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Planeta Resenha Marvel: Justiceiro #1

Justiceiro é um dos meus personagens preferidos, toda a premissa do personagem é envolvente para mim, ele era um soldado do Vietnã que voltou para sua casa depois de passar alguns anos por lá, quando chegou em casa e tentando passar algum tempo com sua família, viu toda ela sendo dizimada, Maria Castle, sua mulher, e seus dois filhos, Lisa e Frank Castle Jr, foram brutalmente assassinados e inclusive o próprio Frank levou diversos tiros, mas infelizmente para os vilões, acabou sobrevivendo. Após a policia falhar na procura pelos criminosos responsáveis por essa atrocidade, nosso anti-herói jurou que Frank Castle estava morto, morreu com sua família, e que a partir daquele momento Justiceiro surgiria para acabar com o sofrimento de outros como ele, prometeu fazer o que a polícia não era capaz.


Com seu senso incorruptível e treinamento militar da elite do exército americano, Castle jurou punir e deixar os criminosos apavorados com o que ele é capaz de fazer, para ele criminoso bom, é criminoso morto, porém diferentemente da maioria da policia, Justiceiro busca sempre os maiores peixes desse mundo corrupto, levando com ele toda a corja criminosa. Frank Castle não é apenas um cara com uma arma, ao contrario do que todos imaginam, ele planeja e cria toda uma investigação criminal traçando o perfil de cada pessoa envolvida na gangue, do chefão até o capanga estagiário, todas suas ações são planejadas de maneira a que nenhum inocente seja ferido!


Bem depois dessa pequena introdução sobre quem é o justiceiro vamos a revista publicada pela Panini, Justiceiro #1, mas antes queria deixar aqui a ideia de que esse personagem ainda não conseguiu se firmar direito, já passou por diversas fases e diversos escritores, alguns tempos parado, outros como coadjuvante de outros títulos. Essa série foi escrita por Greg Rucka, ilustrada por Marco Checchetto e colorida por Matt Hollingsworth, é uma nova tentativa do Justiceiro se firmar entre os grandes, apesar dele já ser um personagem de renome ainda não conseguiu se emplacar, talvez por ser “violento”?


Bem essa história Começa em um casamento, onde várias pessoas são mortas e feridas – sim, essa história já começa pra valer – após esse banho de sangue o criminoso some, a polícia chega e começa a investigação,  todos que estavam no casamento acabaram mortos, apenas a noiva está viva e na cama de um hospital, já vemos aqui uma ligeira semelhança com o passado do anti-herói, a noiva Rachael Cole, que após o casamento se tornou Rachel Alves,  ela e Frank tem muito em comum, ambos já foram do exército, ele do Vietnã e ela no Afeganistão, ambos perderam a família tragicamente. Nesse primeiro arco justiceiro se mantém nas sombras, a história inicialmente começa com o detetive Walter Bolt, em seu processo de investigação sobre o que aconteceu, juntamente com o seu parceiro Ozzy (que me lembra muito o Morgan Freeman) estão procurando, as pessoas responsáveis pelo crime, entretanto surge uma figura chamada Norah Winters, uma jornalista que está tentando investigar o crime para fazer uma reportagem.
Norah está tentando descobrir os responsáveis pelo crime enquanto busca fazer uma matéria sobre o Justiceiro estar envolvido ou não nessa investigação não oficial. Norah vai atrás de todos os personagens citados na história, além do seu chefe, Ben Urich, para a auxiliar em suas descobertas e ai é que conseguimos ver a história de uma panorâmica maior, surge um tal de Câmbio... 


A HQ encadernada com 148 páginas conta também com duas histórias: a primeira aparição do Justiceiro, que foi em O Homem-Aranha #129 e com uma história que é mais para encher linguiça, Marvel Knights Duble-Shot 4.


Rucka dá uma nova vida e “roupagem” ao Justiceiro, deixando-o mais moderno, a arte de Marco Checchetto é muito interessante e se adaptou bem ao personagem e aos elementos sombrios que nosso anti-herói possui. Gostei muito dessas 5 edições que contém na revista, muitos elementos do que eu já conheço do personagem e uma ótima oportunidade para conhecê-lo melhor. Além de podermos ler a primeira participação dele nos quadrinhos (do Homem-Aranha) numa história onde o Justiceiro pensa que o cabeça de teia é na verdade um criminoso, uma mentira inventada pelo Chacal.


É uma edição muito interessante de ser ter em casa, para quem gosta do personagem e para quem quer conhecer, é uma grande oportunidade!


Fonte: HQ Maps


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2 Comentários

  1. eu tinha a revista que era versão em quadrinhos do filme "Justiceiro"(com o ator Dolph Lundgren ). gostei do desenho do Checchetto! Marcos Punch.

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    1. Também gosto dos desenhos dele, e combina bem com o clima bem sombrio do Justiceiro. Comprei todos esses encadernados que a Panini lançou dessa fase, é muito boa.

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