Justiceiro
é um dos meus personagens preferidos, toda a premissa do personagem é
envolvente para mim, ele era um soldado do Vietnã que voltou para sua casa
depois de passar alguns anos por lá, quando chegou em casa e tentando passar
algum tempo com sua família, viu toda ela sendo dizimada, Maria Castle, sua
mulher, e seus dois filhos, Lisa e Frank Castle Jr, foram brutalmente
assassinados e inclusive o próprio Frank levou diversos tiros, mas infelizmente
para os vilões, acabou sobrevivendo. Após a policia falhar na procura pelos
criminosos responsáveis por essa atrocidade, nosso anti-herói jurou que Frank
Castle estava morto, morreu com sua família, e que a partir daquele momento
Justiceiro surgiria para acabar com o sofrimento de outros como ele, prometeu fazer
o que a polícia não era capaz.
Bem depois dessa pequena introdução sobre quem é o
justiceiro vamos a revista publicada pela Panini, Justiceiro #1, mas
antes queria deixar aqui a ideia de que esse personagem ainda não conseguiu se
firmar direito, já passou por diversas fases e diversos escritores, alguns
tempos parado, outros como coadjuvante de outros títulos. Essa série foi
escrita por Greg Rucka, ilustrada por Marco Checchetto e colorida por Matt Hollingsworth,
é uma nova tentativa do Justiceiro se firmar entre os grandes, apesar dele já
ser um personagem de renome ainda não conseguiu se emplacar, talvez por ser
“violento”?
Bem essa história Começa em um casamento, onde várias
pessoas são mortas e feridas – sim, essa história já começa pra valer – após
esse banho de sangue o criminoso some, a polícia chega e começa a investigação,
todos que estavam no casamento acabaram mortos, apenas a noiva está viva
e na cama de um hospital, já vemos aqui uma ligeira semelhança com o passado do
anti-herói, a noiva Rachael Cole, que após o casamento se tornou Rachel Alves,
ela e Frank tem
muito em comum, ambos já foram do exército, ele do Vietnã e ela no Afeganistão,
ambos perderam a família tragicamente. Nesse primeiro arco justiceiro se mantém
nas sombras, a história inicialmente começa com o detetive Walter Bolt, em seu
processo de investigação sobre o que aconteceu, juntamente com o seu parceiro Ozzy (que me lembra muito o Morgan Freeman)
estão procurando, as pessoas responsáveis pelo crime, entretanto surge uma
figura chamada Norah Winters, uma jornalista que está tentando
investigar o crime para fazer uma reportagem.
Norah está tentando descobrir os
responsáveis pelo crime enquanto busca fazer uma matéria sobre o Justiceiro
estar envolvido ou não nessa investigação não oficial. Norah vai atrás de todos
os personagens citados na história, além do seu chefe, Ben Urich, para a auxiliar
em suas descobertas e ai é que conseguimos ver a história de uma panorâmica
maior, surge um tal de Câmbio...
A HQ
encadernada com 148 páginas conta também com duas histórias: a primeira
aparição do Justiceiro, que foi em O Homem-Aranha #129 e com uma história
que é mais para encher linguiça, Marvel Knights Duble-Shot 4.
Rucka dá uma nova vida e “roupagem” ao Justiceiro,
deixando-o mais moderno, a arte de Marco Checchetto é
muito interessante e se adaptou bem ao personagem e aos elementos sombrios que
nosso anti-herói possui. Gostei muito dessas 5 edições que contém na revista, muitos elementos do
que eu já conheço do personagem e uma ótima oportunidade para conhecê-lo
melhor. Além de podermos ler a primeira participação dele nos quadrinhos (do
Homem-Aranha) numa história onde o Justiceiro pensa que o cabeça de teia é na
verdade um criminoso, uma mentira inventada pelo Chacal.
É uma edição muito interessante de ser ter em casa, para
quem gosta do personagem e para quem quer conhecer, é uma grande oportunidade!
Fonte: HQ
Maps
2 Comentários
eu tinha a revista que era versão em quadrinhos do filme "Justiceiro"(com o ator Dolph Lundgren ). gostei do desenho do Checchetto! Marcos Punch.
ResponderExcluirTambém gosto dos desenhos dele, e combina bem com o clima bem sombrio do Justiceiro. Comprei todos esses encadernados que a Panini lançou dessa fase, é muito boa.
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