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Planeta Leu DC: Novos Titãs #16-19; Novos Titãs e Legião dos Super-Heróis Especial: O Futuro é Agora (2004)

Li Novos Titãs #16-19 e a edição especial Novos Titãs e Legião dos Super-Heróis, com roteiro de Geoff Johns e Mark Waid e desenhos de Mike McKone e Ivan Reis.



Conner está tomando um lanche com Cassie quando é tragado por um portal misterioso e em questão de segundos reaparece. Ele foi levado ao século 31 e passou cinco meses lá, embora em nosso tempo tenha se passado pouquíssimo tempo. A Terra está em perigo. Superboy e a Legião dos Heróis estão sendo derrotados, por isso, Conner volta no tempo e pede a seus companheiros Titãs. O objetivo é tentar conter os ataques dos Cinco Fatais de várias terras paralelas. A missão dos jovens heróis é bem sucedida e no final, cada grupo se separa e vai parar em lugares diferentes no espaço-tempo. É aí que tem início o próximo arco dos Novos Titãs que começa na edição #17 – Os Titãs do Amanhã.

Após ajudar a Legião dos Super-Heróis a derrotar os Cinco Fatais, os Titãs são levados à dez anos no futuro e descobrem que suas versões não são exatamente o que eles esperavam. Agindo mais como uma força de extermínio, caçam e matam seus inimigos de forma cruel e sem remorso. Felizmente nem todos pensam assim, e a versão futura de Bart se une a uma resistência formada pelos Titãs da Costa Oeste liderado pelo Ciborgue do futuro. Em meio a essa luta pela sobrevivência, os Novos Titãs do presente tentam descobrir meios de impedir que esse futuro aconteça, principalmente depois que o Ciborgue explica o motivo dessa mudança nos valores dos heróis terem mudado tanto: o fato deles terem se separado depois de voltarem ao passado achando que isso impediria esse futuro.

Viagens no tempo e versões alternativas sempre foram exploradas no universo DC, inclusive Marv Wolfman em sua fase clássica nos Novos Titãs também trabalhou esse conceito. Geoff Johns retoma o assunto de uma forma sombria e extrai de cada personagem principal as reflexões necessárias sobre as consequências de suas ações. A história em si é pesada e violenta, até a tonalidade das cores é mais escura, em comparação com as histórias anteriores, e Johns aproveitou para homenagear e mostrar o quanto aprecia a fase clássica dos Titãs inserindo vários heróis tradicionais. O crossover entre os Titãs e a Legião também foi muito bem apresentada com embates épicos e espaciais que toda boa ficção científica deve ter. Leitura altamente recomendada.


Por Roger

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