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Análise do Planeta DC: Convergência – Liga da Justiça Internacional (Panini)

Veja a análise do Planeta sobre Convergência – Liga da Justiça Internacional, lançado pela Panini.



Sinopse:
Uma equipe. Três versões distintas. A mesma luta pela sobrevivência. Acompanhe três das formações mais inusitadas da Liga da Justiça lutando para sobreviver ao desafio proposto por Telos, enquanto enfrentam ameaças como o Aquaman enlouquecido do Ponto de Ignição e o violento Sexteto Sinistro do Universo Tangente.
(Convergence: Justice League 1-2; Convergence: Justice League International 1-2; Convergence: Justice League of America 1-2)

Análise:
Liga da Justiça Internacional por Ron Marz.
A Liga da Justiça Internacional, liderada pelo Besouro Azul, tem em sua formação – Ajax, Capitão Átomo, Fogo, Gelo e Tronado Vermelho. Os heróis conseguem defender Metrópolis da melhor maneira possível durante um ano sob o domo, mas quando precisam enfrentar seus adversários, a diferença de forças e o nível de poder são nitidamente diferentes. Infelizmente, Ron Marz não chega nem perto da dupla Giffen/DeMatteis no quesito humor. O escritor até tenta reviver alguns momentos divertidos da clássica fase dos anos 80, mas não consegue. Foi realmente um grande potencial desperdiçado, ou talvez, minhas expectativas tenham sido altas demais por se tratar de um de meus títulos preferidos de todos os tempos. Não recomendo a leitura.

Liga da Justiça por Frank Tieri.
Aqui vemos a formação da Liga da Justiça pós-Noite Mais Densa – Supergirl, Zatana, Víxen, Jesse Quick, Jade e Mera. Quando o domo cai, as super-heroínas devem enfrentar o Aquaman de Ponto de Ignição. O problema maior é que esse Aquaman deseja que a Mera se torne sua rainha e a sequestra. Conseguia a Liga feminina vencer o imperador Aquaman e todo o seu exército aquático, resgatar Mera e salvar sua cidade? Essa formação da Liga da Justiça, na época escrita por James Robinson não vinha muito bem, mas acabou durando até a chegada dos Novos 52. Esse baixo nível se refletiu nessa história também. Nada demais, principalmente para um título que leva o nome Liga da Justiça. Não é ruim, mas apenas razoável.

Liga da Justiça da América por Fabian Nicieza.
Em Gotham, a formação que ficou conhecida como Liga Detroit – Homem-Elástico, Vibro, Gládio, Cigana, Víxen, Aquaman, Caçador de Marte e Zatana – uma das mais fracas em termos de poder, devem enfrentar o Sexteto Sinistro do Universo Tangente. Logicamente as chances da Liga são quase nulas, principalmente depois que seus integrantes mais poderosos – Aquaman, Ajax e Zatana – são anulados num campo de força. A história é toda narrada por Sue Dibny, esposa do Homem-Elástico, e o fato de já começar sem o domo e o desafio já lançado por Telos, dá a oportunidade do roteirista Fabian Nicieza desenvolver muito bem a batalha tomando como base o fato dessa Liga ser considerada a mais fraca de todas as formações já vistas. Essa releitura mudou minha opinião e passei a considerar uma das melhores entre os tie-ins de Convergência. Leitura altamente recomendada.


Por Roger

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