".
O editor aracnÃdeo, Nick Lowe, disse que o roteirista andou estudando a fundo tudo o que se sabe dos clones até agora e até mesmo tentando entender a essência do que é ser um clone no mundo de hoje, algo que já não é mais tão exclusivo da ficção cientÃfica: "Quando é que um clone deixa de ser uma coisa falsa para ser algo real como nós somos? O que isso significará pra morte? Essa será mais uma história sobre o sentido da morte do que sobre clonagem".
"Muito da
minha fase é sobre a premissa impossÃvel que ele colocou pra si de que ninguém
mais deve morrer e de ele tentando lidar quando alguém morre. Na última edição
do último volume do Espetacular Homem-Aranha, ele está evoluindo. Ele percebe
que isso é impossÃvel e não pode atingir essa meta de que ninguém vai morrer,
mas de qualquer modo, ele vai fazer tudo que é possÃvel para impedir isso. O
personagem foi desta premissa para algo com mais nuances. Mas agora, ele se
deparar com o fato de que vive neste mundo, que nas histórias em quadrinhos as
pessoas podem voltar a vida" colocou Slott.
E como era esperado, um dos vilões principais dessa
saga é o Chacal, que o Dan Slott já trabalhou bem anteriormente em algumas
edições. Contudo, para essa saga, Miles Warren mudou. De um insano com ares
mais parecidos com o descontrolado Coringa, ele passa a ser alguém mais voltado
para o que a tecnologia que ele criou pode fazer. Ele vai testar os limites
dela e agora atenderá um tipo de complexo quase divino da coisa. "Se você pudesse trazer alguém amado de volta
à vida, faria isso? Ou se pudesse livrar a pessoa amada de uma morte certa,
faria isso? É algo que nubla bastante a linha entre herói e vilão e torna as
questões que eram preto e branca um tanto com escalas de cinza" disse
Nick Lowe.
O editor também comentou que, pela maturidade da
história e de requerer elementos que precisariam ser trabalhados em mais
páginas além do que conteria numa revista mensal, pediu para The Clone
Conspiracy ser tratado como um evento à parte. E funcionou ainda mais quando
pôde contar com a arte aclamada de Jimmy Cheung. Mas ainda assim, Lowe comentou
que esse será um evento mais focado no Peter e, portanto, não deve aparecer
tantos outros personagens da editora como aconteceu com Ilha das Aranhas ou
Aranhaverso. E isso vale até mesmo para aqueles ligados ao universo do Amigão
da Vizinhança.
O foco da história será todo em São Francisco ,
seguindo um caminho que destoa da escala global que o Homem-Aranha estava
tomando nesta nova fase após as Guerras Secretas. A minissérie que terá cinco edições
deve contar com a arte plena de Cheung em todas as páginas internas, e tudo
começa com o lançamento da edição #1 agora em outubro!
Fonte:
Universo Marvel 616
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