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Planeta Resenha DC: Batman Rumo à Eternidade Parte 14


James Tynion IV se une ao excelente desenhista Jason Faabok para entregar aos fãs mais um capítulo muito bom de “Batman Eternal“. Até o momento a série não mostrou algo verdadeiramente novo, mas tem se mantido como uma revista de super-heróis coesa e acima da média da indústria por explorar eventos em Gotham City através de uma periodicidade mais rápida, o que permite uma quantidade maior de eventos simultâneos a serem digeridos pelos leitores.

Batman Eternal (2014-) 014-000

BATMAN ETERNAL #14
Roteiro: SCOTT SNYDER, JAMES TYNION IV, JOHN LAYMAN, RAY FAWKES e TIM SEELEY
Arte: JASON FABOK
Cores: BRAD ANDERSON
Capa: DUSTIN NGUYEN

Intitulada de “Ordem Natural”, esta história fecha algumas das pontas abertas por Tynion IV nas edições anteriores. O plano do Tenente Bard finalmente chega à conclusão com o flagrante de Carmine Falcone prestes a ser assassinado pelo Pingüim e com as confissões do Prefeito da cidade e do Comissário Forbes. Com todos presos, faltava a resolução de James Gordon, que recebeu uma proposta de seu filho para escapar da cadeia.
Gordon é tentado. Chega a sair da cela, mas decide voltar e encontra Batman à espreita. Eles conversam e Gordon sabe que não infringirá a lei e fugir de lá, mas aceita que a “Ordem Natural” finalmente o tirou da jogada para que Bard possa substituí-lo. O que o ex-Comissário não sabia era que Bard fez um jogada suja para que Falcone e o Pingüim fossem capturados – a nova estrela da Polícia armou um plano que resultou na morte de ao menos doze pessoas pelas mãos de Oswald Cobblepot apenas para que ele chegasse a Carmine e fosse flagrado por Bard e pela repórter Vicky Vale. Batman não gostou nem um pouco de saber que o novo policial deixou estas pessoas morrerem de propósito para que seu plano funcionasse e isto deve gerar faíscas terríveis entre os dois daqui em diante.
O futuro mostrará o que acontecerá com o assustadíssimo Espantalho, capturado pela Filha do Coringa. Aparentemente, há uma conexão entre eles e a dupla Batwing e Espectro, que estavam para invadir o Asilo Arkham algumas edições atrás. Muito em breve este plot será resolvido, assim como a presença de Harper Row no Batplano do Robin Vermelho.
Sem sombra de dúvidas o melhor desta edição é o retorno de Jason Fabok à arte do título. Além de ter iniciado a série com as primeiras edições e primeiras capas, Fabok tem se provado o desenhista do Batman para esta nova década com um estilo que mistura a anatomia clássica dos super-heróis com um pouco da influência indie em personagens comuns ou femininas, tirando a sexualição exagerada tão comum do gênero. Além disso, sua combinação de cenários, sombras e personagens parece ter sido alcançada especialmente para revistas do Batman. Tomara que ele fique muito tempo à frente de Bat-títulos mesmo depois que esta série acabar.
Por Morcelli
Fonte: Terra Zero

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