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Planeta na TV DC: Greg Berlanti comenta série do Raio Negro

Confirmada há poucos dias, a série do Raio Negro é um dos projetos mais inusitados na DC na televisão nos últimos anos. Por trás da produção estão Mara Brock Akil, Salim Akil e Greg Berlanti, o cabeça por trás dos maiores sucessos televisivos da editora desde a criação de Arrow, em 2012. Houve surpresa com a velocidade na aprovação desta nova série, já que a Fox encomendou seu episódio piloto poucos dias depois do anúncio da produção.



Em bate-papo com a Indiwire no último final de semana, Berlanti falou sobre as produções da DC que ele encabeça, sobre a vindoura Riverdale (que adapta os quadrinhos da Archie) e do recém anunciado programa do Raio Negro. Nas palavras de Berlanti: 

A maior parte disso veio de Mara e Salim, que são muito talentosos. O estúdio só me pediu para apadrinhá-los, já que esse universo é mais novo pra eles que pra mim. Mas eles têm uma grande visão do que o show deve ser, portanto espero apenas ajudá-los a executar essa ideia. Para desenvolver uma série assim, você tem que pensá-la como se super-heróis, na verdade, não existissem. Como seria esse programa? Sobre o que ele seria? Qual é a motivação do protagonista e qual é sua jornada? Se essas coisas não estiverem lá, inevitavelmente a história parecerá um emaranhado de ruídos. Eu diria também que os heróis são tão bons quando seus vilões. É necessário que haja um grande vilão para desafiar o herói. Além disso, acredito que não se deve ter medo de fazer um programa sobre um determinado tema. Há muitas produções de super-heróis em andamento, na TV e no cinema, e os que deram certo possuem identidade. São específicos. Os Akils fizeram isso. A história do Raio Negro para eles é muito pessoal. Espero que as pessoas possam se conectar a ela”.

Criado em 1977 por Tony Isabella e Trevor Von Eeden, o Raio Negro foi o primeiro personagem afro-americano de grande escalão dentro do Universo DC. Conhecido por ser um membro dos Renegados, a equipe de super-heróis comandada pelo Batman nos anos 1980, o herói se tornou fundamental para a Liga da Justiça anos depois, principalmente durante a fase com roteiros de Brad Meltzer e arte do brasileiro Ed Benes, publicada entre 2006 e 2007.


Fonte: Terra Zero

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