Pelo o que já foi
dito, parece ser uma versão renovada da cancelada série digital Legends of the Dark Knight, onde cada novo arco ou
número, diversas duplas de artistas revezavam suas participações, contando
histórias fechadas e autossuficientes relacionadas a mitologia do personagem em si. A diferença é que,
segundo o time de escritores, esse título terá consequências no universo
convencional do Batman e algumas novidades que surgirem, poderão sim,
refletir em outros bat-títulos. Como, por exemplo, a confirmação do retorno de Stephanie Brown durante
o painel do título na NYCC. Conhecida pelos seus alter-egos Salteadora e
Batgirl, ela deve fazer sua estreia nos Novos 52 na terceira
edição, escrita por Tynion IV, o responsável pela sugestão de sua volta.
No geral, percebe como cada escritor possui suas próprias particularidades
criativas e deverão funcionar como engrenagens – Snyder mesmo, definiu Fawkes
como um ocultista, Seeley o responsável pelos dramas humanos e Tynion IV um
criador expansivo, por exemplo -, que juntas, devem definir um arco-chave maior
em Batman Eternal, este que tem tudo para ser o projeto
mais excitante envolvendo o personagem no próximo ano, quando ocorrerá as
celebrações de seu 75º aniversário.
Zero Year: Scott Snyder declarou que a recente
Batman #24 é o seu trabalho favorito, a história mais importante para ele entre
todas que escreveu. Sobre o arco, comentou as dificuldades em ter tentado
originalmente manter a nova origem do personagem coerente com vários elementos
de “Ano Um”, de Frank Miller e David Mazzucchelli.
Algo impossível, como constatou, o que acabou levando a realizar uma versão
própria e contemporânea do primeiro ano do herói. O vilão Charada terá um papel
maior na fase atual do arco, Dark City: ”Ele está desafiando a cidade
para ser tão inteligente quanto a si próprio. Se não conseguirem, a cidade
morrerá”, segundo Snyder. Também comentou sobre a nova perspectiva sob a
dinâmica entre Batman e o Comissionário Gordon, haverá uma nova e
diferente fundação nisto que a fará ainda mais forte, mas no geral, não
sofrerão grandes mudanças.
Sobre os tie-ins,
Kyle Higgins comentou que Dick Grayson viverá um conto de fadas urbano e os
becos escuros de Gotham serão sua floresta assombrada. Sob as mãos de James
Tynion IV, descobriremos como a gangue do Capuz Vermelho influenciou Jason Todd
enquanto crescera no Beco do Crime. John Layman apenas disse que Detective
Comics será centrada no Comissário Gordon. Quanto ao tie-in da Tropa dos
Lanternas Verdes protagonizado por John Stewart quando ainda era um fuzileiro,
Van Jensen disse uma ou duas palavras sobre o Anarquia, o vilão da trama: “Você
pode entender o que ele está fazendo, mesmo que não concorde com o que está
fazendo”. E Mark Andreyko, o novo escritor de Batwoman após a
conturbada saída de J.H. Williams III e W. Haden Blackman, apenas disse que
explorará as sementes da mulher que Kate irá se tornar.
Forever Evil: Para quem não vem acompanhando a editora
nos últimos meses, saiba que a era dos super-heróis teve seu fim e os vilões
dominaram a Terra. Após os eventos de Trinity War, o Sindicato do Crime, a
contraparte maligna da Liga da Justiça pertencente à Terra-3, invadiu a
dimensão principal da editora e derrubou seus maiores heróis, instalando uma
ditadura mundial. Pouco foi dito sobre os próximos eventos da minissérie
escrita por Geoff Johns e ilustrada por David Finch, que nomeia essa fase da DC
Comics. Sem a presença de Johns no painel relacionado, não houve nenhuma
novidade referente ao título. Finch apenas comentou sobre o processo de
desenvolvimento, como o prazer de estar trabalhando somente com vilões,
personagens os quais não possuem limites e que lhe permite mais liberdade aos
desenhá-los. Os escritores Ray Fawkes e Brian Buccellato fizeram questão de
declarar que Johns é o “coração” de Forever Evil, assim como de todos os títulos
referentes a ela, tanto que serviu como conselheiro para eles.
Liga da Justiça: Com o escritor do título ausente,
Joe Prado fez o mesmo que Finch e comentou sobre seu processo de trabalho ao
arte-finalizar os desenhos de Ivan Reis. Também revelou a capa de Justice League #24, uma homenagem a arte da
primeira edição do título nos Novos 52, agora com o Sindicato do Crime como
protagonistas.
Justice League Canada: A Liga da Justiça da América, equipe
formada pelo governo como resposta a equipe principal, fugiu para as terras
canadenses com o fim de Trinity War e a ameaça do Sindicato do Crime. Jeff Lemire, escritor do título, também não
compareceu ao painel, mas Ray Fawkes fez questão de comentar sobre o novo
trabalho do seu colega conterrâneo (sim, ambos são canadenses): “É incrível, é 100% o que vocês não esperam. Irão ver a justiça
sendo dispensada no ‘estilo canadense’. (Risos) Acredito que vão adorar, é no
estilo inimitável do Jeff.”
Blight: Comandado por Ray Fawkes e o
veterano J.M. DeMatteis, este
subevento ocorrerá somente nos títulos da linha Dark da
editora. Liga da Justiça Dark, Constantine, Trinity of Sin: Pandora e Trinity of Sin: The Phantom Stranger para ser mais preciso. Fawkes comentou
sobre a história tratar-se sobre o que acontece quando você causa uma ruptura
no universo enorme o bastante para perturbar a sua ordem natural e sobrenatural.
Constantine é aparentemente o único sobrevivente da sua equipe e deverá reunir
um grupo de aliados para salvar sua “amada” Zatanna e deter a entidade chamada Blight, uma representação física e mágica de todo o
mal. A conhecida Trindade do Pecado, formada por Pandora, Vingador
Fantasma e Questão, terá um papel importante nestes eventos e Fawkes deve ter
planos ainda maiores para o último membro no próximo ano, como o próprio
insinuou.
Rogues Rebellion: Surgido junto com Forever Evil, este
título aborda a Galeria de Vilões tentando se virar com seus golpes num mundo
dominado pelo crime. O escritor Brian Buccellato (The Flash) muito bem os
definiu: “eles são uma família”, e logo com Central
City em perigo, deverão defender seu lar, rebelando-se contra a ditadura dos
vilões da Terra-3. Segundo o próprio, parece que também entrarão em conflito
com os insanos vilões de Gotham.
Lights
Out, o primeiro e ambicioso evento realizado pelas novas equipes
criativas dos títulos da linha do Lanterna Verde também teve um painel na
NYCC. O escritor Robert Venditti (X-O Manowar, Lanterna Verde)
disse que Relic, vilão criado para esse respectivo arco, faz parte do
próximo passo na expansão da mitologia deste universo. A questão em torno da
história será sobre a origem das luzes energéticas que abastecem todas as
tropas existentes. Venditti revelou que o lanterna laranja Larfleeze, mesmo à
parte dos outros títulos, terá sua importância como chave para um elemento da
trama. Por fim, também comentou que vilões tradicionais não estão descartados
para o futuro neste novo rumo dos guardiões esmeralda.
Superboy: Logo após o término do painel do 75º
aniversário do Superman, Scott Lobdell soltou uma pista do final de The Return of Krypton, arco
que vem desenvolvendo com outros escritores em alguns títulos do
kryptoniano: ”[Superboy faz] o sacrifício final, dando a sua vida, a fim
de parar o universo de cair aos pedaços”. Escolha “esperta”, se pensarmos no
personagem como um clone, percebe que a possibilidade de possível (rápido)
retorno fica clara.
Flash: Como a fase de Brian
Buccellato e Francis Manapul com o personagem está chegando ao fim (os dois
irão agora assumir a Detective Comics), o primeiro não disse muito sobre além
de demonstrar sua satisfação em estar finalizando este trabalho. Por sinal, um
fã fez a recorrente pergunta sobre o retorno de Wally West, o qual confirmou o esperado, mas
comentou que só quando a hora for certa. Uma resposta ambígua como possível,
pois a nova equipe criativa do título ainda não foi anunciada, então o futuro
do velocista escarlate continua incerto.
Mulher-Maravilha: O ilustrador Cliff Chiang
comentou sobre o novo status quo da Amazona, agora como Deusa da Guerra, e o
que vem por aí no título: “Sua guerra com o ‘Primeiro Nascido’ irá aumentar a escala e ela precisará de toda a ajuda que possa
obter – inclusive algumas das suas irmãs.”
Terra-2: Sem o novo escritor Tom Taylor
presente, a artista Nicola Scott cuidou de comentar sobre a nova fase
do título. “Ao contrário do universo principal, os mocinhos nem sempre ganham“,
disse Scott ao se referir como desde o início, James Robinson e ela vinham
apresentando um mundo mais corrupto e flagelado, onde os super-heróis estão
sobrecarregados. Na edição #17, Taylor inicia um curto arco para se estabelecer
do ponto onde Robinson deixou e que diversos novos personagens deverão ainda
surgir com o tempo.
Melhores do Mundo: Paul Levitz apenas comentou sobre o
próximo arco envolver um lugar muito assertivo de Nova York, com a Poderosa
perdendo o controle de seus poderes. E revelou que haverá um anual sobre ela
e a Caçadora quando ainda estavam em sua realidade.
O Monstro do Pântano: O escritor Charles Soule falou
sobre Seeder, um novo inimigo que surgirá nas próximas
edições do título. Possuindo os mesmos poderes de Holland, ele disputará pelo
título de Avatar do Verde. No segundo anual do título, o veremos confrontando o
Parlamento das Árvores e aprenderemos mais sobre seu papel. E Burgher Thing, um antigo avatar da Alemanha, será
apresentado.
Capuz Vermelho e os
Foragidos: Na
próxima semana, muitos dos mistérios presentes na fase de James Tynion IV serão
revelados. Com Jason Todd comandando a Liga dos Assassinos, deve explorar agora
a razão específica disso no fim desse arco, além de reunir sua equipe novamente.
Fonte: Nerd Geek Feelings
2 Comentários
eu quero ver as "coisas grandiosas" da Mulher Maravilha!!gostei muito dela nesse primeiro desenho do post!!Marcos Punch.
ResponderExcluirTa aí anotado seu desejo Marcos!
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