A
revista do Hércules, que está sendo publicada na Nova e Diferente Marvel vem
mais do que com a função de trazer de volta o Deus do Olimpo para o seu devido
reconhecimento. Na edição 1 publicada este mês, somos surpreendidos com a
notícia de que a Mitologia está "morrendo" no Universo Marvel dos
quadrinhos e muitas entidades estão com dificuldades para se adaptar. O
escritor Dan Abnett abriu o jogo com o Newsarama sobre isso e mais do que
pretende fazer no futuro com o Campeão Grego.
Nesta nova volta do Deus Grego, Abnett quis mudar um pouco as coisas do jeito que estavam trabalhando ele. Deixou de lado um pouco o lado bufão e cômico pastelão para trabalhar melhor seu heroísmo natural. "Ele voltou para o básico. Ele voltou para seu velho, soberbo, disciplinado estilo de ser um guerreiro e um herói. Foi essa sua dedicação séria de batalhar contra o mal e ajudar pessoas que construiu em primeiro lugar sua reputação" disse o escritor. "Ele está cansado das pessoas acharem que ele é uma piada e de ser o cara das piadas bobas nas páginas. Eu acho que há uma arrogância nisso tudo - ele sente falta do respeito que lhe era devido e que agora ele acredita que deve merecer de volta".
"Herc está reinventando a si mesmo, e tentar
restaurar a sua reputação. Parte de sua missão será a de proteger o mundo de
ameaças mitológicas (uma área em que ele tem grande experiência) e também
tentará evitar o desvanecimento de traços mitológicos do passado contra os
atentados do mundo moderno". disse o autor "Ele vai se deparar com muitos velhos amigos,
ou figuras do passado antigo. Gil é um destes casos (o semideus Gilgamesh
aparece na edição #1). Eles são muito parecidos, mas Gilgamesh não se adaptou
às exigências do mundo moderno. Herc está cuidando do seu velho amigo,
dando-lhe um lugar para dormir, na esperança de que, se ele pode se recompor,
ele pode suportar Gil e Gil pode voltar ao jogo de herói também".
Na primeira edição vemos que Hércules está fazendo mais uma vez jus ao papel de guerreiro e tem um verdadeiro arsenal a sua disposição. Há peças de várias eras e culturas e ele tem o treinamento para manusear todas elas. E isso inclui armamento pesado dos dias de hoje. Seu sotaque cheio de ar shakespeareano também evoluiu e Abnett descartou-o completamente nestas histórias (apesar de vez ou outra ele escorregar numa fala mais arcaica). E o humor ainda estará presente, só não mais colocando Herc como um bobo, como usualmente acontecia pelas mãos de muitos autores do passado.
Na primeira edição vemos que Hércules está fazendo mais uma vez jus ao papel de guerreiro e tem um verdadeiro arsenal a sua disposição. Há peças de várias eras e culturas e ele tem o treinamento para manusear todas elas. E isso inclui armamento pesado dos dias de hoje. Seu sotaque cheio de ar shakespeareano também evoluiu e Abnett descartou-o completamente nestas histórias (apesar de vez ou outra ele escorregar numa fala mais arcaica). E o humor ainda estará presente, só não mais colocando Herc como um bobo, como usualmente acontecia pelas mãos de muitos autores do passado.
Sobre
a arte da edição, Abnett só desfraldou elogios a Luke Ross. "Luke capta a 'grandeza' de Herc, seu poder e
sua posição lendária, mas queríamos isso definido em um mundo muito
reconhecível e real, muito contemporâneo, e Luke se destaca nisso. Eu acho que
é onde a verdadeira diversão deste livro reside. Estamos tentando fazer com que
o mundo real seja real, e tentando fazer com que os elementos mitológicos de um
jeito não convencional, não tão brilhante e berrante, sem relâmpagos e togas,
mas algo mais fundamentado e autêntico. Eu acho que Luke está fazendo um
trabalho fantástico em fazer o mitológico parecer adequadamente real e muito
assustador."
Fonte: Universo Marvel 616
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