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Thor por Walt Simonson - Parte 4

THE MIGHTY THOR n°s 342 e 343 (Abril e Maio de 1984)
História:
- The Last Viking – Roteiro e arte: Walt Simonson; arte-final: Terry Austin
- If I Should Die Before I Wake – Roteiro e arte: Walt Simonson
Thor Walt Simonson 4 A
Publicações brasileiras que apresentaram esta história:
- Heróis da TV n° 106 e 107 (Editora Abril, Abril e Maio de 1988), com o título “Se eu Morrer Antes de Acordar” (apenas na segunda história, sendo a primeira sem título). Revista mensal que trazia histórias dos Vingadores, Thor e, a partir da edição 106, depois do fim da minissérie do Homem-Máquina, passava a publicar histórias do místico Doutor Estranho.
- Os Maiores Clássicos do Poderoso Thor. (Editora Panini, Setembro de 2006), com o título “O Último Viking” e “Se Devo Morrer Antes de Despertar…”. Encadernado da Panini com a fase de Simonson. Aqui, a primeira história recebeu um título.
Enredo:
Desde que enfrentou Fafnir, Thor tem notado um leve chamado por seu nome. Intrigado com isso, o deus do trovão é guiado até uma espécie de vale no meio do continente antártico. Milagrosamente, mesmo em meio à imensidão de gelo e neve, este vale parece conservar temperaturas mais amenas, possibilitando até mesmo que haja vegetação. Como se isso já não fosse impressionante, Thor se espanta ao localizar um antigo vilarejo no estilo dos ancestrais vikings.
Ao se aproximar do vilarejo, Thor percebe que não se trata de um local abandonado. Há uma espécie de cozido em um caldeirão (bem ao estilo do que os vikings faziam), que ainda parece estar fresco. Não demora muito até que o deus do trovão seja atacado. Seu inimigo não se mostra, preferindo agir através de armadilhas que tentam ferir Thor.
O deus do trovão consegue se desvencilhar das armadilhas e ficar cara a cara com seu agressor que descobre ser um idoso em uma vestimenta viking, que conta como foi parar naquele vale. Na verdade, ele é descendente de vikings que se perderam em suas navegações e foram parar no continente gelado, chegando a esse vale através de uma fenda, onde notaram que havia água quente (devido à atividade vulcânica, motivo também pelo qual o vale se mantinha conservado). Séculos depois, Eilif, como é chamado, foi o único que permaneceu na antiga vila. Já muito velho, decidiu atrair a atenção de um de seus deuses (no caso, Thor) para enfrentá-lo e morrer como um verdadeiro guerreiro.
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Comovido com a história de Eilif, Thor o convoca para segui-lo na batalha contra o dragão Fafnir. Eilif se envergonha por estar com medo, mesmo após Thor convocar a ajuda de Odin e receber a montaria de Valquíria, conhecida como Viajante das Nuvens, para que o último viking possa acompanhá-lo. Thor faz com que Eilif se lembre de sua coragem e este também é abençoado por um misterioso andarilho que aparece no vale (Eilif não percebe, mas trata-se do próprio Odin).
Em Nova Iorque, Thor e Eilif enfrentam um enfurecido Fafnir. Sem muita experiência em combate, mesmo em sua montaria mitológica, o viking é facilmente derrubado. Ainda assim, perto da morte, Eilif ataca Fafnir com sua lança abençoada por Odin. Apesar de não conseguir ferir o dragão mortalmente, consegue distraí-lo o suficiente para que Thor contra-ataque. No entanto, o viking perde a vida nesse ataque. Furioso, Thor consegue enterrar profundamente a lança de Eilif no corpo de Fafnir, derrotando o dragão.
Para homenagear a coragem de seu parceiro, o deus do trovão improvisa uma pira funerária para cremá-lo. A tradição, inclusive, pede que um cão seja colocado aos pés do guerreiro tombado. Para tanto, Thor usa o próprio Fafnir como se fosse um cão. Atendendo ao que se espera em um funeral viking, o espírito de Eilif se levanta e segue com as valquírias para o Valhalla. Abençoando seu caminho, está o próprio Odin, pai de Thor.
Após a aventura com Eilif e Fafnir, Thor sente o peso da solidão que sua nova identidade trouxe. Enquanto era Donald Blake, contava com inúmeros amigos do hospital onde atuava. Até mesmo na mansão dos vingadores, apesar de estar sempre como Thor, estava acompanhado de outros heróis. Como Sigurd Jarlson, no entanto, ainda não fez muitos amigos. Para alguém que está acostumado com gloriosas comemorações nos salões de Asgard, isso é insuportável.
Diante desse clima solitário, surge a garota que salvou no primeiro ataque de Fafnir. Ela se apresenta como Melodi e trouxe uma garrafa para celebrarem uma nova amizade ou algo mais. O único detalhe que Sigurd desconhece é que esta é a asgardiana conhecida como Lorelei responsável pelo ressurgimento de Fafnir.
Notas:
* De fato, originalmente a primeira história dessa aventura não tinha um título. Porém, como foi referenciada na edição seguinte, acabou sendo batizada informalmente.
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* O nome utilizado por Lorelei, Melodi, é uma referência à principal característica de seus encantamentos, que são proferidos através de sua melodiosa voz.

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Fonte: Dínamo

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