Veja
a análise do Planeta Guerras Secretas – Guerra Civil, escritor por Charles
Soule e desenhos de Leinil Francis Yu, lançado pela Panini.
Sinopse:
A
Guerra Civil dividiu os maiores super-heróis do Universo Marvel. Mas, neste
domínio do Mundo Bélico, a guerra nunca acabou. O país foi literalmente
dividido ao meio: de um lado, a nação do Ferro, liderada por Tony Stark; do
outro, o Azul, sob a tutela de Steve Rogers. Mas um incidente durante uma
reunião de paz pode reacender o conflito! De que lado você está?
Análise:
Antes
de qualquer coisa, é bom lembrar que na época do lançamento de Guerras
Secretas, o editor Tom Breevort disse que todos os tie-ins, embora levassem os
títulos de grandes sagas que marcaram a Marvel, os autores teriam total
liberdade de escolhas e adaptação das histórias. Deixarei esse lembrete em
todas as minhas análises de Guerras Secretas.
Dito isso, A Guerra Civil neste domínio jamais
terminou e agora os EUA estão divididos em Ferro ao leste, para os que apóiam o
Presidente Tony Stark, e em Azul ao oeste, região liderada pelo General Steve
Rogers. Miriam Sharpe, mãe de um dos filhos que morreu no evento que
desencadeou a guerra, e que mora entre as divisas, propõe que os dois líderes
se reúnam para um acordo de paz e reunificação das terras. Mas, durante as
negociações, é baleada e morta por alguém que se encontrava no lado oeste, o
problema é que o alvo parecia ser Steve Rogers. Este foi o estopim que delineou
a trama até o seu clímax. Charles Soules manteve um clima de suspense à medida
que as questões eram resolvidas sobre a identidade do atirador, o verdadeiro
responsável por trás de tudo e outras coisas mais. A ação sempre esteve
presente, mas sem abrir mão das motivações e escolhas de cada lado. Quando a
história parecia encaminhar para um final um tanto quanto decepcionante, eis
que o ato final conseguiu recuperar o nível do bom início. É o tipo de história
que levanta boas e saudáveis discussões. Leitura altamente recomendada.
Por Roger