James Tynion IV se une ao excelente desenhista Jason Faabok para entregar aos fãs mais um
capítulo muito bom de “Batman
Eternal“. Até o momento a série não mostrou algo
verdadeiramente novo, mas tem se mantido como uma revista de super-heróis coesa
e acima da média da indústria por explorar eventos em Gotham City através de
uma periodicidade mais rápida, o que permite uma quantidade maior de eventos
simultâneos a serem digeridos pelos leitores.
Roteiro: SCOTT SNYDER, JAMES TYNION IV, JOHN LAYMAN, RAY FAWKES e TIM SEELEY
Arte: JASON FABOK
Cores: BRAD
Capa: DUSTIN NGUYEN
Intitulada
de “Ordem Natural”, esta história fecha algumas das pontas abertas por Tynion
IV nas edições anteriores. O plano do Tenente Bard finalmente chega à conclusão com o
flagrante de Carmine Falcone prestes a ser assassinado pelo Pingüim e com as
confissões do Prefeito da cidade e do Comissário Forbes. Com todos presos,
faltava a resolução de James Gordon, que recebeu uma proposta de seu filho
para escapar da cadeia.
Gordon é tentado. Chega a sair da cela, mas decide voltar e encontra
Batman à espreita. Eles conversam e Gordon sabe que não infringirá a lei e
fugir de lá, mas aceita que a “Ordem Natural” finalmente o tirou da jogada para
que Bard possa substituí-lo. O que o ex-Comissário não sabia era que Bard fez
um jogada suja para que Falcone e o Pingüim fossem capturados – a nova estrela
da Polícia armou um plano que resultou na morte de ao menos doze pessoas pelas
mãos de Oswald Cobblepot apenas para que ele chegasse a Carmine
e fosse flagrado por Bard e pela repórter Vicky Vale. Batman não gostou nem um pouco de
saber que o novo policial deixou estas pessoas morrerem de propósito para que
seu plano funcionasse e isto deve gerar faíscas terríveis entre os dois daqui
em diante.
O futuro
mostrará o que acontecerá com o assustadíssimo Espantalho, capturado
pela Filha do Coringa. Aparentemente, há uma conexão entre
eles e a dupla Batwing e Espectro, que estavam para invadir o Asilo Arkham
algumas edições atrás. Muito em breve este plot será resolvido, assim como a
presença de Harper Row no Batplano do Robin
Vermelho.
Sem sombra
de dúvidas o melhor desta edição é o retorno de Jason
Fabok à arte do
título. Além de ter iniciado a série com as primeiras edições e primeiras
capas, Fabok tem se provado o desenhista do Batman para esta nova década com um
estilo que mistura a anatomia clássica dos super-heróis com um pouco da
influência indie em personagens comuns ou femininas, tirando a sexualição
exagerada tão comum do gênero. Além disso, sua combinação de cenários, sombras
e personagens parece ter sido alcançada especialmente para revistas do Batman.
Tomara que ele fique muito tempo à frente de Bat-títulos mesmo depois que esta
série acabar.
Por Morcelli
Fonte: Terra Zero
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