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Colaboradores do Planeta: Pantera Negra: Sua origem, história nos quadrinhos e importância como o primeiro super-herói negro


Pantera Negra é um personagem de história em quadrinhos da Marvel Comics, cuja identidade secreta é a de T’Challa, príncipe de Wakanda, um reino fictício na África equatorial. Criado por Stan Lee e Jack Kirby.



Ensinado por seu pai para pensar dois passos à frente dos inimigos e três passos à frente de amigos, T’Challa viu o mundo de super-seres como ameaças potenciais à Wakanda. 

Sua estréia foi na revista Fantastic Four, Vol. 1, #52
(Julho de 1966), ele aparece na capa como "o sensacional
Pantera Negra!".
No enredo, o super-herói surpreende o Quarteto Fantástico ao presenteá-lo com uma nave e um convite para conhecer Wakanda, o país da África Oriental que ele comanda como rei. O verdadeiro nome do super-herói é T'Challa. T’Challa, coloca seu traje de Pantera Negra e passa a caçá-los, neutralizando os membros da super-família um por um, demonstrando já em sua primeira aparição as incríveis capacidades pelas quais ficaria conhecido.


Em Wakanda, uma nação fictícia, tradições tribais e tecnologia futurista tanto convivem em paz quanto se complementam como partes de uma só sociedade. O país desenvolveu-se a partir de seu principal recurso, o vibranium, também fictício.

Segundo o mito wakandan, a queda de um meteoro levou o metal alienígena ao território do país (o escudo do Capitão América foi feito com vibranium, um elemento recorrente no universo Marvel). Capaz de absorver todo tipo de vibrações de som, logo o metal passou a ser visto como altamente valioso e tornou-se objeto de tentativas de exploração. O interessante é que a edição seguinte introduz o mestre do som Klaw, um dos maiores vilões do Pantera, e que no universo cinematográfico é interpretado pelo talentosíssimo Andy Serkis. Cientista holandês, Ulysses Klaw tentou roubar vibranium de Wakanda e, no processo, o pai de T'Challa, o rei T'Chaka, foi morto por um dos capangas de Klaw, T’Challa usou a própria arma de Klaw/Garra Sonica para mutila-lo.


T'Challa consegue expulsar o cientista do país e assume o lugar do pai como Pantera Negra, dando continuidade à tradição. Os wakandans, então, decidem esconder-se do restante do mundo, guardando apenas para si uma das tecnologias mais avançadas do mundo, vinda da profunda pesquisa realizada com o vibranium. T'Challa estuda em outros países para se tornar cientista.

Quando o Pantera Negra surgiu nos quadrinhos, a Guerra Fria fazia a sociedade viver com o medo de um possível conflito nuclear e, de ambos os lados da Cortina-de-Ferro, uma intensa disputa tecnológica fazia a ciência avançar. Nos Estados Unidos, o movimento dos direitos civis protagonizado pelos negros confrontava um racismo (ainda) não superado pelo país.


No início dos anos 1960, a Marvel apostava em personagens como o Quarteto, X-Men e Homem-Aranha para tentar sair de uma má fase financeira. Enquanto isso, os quadrinhos viviam a icônica Era de Prata, em que artistas como Lee e Kirby transformaram os super-heróis em figuras complexas, que vivem conflitos em alguma medida próximos da realidade dos leitores.

Os mutantes X-Men, por exemplo, traziam consigo a angústia e a privação de populações marginalizadas, como a negra e LGBT, em uma metáfora sobre discriminação e intolerância.

Foi por meio desses personagens que se consolidou na Marvel a valorização da representatividade de setores sociais oprimidos. Segundo o livro Marvel Comics: A História Secreta (LeYa, 2013), do jornalista norte-americano Sean Howe, a Jungle Action, surgida nos anos 1950, trazia histórias de personagens brancos explorando terras africanas e salvando os personagens negros de ameaças ou sendo ameaças para eles. O roteirista Don McGregor tem uma marca particular nesse processo: ele inovou a revista Jungle Action ao colocar o Pantera Negra como o protagonista da publicação.

No início da década de 70, a revista Jungle Action era apenas um quadrinho obscuro que reimprimia histórias que se passavam na selva africana, até que o escritor Don McGregor reclamou com a Marvel que o fato dos heróis africanos serem todos retratados como loiros de olhos azuis era praticamente um insulto aos leitores, para não dizer racismo. Como resultado, a Marvel incumbiu o próprio McGregor de trazer histórias com personagens negros, sendo a única exigência que se passassem na África. O personagem utilizado, obviamente, foi o Pantera Negra.


Em “A Fúria do Pantera“, que vai das edições #6 a #18 de Jungle Action, McGregor trouxe algo que era basicamente inédito na Marvel da década de 70: mais de 200 páginas de história contínua. Sendo a primeira série em quadrinhos mainstream a trazer um elenco de personagens essencialmente negro, a história foi uma das primeiras a se concentrar exclusivamente no reino de Wakanda, trazendo uma guerra civil e uma revolução onde T’Challa precisa conciliar seu papel como soberano de uma nação, e um super-herói.

O Pantera Negra entraria para os Vingadores (se tornando o primeiro super-herói negro moderno), logo a seguir, para espioná-los a partir de dentro, mas logo veio a considerá-los como verdadeiros amigos e aliados leais. Nos anos 70 ele convidou Falcão, o parceiro do Capitão América, para uma estadia em Wakanda. Nessa ocasião ele reformulou o uniforme de seu convidado, acoplando-lhe asas que poderiam ser acionadas mentalmente. Assim, o Falcão ganhou a capacidade de voar.


Naquela década, os quadrinhos de super-heróis já viviam a Era de Bronze, em que se aproximaram ainda mais de questões sociais, abordando temas como dependência química, violência urbana e poluição. Em parceria com o artista Rich Buckler, McGregor deu início a uma aclamada fase do super-herói. O roteirista criou Erik Killmonger: um dos principais antagonistas do Pantera Negra, Killmonger é um revolucionário vingativo que tenta tomar o poder em Wakanda por meio de um golpe de estado. Ele é um adversário à altura de T'Challa, em intelectualidade, treinamento físico e conhecimento político.

Outros personagens negros da Marvel, como  Luke Cage, Tempestade e Blade, surgiam e se destacavam; em Jungle Action #50, T'Challa chega a ser capturado pela Ku Klux Klan e preso a uma cruz em chamas.


Em 2005, o escritor Reginald Hudlin uniu forças com o desenhista John Romita Jr., e juntos trouxeram uma nova abordagem sobre Wakanda e o Pantera Negra, com uma excelente história para leitores que querem conhecer o personagem.

Em “Quem é o Pantera Negra?” Hudlin gasta um pouco de tempo definindo Wakanda e seus Panteras anteriores, focando no fato do Pantera Negra ser muito mais do que um personagem, e sim um manto passado por gerações. A história passa por passado e presente, e vemos não apenas T’Challa assumindo o manto de seu tio, como também somos levados aos dias atuais, onde Klaw planeja uma ofensiva contra o Pantera Negra utilizando-se da ajuda de outros vilões como Homem-Radioativo e Rhino.


Esse volume do Pantera Negra é considerado simplesmente como a melhor fase do personagem.

Depois de participar de aventuras com outros heróis da Marvel, como Demolidor, Capitão América e Vingadores, o Pantera Negra teve, entre 1998 e 2005, Christopher Priest — o primeiro editor negro da história do mercado de quadrinhos — no comando de um dos ciclos mais elogiados de histórias do herói, publicadas no selo Marvel Knights, dedicado às narrativas mais sombrias. O roteirista Christopher Priest pegou as ideias originais de Lee e Kirby, misturou com alguns conceitos utilizados em Jungle Action e expandiu tudo, trazendo uma excelente atualização para o personagem.

A passagem de Priest pelos gibis do Pantera Negra foi marcada pelo senso de humor de Everett K. Ross. Na abordagem de Priest, T'Challa foi tratado de verdade como um rei — e, em um consenso entre leitores, pela primeira vez como um legítimo protagonista de boas histórias.

Na trama, existe um complô de inimigos de T’Challa para atraí-lo de Wakanda a uma armadilha em Nova York, onde supostamente o herói deve investigar o assassinato de uma garotinha que era beneficiária de um Wakandano. Toda a narrativa é feita pelo ponto de vista de um novo personagem, Everett K. Ross, um atrapalhado agente branco do governo com a responsabilidade de vigiar o protagonista, que serve como ponte entre a cultura africana e o leitor. O personagem, inclusive, esteve em Capitão América: Guerra Civil, sendo interpretado por Martin Freeman, que deve repetir seu papel no filme solo do Pantera Negra. O que nos faz pensar a influência que essa saga pode vir a ter no longa.

Priest também apresentou aos leitores as Dora Milaje — um grupo de amazonas das forças especiais de Wakanda —, reforçou a imagem do país como uma nação de cultura e tecnologia singulares, se aprofundou em sua vida política e nos desafios de T'Challa para ser eficiente em seus múltiplos papéis de monarca, super-herói, cientista e diplomata humanitário. Antes considerado negligenciado, hoje o ciclo assinado por Priest tem ótima reputação e é visto como uma leitura essencial para entender o Pantera.

Após a fase de Priest, o cineasta Reginald Hudlin — indicado ao Oscar por produzir Django Livre (2012), de Quentin Tarantino — assumiu os roteiros de 2005 a 2008. Ele criou dois acontecimentos marcantes para os fãs: o casamento de T'Challa e Tempestade, dos X-Men, e a criação de Shuri, a meia-irmã adolescente do super-herói. Hudlin, que também criou e produziu uma série animada do Pantera, também comandou uma elogiada e querida fase.


Escrita pelo romancista afro-americano Eric Jerome Dickey, Tempestade é uma minissérie em 6 edições, que mostra o passado de T’Challa e Ororo na África, quando combateram juntos um inimigo que pretendia explorá-los.

Com um roteiro leve, que traz uma história descompromissada, a HQ traz o primeiro encontro entre os dois personagens e o início de um romance, servindo apenas como preparação de um evento bem maior que a Marvel estava preparando para logo depois: o casamento entre Tempestade e Pantera Negra.


O casamento entre o rei T’Challa e a rainha Ororo Monroe é um grande evento que une dois poderosos heróis negros dos quadrinhos. Na época, a Marvel publicava sua megassaga Guerra Civil, na qual a comunidade super-heroica se dividiu em duas: os pró-registro que apoiam a lei de registro de super-humanos, liderados pelo Homem de Ferro contra os anti-registro, liderados pelo Capitão América, trazendo uma cisão entre heróis, e o roteirista Reginald Hudlin aproveita o gancho para colocar o casal em uma turnê diplomática pelo mundo.

Enquanto todos os super-heróis lutavam entre si, T’Challa e Ororo pensavam em questões mais importantes, colocando-se como líderes nacionais e procurando se manter em uma posição neutra a respeito da Lei de Registro que afetava o mundo super-heroico. 

Após o casal se dizer neutro quanto a que lado apoiaria, mais tarde, após descobrirem as coisas horríveis que Tony e sua equipe fizeram contra os heróis anti-registro, o casal decide apoiar o Capitão América na luta final.


Na Guerra Civil, a Mulher Invisível apoiou o Capitão, e o Sr. Fantástico (Dr. Reed) apoiou o Homem de Ferro, causando uma briga entre o casal e causando a primeira cisão no Quarteto Fantástico.

Após o fim da Guerra Civil, o casal buscando se reconciliar, tira uma licença, e partem para uma segunda lua-de-mel. Para substituí-los são convocados T´Challa e Ororo. Os dois permaneceram no posto até o retorno de Reed e Sue.

Tempestade e Pantera Negra ficaram um bom tempo casados, separando-se mais ou menos por volta da saga Vingadores vs X-Men.


Essa daqui é bem curtinha, mas por incrível que pareça é uma das melhores histórias do Pantera Negra. Durante o evento Invasão Secreta, os Skrulls haviam invadido a Terra como resultado de um plano cuidadoso arquitetado por anos. E durante a invasão eles decidem derrubar justo Wakanda. Um grande erro.

Escrita por Jason Aaron, esse arco em apenas três edições traz T’Challa, sua esposa Ororo e as forças Wakandanas em uma batalha épica. Os Skrulls subestimam seus oponentes e aprendem da pior maneira que se você conhecer Wakanda de maneira forçada, o único caminho é a morte.


Quando o Demolidor esteve incapacitado de agir como vigilante na Cozinha do Inferno após os eventos da saga Terra das Sombras, coube ao Pantera Negra a responsabilidade de cuidar da criminalidade do bairro, deixando Wakanda aos cuidados de sua irmã, Shuri. Apesar de ter durado pouco tempo e praticamente ter descaracterizado o personagem, é interessante conhecer essa fase controversa de sua vida. É uma daquelas ideias: “mas que diabos eles estavam tentando fazer aqui?“


Em Novos Vingadores, de Jonathan Hickman, T’Challa pede ajuda dos Illuminati, quando descobre que Terras de universos paralelos estão entrando em colisão. Eles chegam a conclusão que a única maneira de evitar isso é destruindo o mundo do outro universo antes que ele colida com o nosso, o que causa interessantes embates morais entre o grupo e cada membro individualmente.


É interessante como Hickman trabalha o conflito moral de T’Challa, mostrando o personagem como o mais insatisfeito em ter que sujar suas mãos matando mundos inteiros em prol de salvar o seu próprio. Uma das melhores séries dos últimos tempos, e a melhor com participação do Pantera Negra.


A nova fase do Pantera Negra nos quadrinhos é escrita pelo jornalista, escritor, e articulista Ta-Nehisi Coates, jornalista da revista The Atlantic e considerado uma das vozes mais respeitadas e lúcidas do comentário político na imprensa contemporânea dos EUA e conta com arte do elogiado Brian Stelfreeze. Trazendo uma Wakanda à beira de um colapso político onde o descontentamento da população alimenta forças opositoras, o escritor procura trazer temas atuais e sérios, ao mesmo tempo em que respeita o tom super-heroico do personagem.

O roteirista escreve e comanda o ciclo Uma Nação Sob Nossos Pés desde 2016, lançado no Brasil pela Panini, e também escreve os títulos World of Wakanda (com Roxane Gay e Yona Harvey) e Black Panther and the Crew (com Harvey). Todos têm sido recebidos com entusiasmo pelos fãs e pela crítica. O primeiro arco, intitulado “A Nation Under Out Feet” faz referência a um livro homônimo de 2003 que fala sobre a migração dos negros americanos do Sul para o Norte nos anos que se seguiram à Guerra Civil americana. O que já dá dicas da abordagem cultural e densa de Ta-Nehisi Coates.

Pantera Negra nos desenhos animados:

Quarteto Fantástico: O Pantera Negra aparece no episódio “Prey of the Black Panther” da série animada Fantastic Four, o personagem foi dublado por Keith David. Ele pede ao Quarteto Fantástico para ajudá-lo salvar Wakanda da invasão do Garra Sônica. Ele também faz uma aparição no episódio “Hopelessly Impossible“

O Pantera Negra tem um aparição sem falas no episódio “Sanctuary” de X-Men.

Em The Avengers: United They Stand, um retrato do Pantera Negra aparece na mansão dos Vingadores no primeiro episódio. Enquanto o Pantera Negra não aparece na desenho, ele é apresentado nos quadrinhos baseados na série.

Pantera Negra apareceu no episódio “Prey do Panther” de Iron Man: Armored Adventures dublado por Jeffrey Bowyer-Chapman. Nesta série, o Pantera Negra usa uma armadura inspirada em uma pantera e seu pai foi morto por Moses Magnum. Ele retorna no episódio “Line of Fire” e no final da série em “The Makluan Invasion” Partes I e II.

Teve uma pequena participação na Série Animada dos X-Men, quando Magneto reúne os mutantes em território africano com a intenção de transferi-los para Genoshian. O Pantera Negra aparece de costas sobre uma montanha avistando os mutantes.

Pantera Negra apareceu no episódio “Tremble at the Might of MODOK” de The Super Hero Squad Show, dublado por Taye Diggs. Como nos quadrinhos, ele está em um relacionamento com a Tempestade.

Marvel Animation e BET produziram uma série animada para horário o nobre. Djimon Hounsou fez a voz do Pantera Negra. a série foi produzida no estilo motion-comics. e foi lançado em DVD nos EUA em janeiro de 2011.

Pantera Negra aparece em The Avengers: Earth’s Mightiest Heroes, dublado por James C. Mathis III. Sua origem é contada no episódio “The Man in the Ant Hill“, onde ele se torna o Pantera Negra depois que o Homem Gorila mata T’Chaka em combate com alguma ajuda invisível do Garra Sônica. No episódio “Quest Panther“, ele conhece os Vingadores e se junta a eles. No entanto, no episódio “Who do you trust?“, ele deixa a equipe devido à sua incerteza sobre seus companheiros e sua necessidade de proteger Wakanda dos Skrulls. Ele se junta novamente a equipe no episódio “Behold…The Vision!” após uma batalha com Visão. Ele foi considerado morto no episódio “Operation Galactic Storm“, quando ele dirigia uma nave Kree para o sol. No entanto, assim que a nave está prestes a falhar, usa seu teletransporte para levá-lo a uma nave Kree do outro lado do buraco de minhoca. Na nave Kree, ele rouba uma nave menor, e segue os Vingadores para Hala. Pantera resgata Homem de Ferro, Visão, Gavião Arqueiro e Thor de um monstro, e os ajuda a libertar os outros. Em seguida, ele viaja de volta para a Terra com eles.

O Pantera Negra aparece no episódio 29 da série de anime japonesa Marvel Disk Wars: The Avengers, dublado por Mahito Ōba. Ele aparece em episódios posteriores como o “segunda herói” de Jessica.

Pantera Negra também aparece em Avengers: Revolution Ultron.

Filmes:

O Pantera Negra aparece no filme animado lançado diretamente em DVD Ultimate Avengers 2 (2006) como um personagem central, dublado por Jeffrey D. Sams.

No filme diretamente em DVD, Next Avengers: Heroes of Tomorrow, o Pantera Negra tem um filho com a Tempestade nomeada Azari. Pantera Negra foi chamado pela última vez para lutar ao lado dos Vingadores contra o robô Ultron …. mas Pantera Negra não sobreviveu. Não se sabe o que aconteceu a Tempestade, depois da batalha com Ultron, Tony Stark (Homem de Ferro) levou Azari, juntamente com os filhos de outros membros caídos dos Vingadores.

Pantera Negra aparece no filme motion comic Marvel Knights: Wolverine vs. Sabretooth (2014). Quando Wolverine chega na África, Pantera Negra e Tempestade aparecem para ajudá-lo.

Em 2016, Pantera Negra foi interpretado pelo ator Chadwick Boseman, no filme Capitão América: Guerra Civil.

Em 2018, Boseman retornará para um filme solo do Pantera Negra, intitulado Pantera Negra.

Material compilado e adaptado de sites como o Guerrassecretasnerdicas, O Vicio, escrito por Murilo Oliveira e huffpostbrasil, escrito por Caio Dicolli, e encaminhado pelo colaborador Jorge Luis.