Tom King (Grayson), roteirista
da nova série dos Omega Men, deu duas entrevistas na qual deu mais
detalhes sobre a equipe de rebeldes e a aparente morte do Lanterna Branco, Kyle
Rayner. A revista, com previsão de 12 edições iniciais, será desenhada pelo
indonésio Barnaby Bagenda, com capas de Trevor Hutchison (Transformers),
e começa já no mês que vem, em junho, na estreia de Divergence. A série
faz parte das 25 inseridas dentro da Terra-0, dentre as 49 que voltam após Convergence.
Com toda a minha honestidade, eu não
tenho ideia se os Omega Men são caras bons ou caras maus. Eu ainda não decidi.
Eu sei que há personagens nessa revista piores do que eles, bem como alguns que
não melhores do que eles. Eu sei que é o meu trabalho fazer com que o público
sinta compaixão por estes homens e mulheres, para ajudar o público a sentir que
eles poderiam ter feito as mesmas escolhas que os Omega Men fizeram. Esse
é o ponto da história e, talvez, de todas as histórias. Você pensa que você é
tão diferente daquele outro cara até você perceber que ele é o protagonista também.
King também rejeita o rótulo de ser
panfletário com a história em relação à política externa dos Estados Unidos,
mas há referências:
Eu não acho que realmente há uma
analogia de um para outro aqui. Os Omega Men não são a Al’Qaeda e a Cidadela
não é os EUA. Isso é muito fácil e, francamente, chato demais. Eu não vou
tentar escrever ficção alegórica que comente o nosso atual estado das coisas. Isso
não é A Revolução dos Bichos. Eu não penso que qualquer um poderia conseguir
qualquer coisa de mim usando os personagens da DC para reclamar dos problemas
atuais, mesmo que eu tivesse uma reclamação digna de ser feita. Para mim, a
melhor ficção evita esse tipo de coisa. Essa argumentação é melhor
aplicada a artigos acadêmicos e blogs. Ficção sempre deveria mostrar as
emoções e momentos que calam mais fundo que isso, que não podem ser contados,
mas precisam ser mostrados.
[…] Para fazer isso, eu vou roubar
elementos de eventos atuais e passados, momentos que podem trazer o público
para os Omega Men, que hes fazem experimentar a textura enferrujada da barra
que os Omega Men suportam quando a nave deles está sob ataque. Uma vez que
o público esteja naquela nave, eu não quero que eles pensem, “O que esse
escritor de livros engraçadão está tentando dizer sobre o debate da nossa
política em relação ao Oriente Médio?” Eu quero que eles se agachem, olhem
para as estrelas e sintam o que é ter a necessidade de lutar contra isso.
Falando ao Newsarama, ao ser perguntado sobre a escolha
de Barnaby como artista da série, o roteirista admitiu que isso ocorreu de
forma aleatória, vendo testes do desenhista como este aqui:
Nós encontramos ele por meio de
portfólios. Digo, nós literalmente procuramos através de milhares de pessoas e
fomos procurando pelo que melhor correspondia. Nós queríamos alguém com uma
perspectiva única nesse material. Nós amamos o que ele nos mostrou e o
contratamos por conta disso. […] Uma coisa que a DC nos disse é que a DC
quer ultrapassar qualquer noção de que a DC tem um estilo padrão.
Barnaby não é o estilo padrão. Isso
é algo novo e renovador. Ele coloca muita emoção no lápis. Não há nada rígido.
É tudo sobre passar o que essas pessoas estão sentindo, E os designs dele são
espetaculares.
Finalmente, ele respondeu à pergunta
que muitos fãs tem na cabeça: oLanterna Branco morreu de vez ou ainda volta?
A história de Kyle Rayner e o seu
papel no Universo DC não acabaram.
Fonte: Terra Zero
2 Comentários
o único que conheço desse Omega Men é o Tigre Grande!! ele aparece em uma revista que eu tenho ajudando o Starman que é um "principe( todo mundo chama o Loiro disso..) em uma luta contra as forças do Onimar Sin(acho que esse é o nome do vilão?!) Marcos Punch.
ResponderExcluirAcho que essa história que você descreveu é de alguma DC 2000 (formatinho da Abril) não é?
ExcluirEu lembro vagamente desses Omega Men da saga Invasão que também saiu em formatinho pela Abril no final dos anos 80.