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Planeta Resenha DC: “Homem Animal – Evolua ou Morra” de Jeff Lemire

Essa é a canção final de Jeff Lemire para o Homem com Poderes Animais. Depois de uma bem sucedida revitalização do personagem nos Novos 52 da DC Comics, Lemire decidiu encerrar a série e contar uma última aventura. Pelo menos por enquanto, uma vez que o personagem foi escalado para integrar uma nova versão da Liga da Justiça (Justice League United) com roteiros de Lemire.

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Depois de passar por maus bocados enfrentando as forças da Podridão, onde uniu forças com o Avatar do Verde Alec Holland, o Monstro do Pântano e sofrer a perda trágica de seu filho, Buddy Baker, está tentando reconstruir sua vida e seu casamento destroçados pelas sucessivas tragédias, e proteger sua filha Maxine, a Avatar do Vermelho e sua futura Rainha e Campeã.
Mas não importa o quão estilhaçada esteja sua vida, uma coisa permanece clara para Buddy: Ele ainda precisa ser o Homem-Animal.

A inclusão do Irmão Sangue – Clássico inimigo dos Titãs – como um dos vilões da história fez todo o sentido, ainda que a associação dele feita ao demônio Trigon por Geoff Johns quando à frente do título dos heróis adolescentes tenha concedido uma melhor dinâmica ao personagem. O Irmão Sangue aparece como um agente usado por um Totem renegado do Vermelho, inconformado com a suposta passividade de seus irmãos. Ele usa o líder dessa seita macabra para praticar diversas atrocidades envolvendo animais, tornando-o mais forte e ambicionando destituir Maxine de seu posto de Avatar, matando-a e roubando seu poder. Coisa que o pai da menina obviamente vai fazer de tudo para evitar… até mesmo aceitar um pacto com criaturas extradimensionais, que ampliam seus poderes, mas lhe obrigam a fazer promessas que talvez ele não esteja pronto para cumprir…

A arte do brasileiro Rafael Albuquerque, de “Vampiro Americano” da Vertigo combina com o tom brutal da história e acrescenta o toque dramático que ela precisa. Cully Hamner desenha a sequencia onde Buddy vai parar em outra dimensão, cumprindo de modo eficiente a tarefa de mostrar um cenário lúdico e irreal.  A reta final do arco é desenhada por Travel Foreman, artista que ilustrou as primeiras edições e acabou se afastando devido ao falecimento da sua mãe. Seu traço fez muita falta e o retorno para a despedida foi muito bem vindo. Completando a arte, o próprio Jeff Lemire ilustra algumas páginas, com seu traço característico já conhecido pelo público principalmente por sua atuação na série autoral da Vertigo Sweet Tooth, finalizando um ciclo e deixando o futuro como uma janela aberta para o personagem, com um encerramento tocante, capaz de fazer muitos marmanjos ficar com um “cisco nos olhos”…

Boa noite Buddy Baker.
Até o próximo Apocalipse.

Por Rodrigo Garrit

Fonte: O Santuário

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2 Comentários

  1. Eu achei todas as hqs do Homem Animal dos novos 52 muito boas(sem excessão) mas confesso que achei esse final a pior parte(apesar de excelente).
    Ps:Homem Animal merecia muito mais uma serie de Tv do que a Vixen.

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    1. Eu também gostei bastante, e acho que a DC deveria dar mais uma chance e relançar esse título.
      Sim, também concordo que o Homem-Animal merecia mais do que a Vixen, até porque tem todo um drama familiar que poderia ser explorado.

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