Hoje
será marcado como um dia bastante triste para os fãs mais antigos da Marvel que
acompanharam as grandes lendas que formaram a editora em seu começo e hoje
terão que se despedir de duas delas. Marie Severin e Gary Friedrich partiram
hoje e ontem, respectivamente, mas seus trabalhos serão eternizados em nossas
memórias.
Marie
Severin era irmã mais nova do quadrinista John Severin que morreu em 2012 e
começou a trabalhar como sua colorista pela EC Comics . Rapidamente se tornou
notória pelo seu talento e não demorou muito para ir para uma das grandes - a
Atlas, que viria se tornar a Marvel nos anos 60. De colorista da editora, Marie
passou a desenhista quando o Hulk perdeu sua própria série, desenhando as
histórias dele em Tales to Astonishing e também do segundo volume quando ele
voltou a ter uma revista mensal. Depois, Severin foi chamada para diversas
edições espaçadas de muitos personagens da Marvel como o Doutor Estranho,
Namor, Punho de Ferro e Poderoso, dentre outras.
Ela
também foi responsável pelas primeiras histórias da Mulher-Aranha original,
sendo considerada sua co-criadora inclusive. Seu talento foi ainda mais
agraciado quando passou a fazer as versões cômicas dos heróis da Marvel em Not Brand Echh.
Continuou com seu trabalho pela Marvel até a companhia entrar em falência nos
anos 90 e se aposentou no meio dos anos 2000. Desde então, participou de várias
convenções de quadrinhos pelos EUA. Marie Severin partiu com 89 anos.
Já
Gary Friedrich faleceu ontem a noite depois de anos de lutas contra os efeitos
de sua doença de Parkison. Ele já se encontrava bastante isolado e com graves
problemas de surdez, vivendo fora das convenções já há algum tempo e mantendo
contato com poucos colegas ainda. Tony Isabella e Roy Thomas informaram hoje a
notícia via Facebook.
Gary Friedrich começou na Marvel poucos anos depois da editora Atlas mudar o nome, ainda nos anos 60, depois de uma curta experiência que teve na Charlton Comics. Graças a sua amizade de adolescência com o editor-chefe Roy Thomas, Friedrich teve a oportunidade de pegar alguns títulos menos badalados da editora como Sargento Fury e o Comando Selvagem, para logo depois pegar alguns números de Capitão América, Demolidor e S.H.I.E.L.D., mas o que mesmo o marcou foi a criação bastante original do Motoqueiro Fantasma (na época, Johnny Blaze), em 1973. Nesse tempo, também foi responsável por co-criar Daimon Hellstrom, o Filho de Satã.
Gary Friedrich começou na Marvel poucos anos depois da editora Atlas mudar o nome, ainda nos anos 60, depois de uma curta experiência que teve na Charlton Comics. Graças a sua amizade de adolescência com o editor-chefe Roy Thomas, Friedrich teve a oportunidade de pegar alguns títulos menos badalados da editora como Sargento Fury e o Comando Selvagem, para logo depois pegar alguns números de Capitão América, Demolidor e S.H.I.E.L.D., mas o que mesmo o marcou foi a criação bastante original do Motoqueiro Fantasma (na época, Johnny Blaze), em 1973. Nesse tempo, também foi responsável por co-criar Daimon Hellstrom, o Filho de Satã.
Ao
final dos anos 70, Friedrich depois de deixar a Marvel e trabalhar por um tempo
com outras editoras, Friedrich deixou os quadrinhos por mais de uma década até
voltar a trabalhar com outros veteranos em editoras menores como a Topps
Comics. Nos últimos anos, batalhou judicialmente sobre os direitos do
Motoqueiro Fantasma, mas com causa perdida em 2013.
Gary
Friedrich partiu com 75 anos de idade.
Fonte: Universo Marvel 616