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Análise do Planeta Marvel: Demolidor Anual - Redenção (Editora Panini)

Veja a análise do Planeta sobre Demolidor Anual - Redenção, que reúne a minissérie em seis partes Daredevil: Redemption, escrito por David Hine e desenhos de Michael Gaydos, lançado em maio de 2006 pela Editora Panini.



Sinopse:
Na pequena e pacata Redemtion Vally, o cadáver de um menino é encontrado mutilado. Teria sido ele vítima de um ritual satânico? Um jovem delinquente local, Joel Flood, é acusado pelo assassinato e jogado na cadeia. Afinal, um “adorador do diabo” sempre vestido de preto e fã de heavy metal só pode ser culpado... ou não?

Análise:
Sete anos atrás, um crime que abalou uma pequena cidade no Alabama, exige a intervenção de Matt Murdock, com a missão de provar a inocência do jovem rebelde Joel Flood, sua namorada Adrienne e o irmão dela Saul. Ao chegar na cidade, é recebido com hostilidade e precisa de toda a sua habilidade, incluindo a do Demolidor. Após uma série de investigações e descobertas como o xerife induzindo a confissão, arma do crime plantada, uma população conformada e hipócrita vivendo sob uma fachada de boa moral escondendo atos abusivos e degradantes.

Esse caso foi inspirado na história verídica conhecida como Assassinatos de Robin Hood Hills e faz com que, naturalmente ganhe contornos realistas e pontuais. É impossível parar de ler até o fim, acompanhado a trajetória de mais de um mês na vida de Matt Murdock nessa cidadezinha que surpreende. Antes de aceitar esse caso, que parecia ser um legítimo caso perdido, Matt diz à Foggy: “Se for culpado, vou perder no tribunal. Posso viver com isso. Mas não quero ver o filho dela executado só porque não teve uma defesa decente. Com isso, eu não posso viver”.

É isso que torna o Demolidor, um dos melhores e mais interessantes heróis a ser trabalhado. Com seu senso apurado de justiça, mesmo sabendo que para isso, às vezes, ele mesmo precisa passar por cima da própria lei que defende para fazer a justiça com suas próprias mãos, é o que vemos mais uma vez, nesse caso da vida real, cruel e marcante. Os desenhos de Michael Gaydos simulam alguns artistas famosos como James Wood e Michael Douglas, que dá um toque especial nessa grande história. Leitura obrigatória.


Por Roger