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Especial do Planeta DC: Superman – O Homem de Aço de John Byrne [ATUALIZADO]

(ATUALIZADO) Esse arco foi lançado pela DC Comics Coleção Graphic Novels pela Editora Eaglemoss, edição #8, 184 páginas, R$ 34,99.




Minissérie em seis edições lançada pós-Crise nas Infinitas Terras que teve como objetivo reformular a origem do Superman e seu universo. Em O Homem de Aço, John Byrne lançou a base para desenvolver novos conceitos não somente para o herói, bem como para os personagens importantes e até mesmo secundários que faziam parte da sua mitologia.


Começando em Krypton onde somos apresentados ao planeta natal do Superman e a seus pais Jor-El e Lara, e vemos a preocupação do autor em dar explicações convincentes dos poderes e das fraquezas que seu filho Kal-El teria na Terra.

Já em Smallville acompanhamos a infância e juventude de Clark Kent, vivendo os desafios e conflitos por ser uma pessoa “diferente” das demais, e descobrindo que não é filho natural dos Kent, mas foi enviado à Terra num foguete.

Depois de se mudar para Metrópolis, consegue um emprego no Planeta Diário e é apresentado a vários personagens importantes como Perry White, Lois Lane, Jimmy Olsen e Lex Luthor, que desde o início já deixa claro uma animosidade para com o Homem de Aço, inclusive Lex é preso nessa minissérie, o que acaba aumentando ainda mais o ódio de Luthor. Um outro ponto interessante é que Luthor ainda não está completamente calvo.

A edição #5 traz uma das histórias mais sensíveis dessa série, onde Bizarro – um clone do Superman criado pelos laboratórios de Lex Luthor – pode ser considerado o personagem principal, com um final emocionante envolvendo a irmã cega de Lois – Lucy Lane.

Uma outra boa mudança foi a forma como Superman e Batman se encontraram pela primeira vez em Gotham, estabelecendo uma amizade entre os dois focado mais no respeito, bem diferente do que na época pré-Crise.

Na última edição vemos Kal-El descobrir sua verdadeira origem e um momento bastante sublime de boa interação entre Clark e Lana Lang.

Enfim, um recomeço empolgante com muitas opções a serem exploradas na série mensal que viria a seguir. Embora no decorrer dos anos, alguns elementos acabaram mudando, para muitos, Superman – O Homem de Aço foi a origem definitiva do herói de aço.
Uma leitura obrigatória.

Por Roger


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10 Comentários

  1. E os leitores que presenciaram e os mais novos que nem sabiam da existência desta obra bem que mereciam ter um encadernado em capa dura. Não entendo como algo que venderia muito fica esquecido. Se fosse Alan Moore já estaria nos planos, parece que só tem material dele para publicar. Nada contra este autor pois gosto dele, mas ficamos chateados pois existe tanto material bom que fica ao relento. Grandes Heróis Marvel e Super Powers são exemplos do que poderiam ser republicados. Fica a dica para quem quiser pesquisar.

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    1. Concordo 200% com você! Nada contra o Alan Moore ou o Grant Morrison, mas a Panini poderia pensar um pouco mais nos leitores e menos neles mesmos.
      Mesmo que seja em quantidade limitada, mas acredito que venderia bem materiais assim.

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  2. Eu fiquei de ler esse quadrinho, mas na época acabei lendo "Para o Homem que Tem Tudo" do Moore e fiquei com a mente fechada para ler alguma outra coisa do Super-Homem, dado as reflexões que eu tinha ficado, e ainda fico. Li muito pouco do Byrne, só uma história ou outra da Mulher-Hulk que ele fazia, mas não cheguei a acompanhar os X-Men que ele desenhava, material sempre mencionado em qualquer discurssão envolvendo o nome dele, ou mesmo o Quarteto Fantástico (que tiraram o Coisa e colocaram a Mulher-Hulk?!).

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    1. Vamos dizer que, em comparação com essa história do Alan Moore, a fase do Byrne é mais "pop". Mas o grande mérito dele foi ter praticamente recriado toda a mitologia do Super para aquela época. Para leitores novos foi um excelente momento para conhecer esses personagens e suas riquezas. Um Superman um pouco mais "vulnerável" do que sua fase pré-Crise, com os conflitos que uma pessoa com seus poderes poderia ter, no início de "carreira".

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  3. Para mim é uma das melhores reformulações feitas para um personagem na época pós-crise em 1986 e um dos melhores arcos de origem escritos para o Superman. John Byrne é do tipo "Ame-o ou deixe-o", muitos adoram seu estilo e argumentos e tantos outros detestam, porém esse arco se destaca como um das melhores sagas de origem por não só apresentar o Superman para uma nova geração de leitores como dar a ele uma nova essência mais humana e falível que agradou aos leitores mais antigos. Clássico da DC dos anos 80 que merecia uma edição capa dura já há muito tempo.

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    1. De fato Giulianno, embora com relação aos roteiros, eu ainda sinto uma leve diferença (para melhor) no modo como o Byrne escreveu a Tropa Alfa em comparação com suas outras obras como o próprio Superman, Quarteto, etc. Acho que pelo fato dele ser canadense, e a Tropa ter sido sua criação, é natural que isso tenha acontecido. E parabéns para a Eaglemoss. Sinceramente, a Panini tem vários méritos, mas dessa vez deixou a desejar.

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  4. Eu não estou conseguindo comprar esses troços!!!!!!!!
    Ps:E nem é por causa do dinehiro$$$$$$$$

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    1. Você tem como comprar pela internet? Na Livraria Cultura você encontra, é lá que eu costumo comprar.

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  5. Opa, tenho que conferir esse! Por aqui ainda não achei pra vender, parou naqueles lá que eu tinha escrito mesmo.

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    1. Leia sem medo de ser feliz Douglas. Assim que chegar, vale a pena correr atrás e depois diz o que achou.

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