THE MIGHTY THOR n°s 375 a 378
(Janeiro a Abril de 1987)
História:
- “Shadows of the Past” – Roteiro: Walt Simonson, Arte: Sal Buscema
- “Heroes Always Win… Don’t They?” – Roteiro: Walt Simonson, Arte: Sal Buscema
- “This Hollowed Armor” – Roteiro: Walt Simonson, Arte: Sal Buscema
- “When Loki Stood Alone” – Roteiro: Walt Simonson, Arte: Sal Buscema
- “Shadows of the Past” – Roteiro: Walt Simonson, Arte: Sal Buscema
- “Heroes Always Win… Don’t They?” – Roteiro: Walt Simonson, Arte: Sal Buscema
- “This Hollowed Armor” – Roteiro: Walt Simonson, Arte: Sal Buscema
- “When Loki Stood Alone” – Roteiro: Walt Simonson, Arte: Sal Buscema
- Superaventuras
Marvel 111 e 112 (publicada em Setembro e Outubro de 1991, pela Editora Abril)
com os títulos “Sombras do Passado”, “Os Heróis… Sempre Vencem?”, “Obra
Inacabada” e “Traição”. Revista mix onde também eram
publicadas as histórias do Justiceiro, uma história curta do Doutor Estranho e
um epílogo para a saga do personagem Estigma (do Novo Universo Marvel). A
edição 112 foi uma espécie de especial com o Thor. Mesmo abrindo com uma
história do Justiceiro, seguida do Estigma, trazia as três partes restantes
dessa saga. Para tanto, a edição teve 130 páginas.
- Os Maiores Clássicos do Poderoso Thor n° 5 (publicada em Janeiro
de 2012, pela Editora Panini) com os títulos “Sombras do Passado”, “Os Heróis
Sempre Vencem… Certo?”, “A Armadura Vazia” e “Quando Loki Lutou Sozinho”. Quinto e último encadernado
reunindo das histórias de Thor escritas por Walt Simonson.
Enredo e Observações:
Sob
influência de um feitiço de Hela, a deusa asgardiana da morte, os ossos de Thor
se tornaram quebradiços e o irão levar a um universo de dor inimaginável. Já
com o seu braço quebrado, o deus do trovão recorre a Tony Stark para tentar
ajudá-lo. Stark cria uma espécie de proteção para seu braço quebrado, lhe dando
a força, agilidade e resistência de outrora.
Feliz pela
ajuda do amigo, Thor vê uma galeria de inimigos que já enfrentou surgirem como
se fossem mágica. Primeiro, enfrenta a criatura conhecida como Homem-Fera
(criada pelo Alto Evolucionário e enfrentada por Thor tempos atrás). Logo em
seguida, em outro local, enfrenta o vilão Destruidor, integrante da Gangue de
Demolição. Porém, algo peculiar se esconde por trás dessas aparições. Assim que
os derrota, os vilões mudam de forma e se tornam meros mortais idosos. Ao que
tudo indica, alguém está manipulando a situação, tornando inocentes cidadãos em
inimigos para que Thor enfrente. O deus do trovão, temeroso por ferir mortais
inocentes, decide se conter nas próximas batalhas.
O próximo
vilão a aparecer magicamente é o Homem-Absorvente. Inicialmente, Thor leva uma
surra do inimigo por estar contendo sua força. O que ele não sabe é que,
diferente dos vilões anteriores, este realmente é o Homem-Absorvente e não um
mortal transformado. Esse malévolo plano tem sido manipulado por Loki, que
descobriu o segredo dos ossos quebradiços de Thor e o colocou frente a frente
com o poderoso inimigo, para que esse lhe cause ferimentos irreversíveis.
Assim como o
Homem-Absorvente, outra vilã que surge por magia é Titânia, amada do vilão.
Porém, esta é mais uma mortal transformada por Loki e, em meio à batalha, ela
tem seu pescoço partido. Vendo sua amada sendo morta, e não sabendo da verdade,
o Homem-Absorvente ataca ainda mais ferozmente. Em todos os golpes, os ossos de
Thor sofrem algum dano. Em certo ponto da batalha, o vilão utiliza seus poderes
e absorve o metal do próprio martelo de Thor, tornando-se ainda mais poderoso.
Tentando fugir, o herói convoca um vórtice dimensional, mas algo inesperado
acontece. O vilão acaba absorvendo o próprio vórtice e é enviado a uma dimensão
desconhecida. Por enquanto, Thor está livre dos ataques do Homem-Absorvente.
Esgotado e
ferido, Thor acaba desmaiando em frente a uma equipe de TV que transmitia a
batalha (de forma sensacionalista e questionando se a presença de super-heróis
também não seria uma ameaça ou mesmo se a coragem dos mesmos se limitava a
enfrentar cidadãos comuns). Loki, assistindo a tudo, prepara um novo ataque a
Asgard.
Mais tarde,
Thor é tratado e diagnosticado por um médico de Midgard, constatando que vários
ossos, entre seus braços e costelas, estão fraturados. O deus do trovão
encontra a solução de seu problema dirigindo-se a uma metalúrgica em Pittsburgh
onde inicia a manipulação de metal derretido para criar algo que diminua sua
dor. O aço é também atingido por trovões que ele convoca. No entanto, manipular
metal como está fazendo incomoda seus inimigos elfos negros, que enviam o
monstro Grendell para derrotá-lo. A criatura é derrotada por Thor, mas assim
que os demais elfos estão prestes a matá-lo, ele é levado por Loki a seu
castelo.
Loki, para
destruir Asgard, utilizou o poder do X-Man Homem de Gelo (que sequestrou em
Midgard) para devolver o poder aos Gigantes de Gelo. O poder do mutante, que já
era grande, acabou potencializando demais o maquinário de Loki e os gigantes
estão mais poderosos do que nunca. A situação começa a sair do controle do
manipulador Loki. O que o vilão não contava é que esse aumento de poder veio
justamente da resistência do Homem de Gelo, que sobrecarregou seu maquinário.
Thor, que
foi deixado para que os Gigantes de Gelo o machucassem ainda mais (pois o
feitiço de Hela também impedia que ele morresse), se recupera enquanto Loki
revida contra os próprios gigantes dentro de seu castelo. Isso lhe dá tempo
para que traga a armadura que criou na metalúrgica em Pittsburgh, com a qual
teria seus ossos protegidos de mais danos. Vestido nela, Thor consegue derrotar
os gigantes, livrar o Homem de Gelo e, enfim, salvar seu traiçoeiro irmão.
Apesar do
rosto barbado, Thor ainda não havia sofrido nenhuma mudança visual drástica.
Nesse sentido, Walter Simonson até abusou de alterações. Além de ser o
responsável em dar barbas ao deus do trovão, é bom lembrar que a versão “sapo”
faz parte dessa galeria. Mas o uniforme clássico do personagem, até então ficou
inalterado. Até então.
E,
novamente, a ligação entre o casal Simonson (Walt e Louise) reflete nessa saga,
onde o Homem de Gelo era integrante do X-Factor, na revista do grupo, que
Louise escrevia.
Fonte: Dínamo
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