E finalmente, é chegado a hora.
Prometido para o mês de setembro e com lançamentos se estendendo até dezembro
deste ano - e provavelmente mais além no próximo - chega a tão aguardada fase
do Marvel Now no Brasil. Rebatizado por aqui
como Nova Marvel,
começamos com nada menos que 8 novos títulos já certos ganhando seu selo e
zerando de novo as revistas. E a pedido de alguns leitores, resolvemos opinar
aqui um pouco sobre como ficaram os mixes aqui no Brasil, realizando um balanço
do custo-benefício pela qualidade das histórias. Três membros da nossa equipe - João, Kinhu e Rafael
Brizola - foram elencados
para falar o que acharam de tudo. Confira.
Título Nacional: Universo Marvel
Início da publicação: Setembro de 2013
Títulos originais contidos: Indestructible Hulk, Thunderbolts, Guardians of Galaxy, Nova, Fantastic Four, FF.
JOÃO: Com exceção de
Thunderbolts, com um início bem morno e com uma arte que agrada poucos, todas
as revistas do mix valem a pena ler. Até mesmo Quarteto Fantástico, que é
consideravelmente inferior à sua contraparte FF (ambas escritas por Matt
Fraction) tem momentos que valem bastante a pena. O ponto alto, com certeza, é
o Hulk de Mark Waid, que anda escrevendo melhor do que nunca. A arte de Leinil
Yu é adorada por uns, odiada por outros, mas nesse caso vale muito a pena. Por
incrível que pareça, Nova é mais dinâmico que o início de Guardiões da Galáxia,
mas ambos os títulos são bons, tanto em arte quanto em roteiro.
NOTA 4
KINHU: Universo Marvel 1 (o primeiro volume da Panini) foi a primeira revista mensal Marvel que eu comprei, portanto, possuo um carinho especial pelo título. Quando soube que Brian Michael Bendis e seus Guardiões da Galáxia iriam para essa revista, quase surtei. Os Guardiões ficaram um bom tempo no limbo editorial, mas agora retornam tendo uma grande importância para o contexto da Nova Marvel!, marcando presença nas principais sagas que estão por vir e até em cross com um dos títulos mais queridos dos leitores. O Indestrutível Hulk, agora escrito pelo premiado Mark Waid (Demolidor) dispensa apresentações. Sem exageros posso afirmar que FF é uma das, se não a mais aclamada revista da Nova Marvel!. Temos ainda Quarteto Fantástico, que segue OK e a única parcela negativa da HQ seria os Thunderbolts, de Daniel Way e Steve Dillon. Mas acalme-se, a dupla criativa não ficará muito tempo e vem gente boa por ai.
NOTA 4,5
BRIZOLA: O novo título do Hulk de Mark Waid e um Leinil Yu inspirado nas primeiras edições é considerado por muitos o melhor da Nova Marvel. Nele o elogiado escritor de Demolidor repete o que fez com o Homem Sem Medo, devolvendo um ar mais aventuresco às histórias do Golias Esmeralda, sem perder a maturidade. Muito pelo contrário. Com a saída de Jonathan Hickman, Matt Fraction assume o Quarteto Fantástico e seu título-irmão, FF. E a queda de qualidade é enorme. Embora tenha agradado uma parcela dos fãs com o retorno a um tom mais leve e histórias centradas na família, tudo no traço divertido de Mark Bagley, a nova dupla criativa não teve uma passagem memorável, nem mesmo a divertida e única FF jaz jus ao seu potencial. Já os novos títulos cósmicos são muito interessantes. Os Guardiões da Galáxia ganharam nova vida com Brian Michael Bendis, totalmente repaginados por Steve McNiven, e o mesmo pode ser dito do Nova de Jeph Loeb e Ed McGuiness. O ponto negativo fica por conta dos Thunderbolts. O que a nova formação da equipe tem de interessante, os roteiros de Daniel Way tem de simplórios, e Steve Dillon só piora as coisas.
NOTA: 3
Título Nacional: Vingadores
Início da publicação: Outubro de 2013
Títulos originais contidos: Avengers, New Avengers
NOTA 4
KINHU: Universo Marvel 1 (o primeiro volume da Panini) foi a primeira revista mensal Marvel que eu comprei, portanto, possuo um carinho especial pelo título. Quando soube que Brian Michael Bendis e seus Guardiões da Galáxia iriam para essa revista, quase surtei. Os Guardiões ficaram um bom tempo no limbo editorial, mas agora retornam tendo uma grande importância para o contexto da Nova Marvel!, marcando presença nas principais sagas que estão por vir e até em cross com um dos títulos mais queridos dos leitores. O Indestrutível Hulk, agora escrito pelo premiado Mark Waid (Demolidor) dispensa apresentações. Sem exageros posso afirmar que FF é uma das, se não a mais aclamada revista da Nova Marvel!. Temos ainda Quarteto Fantástico, que segue OK e a única parcela negativa da HQ seria os Thunderbolts, de Daniel Way e Steve Dillon. Mas acalme-se, a dupla criativa não ficará muito tempo e vem gente boa por ai.
NOTA 4,5
BRIZOLA: O novo título do Hulk de Mark Waid e um Leinil Yu inspirado nas primeiras edições é considerado por muitos o melhor da Nova Marvel. Nele o elogiado escritor de Demolidor repete o que fez com o Homem Sem Medo, devolvendo um ar mais aventuresco às histórias do Golias Esmeralda, sem perder a maturidade. Muito pelo contrário. Com a saída de Jonathan Hickman, Matt Fraction assume o Quarteto Fantástico e seu título-irmão, FF. E a queda de qualidade é enorme. Embora tenha agradado uma parcela dos fãs com o retorno a um tom mais leve e histórias centradas na família, tudo no traço divertido de Mark Bagley, a nova dupla criativa não teve uma passagem memorável, nem mesmo a divertida e única FF jaz jus ao seu potencial. Já os novos títulos cósmicos são muito interessantes. Os Guardiões da Galáxia ganharam nova vida com Brian Michael Bendis, totalmente repaginados por Steve McNiven, e o mesmo pode ser dito do Nova de Jeph Loeb e Ed McGuiness. O ponto negativo fica por conta dos Thunderbolts. O que a nova formação da equipe tem de interessante, os roteiros de Daniel Way tem de simplórios, e Steve Dillon só piora as coisas.
NOTA: 3
Título Nacional: Vingadores
Início da publicação: Outubro de 2013
Títulos originais contidos: Avengers, New Avengers
JOÃO: Sim, sim, SIM!
Compre essa revista e leia com calma, bastante calma. Quem acompanhou o
Quarteto Fantástico de Jonathan Hickman viu o quanto ele escreve bem, cria
tramas complexas a ponto de você precisar ler e reler as histórias. E é isso
que você vai fazer, mas com gosto. O rodízio de artistas no título principal de
Vingadores é de primeira linha e a arte "noir" da mais lenta Novos
Vingadores, foram muito bem escolhidos e executados.
NOTA: 5
KINHU: Jonathan Hickman talvez tenha tido uma das tarefas mais ingratas da Nova Marvel!, substituir Bendis nos Vingadores. Mas ele o fez bem, deu uma nova cara e gás ao super-grupo e ainda reformulou total dos Novos Vingadores. Caras que nunca antes vimos lutando como Vingadores, finalmente terão a sua oportunidade e outros "macacos-velhos" estarão de volta.
NOTA: 5
Quem gostou do Quarteto Fantástico de Jonathan Hickman ficará em êxtase com suas histórias nos Vingadores. Tudo o que ele fez no Quarteto, tramas grandiosas e conceitos inovadores, se repete aqui em escala maior. Esqueça tudo que você viu com Brian Michael Bendis. Personagens novos, retomada de conceitos e reinterpretações pontuais marcam sua passagemem Vingadores. Em Novos
Vingadores, temos a volta dos Illuminati e ainda que algumas coisas se repitam,
a nova proposta do grupo é muito mais objetiva, envolvendo toda a complexa
tapeçaria do Universo Marvel.
Avante, Vingadores!
Outubro de 2013
Títulos originais contidos: Avengers, Assemble!, Uncanny Avengers, Avengers Arena
NOTA: 5
KINHU: Jonathan Hickman talvez tenha tido uma das tarefas mais ingratas da Nova Marvel!, substituir Bendis nos Vingadores. Mas ele o fez bem, deu uma nova cara e gás ao super-grupo e ainda reformulou total dos Novos Vingadores. Caras que nunca antes vimos lutando como Vingadores, finalmente terão a sua oportunidade e outros "macacos-velhos" estarão de volta.
NOTA: 5
Quem gostou do Quarteto Fantástico de Jonathan Hickman ficará em êxtase com suas histórias nos Vingadores. Tudo o que ele fez no Quarteto, tramas grandiosas e conceitos inovadores, se repete aqui em escala maior. Esqueça tudo que você viu com Brian Michael Bendis. Personagens novos, retomada de conceitos e reinterpretações pontuais marcam sua passagem
Avante, Vingadores!
Outubro de 2013
Títulos originais contidos: Avengers, Assemble!, Uncanny Avengers, Avengers Arena
JOÃO: Não sou muito fã da
linha de Avengers, Assemble!, mas é uma boa revista. Fabulosos Vingadores
começa "esquisita", com jeito de que não faz muito sentido, mas mais
para frente pega no tranco e traz uma ótima trama envolvendo o mundo dos
Vingadores e o mundo dos X-Men. É uma clara continuação do que o roteirista
Rick Remender começou em X-Force. Avengers Arena me surpreendeu, pois
tinha tudo para ser um título porcaria, mas acaba prendendo pela expectativa
criada e pela liberdade que foi dada ao roteirista Dennis Hopeless. A arte de
Kev Walker é um bônus.
NOTA: 3,0
KINHU: Fabulosos Vingadores estreou lá nos Estados Unidos como o carro-chefe da editora. Nos roteiros temos Rick Remender, famoso pela sua aclamada passagem pela X-Force e John Cassaday (Surpreendentes X-Men), uma dupla de peso, não? Infelizmente o trabalho apresentado, por parte de ambos, não foi tudo o que se esperava. Cassaday sai da revista após o primeiro arco, mas felizmente Remender vem a cada edição melhorando. Arena Vingadores, por outro lado, começou desacreditada, não tinha uma dupla criativa de renome, Dennis Hopeless e Kev Walker, e vem explodindo a cabeça do pessoal. A história é alucinada, humana, heróica, maligna e explosiva. E é só o que eu digo. Já Avante, Vingadores!, passa para as mãos de Kelly Sue e tem um foco mais humano, nas relações de equipe dos heróis dos Vingadores de Jonathan Hickman. Não fede nem cheira, mas futuramente Warren Ellis co-escreverá a história e as coisas certamente melhorarão.
NOTA: 3,5
BRIZOLA: Tudo o que pode ser dito de bom de Vingadores, não se repete em Avante, Vingadores. O título que dá nome à revista é um repeteco das histórias mais manjadas de Brian Michael Bendis. Em sua maioria, são histórias descompromissadas que não trazem nada de novo, tendo mais utilidade como tie-in de eventos. Já os Fabulosos Vingadores de Rick Remender eram a grande promessa da Nova Marvel, mas acabou sendo o seu maior fracasso e com toda a justiça. Como consequência de Vingadores Vs. X-Men, foi criada uma equipe com membros de ambas as facções. O que poderia ser interessante se o título não tivesse herdado as piores características de suas respectivas franquias. As tentativas de tocar em questões como o preconceito são extremamente bregas. A revista trouxe de volta as tramas mirabolantes, duelos de poder e brigas de ego. O melhor da revista acaba sendo Avengers Arena, que acerta justamente em tratar de maneira simples o que é simples: jovens heróis tentando sobreviver nas mãos de um vilão insano.
Título Nacional: Capitão America & Gavião Arqueiro
Início da publicação: Outubro de 2013
Títulos originais contidos: Captain America, Hawkeye, Secret Avengers
NOTA: 3,0
KINHU: Fabulosos Vingadores estreou lá nos Estados Unidos como o carro-chefe da editora. Nos roteiros temos Rick Remender, famoso pela sua aclamada passagem pela X-Force e John Cassaday (Surpreendentes X-Men), uma dupla de peso, não? Infelizmente o trabalho apresentado, por parte de ambos, não foi tudo o que se esperava. Cassaday sai da revista após o primeiro arco, mas felizmente Remender vem a cada edição melhorando. Arena Vingadores, por outro lado, começou desacreditada, não tinha uma dupla criativa de renome, Dennis Hopeless e Kev Walker, e vem explodindo a cabeça do pessoal. A história é alucinada, humana, heróica, maligna e explosiva. E é só o que eu digo. Já Avante, Vingadores!, passa para as mãos de Kelly Sue e tem um foco mais humano, nas relações de equipe dos heróis dos Vingadores de Jonathan Hickman. Não fede nem cheira, mas futuramente Warren Ellis co-escreverá a história e as coisas certamente melhorarão.
NOTA: 3,5
BRIZOLA: Tudo o que pode ser dito de bom de Vingadores, não se repete em Avante, Vingadores. O título que dá nome à revista é um repeteco das histórias mais manjadas de Brian Michael Bendis. Em sua maioria, são histórias descompromissadas que não trazem nada de novo, tendo mais utilidade como tie-in de eventos. Já os Fabulosos Vingadores de Rick Remender eram a grande promessa da Nova Marvel, mas acabou sendo o seu maior fracasso e com toda a justiça. Como consequência de Vingadores Vs. X-Men, foi criada uma equipe com membros de ambas as facções. O que poderia ser interessante se o título não tivesse herdado as piores características de suas respectivas franquias. As tentativas de tocar em questões como o preconceito são extremamente bregas. A revista trouxe de volta as tramas mirabolantes, duelos de poder e brigas de ego. O melhor da revista acaba sendo Avengers Arena, que acerta justamente em tratar de maneira simples o que é simples: jovens heróis tentando sobreviver nas mãos de um vilão insano.
Título Nacional: Capitão America & Gavião Arqueiro
Início da publicação: Outubro de 2013
Títulos originais contidos: Captain America, Hawkeye, Secret Avengers
JOÃO: Esqueça (quase)
tudo que leu sobre o Capitão América e se surpreenda com o que Rick Remender
planejou a médio prazo para o personagem. A arte de John Romita Jr está bem
melhor, BEM MELHOR do que a sua última passagem pelos Vingadores. Secret
Avengers (Luke Ross faz parte da equipe criativa!) sofre uma mudança de direção
que pode não agradar, mas é uma boa para quem curte histórias de espionagem,
tema que é mais aprofundado na revista, usando a SHIELD como trampolim. Mas não
passa de algo regular. Leia Gavião Arqueiro, leia Gavião Arqueiro, LEIA GAVIÃO
ARQUEIRO! E se pergunte a todo momento: É mesmo o Fraction que escreve isso???
Mas não espere histórias de grandes proporções. O valor dessa revista é
justamente ser uma HQ "à moda antiga".
NOTA: 3,5
KINHU: Se Remender não acerta a mão nos seus Vingadores,em Capitão América
ele mata a pau. E John Romita Jr. está tão empolgado, que até seus haters serão
obrigados a concordarem que ele está com uma arte linda. Gavião Arqueiro, de
Matt Fraction e David Aja concorreu aos principais Eisner deste ano. Algo mais
precisa ser dito? Lembrando que são as mesmas premiações que o Demolidor do
Waid venceu ano passado. E os Vingadores Secretos finalmente cumpre o que se
espera. Brubaker inseriu uma trama com um MVA renegado de Nick Fury, Remender
trabalhou androides, mas agora Nick Spencer, auxiliado pela arte espetacular do
brasileiro Luke Ross, que consegue finalmente definir um grupo de espionagem. E
com o Hulk. Como isso? Leia e saberá :D
NOTA: 4.5
BRIZOLA: A nova fase do Capitão América escrita por Rick Remender pode ser descrita como excêntrica. Com arte de John Romita Jr. e uma trama inusitada que envolve transição interdimensional, a história parece confusa e em alguns momentos realmente é, mas quando menos se percebe, você está fisgado. É uma estranha viagem difícil de não continuar até o fim. Nem que seja só para saber como termina. Já Gavião Arqueiro deve agradar leitores mais sofisticados, foi indicada ao Eisner e tem o desenhista David Aja como grande atração, embora o roteiro de Matt Fraction seja apenas correto. Vingadores Secretos é o ponto negativo. Nesta nova versão, repete-se alguns clichês de histórias recentes dos Vingadores. Fica cada dia mais claro que menos geralmente é melhor.
NOTA: 3,5
Homem de Ferro & Thor
Início da publicação: Novembro de 2013
Títulos originais contidos: Iron Man, Thor, God of Thunder. Posteriormente, deve entrar Jovens Vingadores.
NOTA: 3,5
KINHU: Se Remender não acerta a mão nos seus Vingadores,
NOTA: 4.5
BRIZOLA: A nova fase do Capitão América escrita por Rick Remender pode ser descrita como excêntrica. Com arte de John Romita Jr. e uma trama inusitada que envolve transição interdimensional, a história parece confusa e em alguns momentos realmente é, mas quando menos se percebe, você está fisgado. É uma estranha viagem difícil de não continuar até o fim. Nem que seja só para saber como termina. Já Gavião Arqueiro deve agradar leitores mais sofisticados, foi indicada ao Eisner e tem o desenhista David Aja como grande atração, embora o roteiro de Matt Fraction seja apenas correto. Vingadores Secretos é o ponto negativo. Nesta nova versão, repete-se alguns clichês de histórias recentes dos Vingadores. Fica cada dia mais claro que menos geralmente é melhor.
NOTA: 3,5
Homem de Ferro & Thor
Início da publicação: Novembro de 2013
Títulos originais contidos: Iron Man, Thor, God of Thunder. Posteriormente, deve entrar Jovens Vingadores.
JOÃO: Toda decepção com o
primeiro arco de Homem de Ferro (depois melhora MUITO) é compensada pela obra
prima produzida por Jason Aaron e Esad Ribic, explorando exatamente o que o
título evoca: Thor como o deus do trovão, e todo desafio que isso cria para ele.
NOTA: 4,0
KINHU: Após a aclamada passagem de Matt Fraction no Homem de Ferro, quem assume a HQ é seu amigo Kieron Gillen. Infelizmente a qualidade cai. E cai feio. Em contra-partida, Jason Aaron também substitui Fraction, só que agoraem Thor. E faz um trabalho
espetacular. Auxiliado pelo desenhista Esad Ribic, o escritor tem tudo para
marcar época na mensal do Deus do Trovão.
NOTA: 3
BRIZOLA: Antigamente era a revista de Matt Fraction, que teve uma longa e elogiada passagem no Homem de Ferro; enquanto em Thor, não foi lá tão bem-sucedido. O trabalho de Kieron Gillen com Tony Stark é totalmente diferente, o que não é dizer que é ruim, porque não é. As edições são regularmente boas e Greg Land não atrapalha muito. A maioria das críticas à revista vem dos detratores de seus autores. Recentemente, uma mudança na origem do herói causou um certo alvoroço, mas é cedo para dizer o quanto isso irá influenciar a qualidade das histórias. Já o Deus do Trovão ganhou muito com a entrada de Jason Aaron. A nova fase de Thor é talvez a mais única que o personagem já teve, Aaron não poupa nada e explora todas as facetas do filho de Odin. Sua intrincada trama leva Thor do passado viking aos confins do universo e termina no fim de tudo. Não bastasse o roteiro caprichado, a arte de Esad Ribic é talvez a mais bonita da atualidade,
NOTA: 4
Título Nacional: X-Men
Novembro de 2013
All New X-MEN, Uncanny X-Men
NOTA: 4,0
KINHU: Após a aclamada passagem de Matt Fraction no Homem de Ferro, quem assume a HQ é seu amigo Kieron Gillen. Infelizmente a qualidade cai. E cai feio. Em contra-partida, Jason Aaron também substitui Fraction, só que agora
NOTA: 3
BRIZOLA: Antigamente era a revista de Matt Fraction, que teve uma longa e elogiada passagem no Homem de Ferro; enquanto em Thor, não foi lá tão bem-sucedido. O trabalho de Kieron Gillen com Tony Stark é totalmente diferente, o que não é dizer que é ruim, porque não é. As edições são regularmente boas e Greg Land não atrapalha muito. A maioria das críticas à revista vem dos detratores de seus autores. Recentemente, uma mudança na origem do herói causou um certo alvoroço, mas é cedo para dizer o quanto isso irá influenciar a qualidade das histórias. Já o Deus do Trovão ganhou muito com a entrada de Jason Aaron. A nova fase de Thor é talvez a mais única que o personagem já teve, Aaron não poupa nada e explora todas as facetas do filho de Odin. Sua intrincada trama leva Thor do passado viking aos confins do universo e termina no fim de tudo. Não bastasse o roteiro caprichado, a arte de Esad Ribic é talvez a mais bonita da atualidade,
NOTA: 4
Título Nacional: X-Men
Novembro de 2013
All New X-MEN, Uncanny X-Men
JOÃO: É Brian Michael
Bendis se aventurando no mundo dos mutantes e, como vimos ele fazer nos
Vingadores por anos, é uma mistura de humor e de mudanças profundas nas
relações e nos arranjos entre os mutantes. Uma boa leitura, ainda mais com as
duas obras publicadas no mesmo título.
NOTA: 4,5
KINHU: Se você é fã de X-Men, essa HQ é leitura obrigatória. E se você não conhece o grupo, mas quer começar a ler suas histórias? Se gruda nessa revista que é ela que vai te introduzir a mitologia do grupo. All New X-Men e Fabulosos X-Men são revistas irmãs, semelhante ao que eram Vingadores e Novos Vingadores do Bendis. Stuart Immonen ilustra All New e Chris Bachallo a Fabulosos. O resultado é uma história do caramba, sobre personagens e suas caracterizações.
NOTA: 5
BRIZOLA: Como era de se esperar, a fase de Brian Michael Bendis é a melhor dos mutantes nos últimos anos, repetindo seu início nos Vingadores, onde assumiu uma franquia que precisava desesperadamente de uma injeção de ânimo. O começo dele com os novos X-Men é a mudança anímica que os mutantes tanto precisavam no meio de tantas promessas de fazer algo diferente. Talvez nesse sentido que Bendis seja diferente de seus antecessores. Quando a maioria chega fazendo mudanças estruturais, ele simplesmente aproveitou o cenário que já existia, sem deixar de acrescentar novos elementos. Mas o ponto alto fica por conta de Fabulosos X-Men, aqui sim Bendis inova e mostra o que tem de melhor. Era um lado das histórias que precisava de uma chacoalhada. Caso não houvesse outro ponto de vista as coisas poderiam se tornar monótonas, logo se faz necessário recriar o duelo ideológico que sempre fez parte dos X-Men, embora se corra o risco da repetição de velhos hábitos. Como foi nos Vingadores, Bendis tem dificuldade em manter o ritmo e as edições mais recentes já demonstram isso.
NOTA: 4
Título Nacional: Wolverine
Início da publicação: Novembro de 2013
Wolverine, Wolverine and The X-Men. Eventualmente, pode entrar aqui depois Savage Wolverine.
NOTA: 4,5
KINHU: Se você é fã de X-Men, essa HQ é leitura obrigatória. E se você não conhece o grupo, mas quer começar a ler suas histórias? Se gruda nessa revista que é ela que vai te introduzir a mitologia do grupo. All New X-Men e Fabulosos X-Men são revistas irmãs, semelhante ao que eram Vingadores e Novos Vingadores do Bendis. Stuart Immonen ilustra All New e Chris Bachallo a Fabulosos. O resultado é uma história do caramba, sobre personagens e suas caracterizações.
NOTA: 5
BRIZOLA: Como era de se esperar, a fase de Brian Michael Bendis é a melhor dos mutantes nos últimos anos, repetindo seu início nos Vingadores, onde assumiu uma franquia que precisava desesperadamente de uma injeção de ânimo. O começo dele com os novos X-Men é a mudança anímica que os mutantes tanto precisavam no meio de tantas promessas de fazer algo diferente. Talvez nesse sentido que Bendis seja diferente de seus antecessores. Quando a maioria chega fazendo mudanças estruturais, ele simplesmente aproveitou o cenário que já existia, sem deixar de acrescentar novos elementos. Mas o ponto alto fica por conta de Fabulosos X-Men, aqui sim Bendis inova e mostra o que tem de melhor. Era um lado das histórias que precisava de uma chacoalhada. Caso não houvesse outro ponto de vista as coisas poderiam se tornar monótonas, logo se faz necessário recriar o duelo ideológico que sempre fez parte dos X-Men, embora se corra o risco da repetição de velhos hábitos. Como foi nos Vingadores, Bendis tem dificuldade em manter o ritmo e as edições mais recentes já demonstram isso.
NOTA: 4
Título Nacional: Wolverine
Início da publicação: Novembro de 2013
Wolverine, Wolverine and The X-Men. Eventualmente, pode entrar aqui depois Savage Wolverine.
JOÃO: Wolverine e os
X-Men mantém a linha surreal proposta por Aaron, e muitas vezes parece
exagerada. Porém, é uma das poucas revistas em que vemos melhor o cotidiano da
escola fundada por Wolverine, o que dá uma boa sensação. Wolverine de Paul
Cornell (e arte de Alan Davis!) é bem legal, mas nada de excepcional. O que é
uma boa notícia, pois estávamos em falta desse tipo de história com o canadense
mais famoso das HQs.
NOTA: 3,0
KINHU: Wolverine de Paul Cornell tinha tudo para ser ótimo. O roteirista escreveu a elogiada mensal do MI 13 com o Capitão Britânia (o primeiro arco saiu em um especial da Invasão Secreta) e até já roteirizou episódios de Dr. Who. Mas em Wolverine ele não vem acertando a mão. Vem inserindo alguns coadjuvantes sem graça. Mas, o que faz a mensal valer a pena é Wolverine e os X-Men. Jason Aaron continua nos roteiros, em uma das únicas revistas não zeradas na Marvel Now!. A qualidade se mantém e pelo visto, teremos duas edições dessa HQ todo mês.
NOTA: 2,5
O que dizer sobre o Wolverine que ainda não foi dito? Paul Cornell não foge de um repeteco mal feito de conceitos ultrapassados e o vindouro título de Frank Cho simplesmente parte para a porrada e mulheres seminuas. É quase irônico ver títulos como esses em uma fase chamada Nova Marvel. O que salva a revista é Wolverine e os X-Men, que apesar de perder um pouco de sua direção, se aproxima de um ápice. Além de futuramente se envolver em um evento mutante.
NOTA: 2
Título Nacional: Homem-Aranha
Início da publicação: Dezembro de 2013
Títulos originais contidos: Superior Spider-man, Avenging Spider-man
NOTA: 3,0
KINHU: Wolverine de Paul Cornell tinha tudo para ser ótimo. O roteirista escreveu a elogiada mensal do MI 13 com o Capitão Britânia (o primeiro arco saiu em um especial da Invasão Secreta) e até já roteirizou episódios de Dr. Who. Mas em Wolverine ele não vem acertando a mão. Vem inserindo alguns coadjuvantes sem graça. Mas, o que faz a mensal valer a pena é Wolverine e os X-Men. Jason Aaron continua nos roteiros, em uma das únicas revistas não zeradas na Marvel Now!. A qualidade se mantém e pelo visto, teremos duas edições dessa HQ todo mês.
NOTA: 2,5
O que dizer sobre o Wolverine que ainda não foi dito? Paul Cornell não foge de um repeteco mal feito de conceitos ultrapassados e o vindouro título de Frank Cho simplesmente parte para a porrada e mulheres seminuas. É quase irônico ver títulos como esses em uma fase chamada Nova Marvel. O que salva a revista é Wolverine e os X-Men, que apesar de perder um pouco de sua direção, se aproxima de um ápice. Além de futuramente se envolver em um evento mutante.
NOTA: 2
Título Nacional: Homem-Aranha
Início da publicação: Dezembro de 2013
Títulos originais contidos: Superior Spider-man, Avenging Spider-man
Sem capa revelada!
JOÃO: Preciso admitir, como quase todos torci o nariz para o Homem-Aranha Superior e para o absurdo que a sua existência implica. Porém, engolindo a premissa a força, a revista é (pasmem) muito boa. As histórias são tão legais que nem parece Dan Slott escrevendo, apesar de uns exageros aqui e acolá, que são justamente os momentos em que você lembra "ah, é o Slott". Chris Yost, roteirista do Homem-Aranha Vingador se vira bem o que lhe jogam nas mãos, cumprindo um papel importantíssimo de complementação da criação bizarra de Slott.
NOTA: 4,0
Existem dois tipos de leitores. Aqueles que apreciam mudanças. Que gostam de elementos novos. E aqueles que acham o Superior Homem-Aranha ruim. Dan Slott pegou uma ideia que tinha tudo para ser ruim e a escreveu de uma forma absurdamente fantástica. Todos os elementos do Aranha estão ali, mesmo que distorcidos. É uma nova forma de encarar o Homem-Aranha. Leia essa HQ com a mente aberta e veja quão boa ela é. Sério.
NOTA: 4.5
BRIZOLA: Por mais incrível que pareça, a nova fase do Homem-Aranha realmente é superior. Ainda não foi revelada a grande mudança no Brasil, mas aparentemente era o impulso que o herói precisava para Dan Slott fazer algumas mudanças, pois talvez faltasse coragem para implementá-las no cenário habitual, sempre preso a outras mídias. Esse é o ponto a lamentar, nada do que foi feito não poderia ter sido feito antes, mudando um ou outro detalhe. O que passa a impressão de o bom momento atual ser temporário.
NOTA: 3
Bem, como puderam notar, 2 títulos
ficaram ainda fora da NOVA MARVEL este ano. São eles a X-Men Extra e a Teia
do Homem-Aranha. Não sabemos na verdade se eles continuarão em 2014, se
manterão o formato ou mesmo quando passaram para a nova fase. Quando tivermos
mais detalhes, voltaremos a divulgar aqui.
Por hora, espero que essa avaliação
geral do material do Marvel Now... ops.... da Nova Marvel tenha valido a pena e
sirva para ajudar todos vocês. Eu particularmente, vou seguir a dica dos meus
colegas de site e dar uma chance nesse tal Homem-Aranha Superior. Eu só achei
as notas muito baixas em relação a Avante, Vingadores! Não importa quão ruim
seja os outros títulos, Falcão de Aço faz parte das histórias de Arena dos
Vingadores e isso só já é um 10 garantido.
Fonte: Universo Marvel 616
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