Li Mulher-Maravilha #164-170, do
encadernado Wonder Woman: Paradise Lost,
com roteiro e desenhos de Phil Jimenez, e farei breves comentários das edições.
Edição #164: Ares, o deus da guerra
está de volta para trazer devastação à Terra. Ele envia seus filhos – Deimos,
deus do terror, Eris, deusa da discórdia e Fobos, deus do medo – que tomaram os
corpos do Coringa, Hera Venenosa e Espantalho, para começar a espalhar esses
sentimentos sombrios. Batman e Caçadora são a primeira linha de frente de
Gotham, mas não estão sozinhos. Da Ilha Paraíso, a Mulher Maravilha e Ártemis
são enviadas para impedir o caos.
Edição #165: Deimos escolheu a cidade
de Gotham e criou seu próprio Areópago para o retorno de Ares. Donna Troy é
atacada por Esteno, uma das górgonas, mas é salva pelo Asa Noturna. Os dois
jovens titãs se juntam à Batman e Mulher Maravilha. Do lado de fora, Caçadora e
Ártemis enfrentam Maxi Zeus e seu exército de seguidores.
Edição #166: Oráculo pede ajuda à Tim
Drake, o Robin e Cassie, a Moça-Maravilha. Arlequina serviria como sacrifício
para a chegada de Ares, mas Maxi Zeus acaba sendo morto e oferecido. Num último
ato, Fobos se apossa do corpo de Batman.
Edição #167: Dominando o corpo de
Batman, Fobos começa a espalhar o medo em toda parte. Quando finalmente Ares
chega, Diana conta-lhe toda a verdade. O que será que o deus da guerra fará em
seguida?
Edição #168: Hipólita passa muito
tempo ausente de seus afazeres como rainha das amazonas. Diana começa a apresentar
queixas sobre isso e Donna tenta apaziguar o relacionamento entre elas, mas sem
êxito. Com a família real em conflito, está aberta a oportunidade de tomada de
poder e uma possível guerra civil entre as amazonas, que atualmente estão
divididas em duas tribos.
Edição #169: A guerra eclode na Ilha
Paraíso. Felizmente, a responsável por essa situação é descoberta bem como seus
objetivos, e é destruída. Hipólita toma uma decisão surpreendente. Abdica de
sua posição de rainha e cancela o matriarcado de sua linhagem.
Edição #170: Lois Lane entrevista
Diana em uma matéria especial e a acompanha ao redor do mundo enquanto a Mulher
Maravilha desempenha seu papel como Embaixadora de Themiscyra, mesmo não sendo
mais a princesa. Um diálogo extremamente franco entre as duas.
A estreia de Phil Jimenez nos roteiros e nos desenhos
foi muito feliz. Ele trouxe de volta os elementos essenciais da fase de George
Pérez, inclusive seus desenhos são bem parecidos ao de Pérez, não somente nas
fisionomias, mas nos enquadramentos também. Jimenez apresentou de forma eficaz
toda a representatividade que a Mulher Maravilha tem no universo DC, tanto em
seu lar natal, quanto no mundo do patriarcado. A última história que mostra
Lois Lane acompanhando Diana ao redor do mundo foi particularmente reveladora,
em ambos os lados. Para quem gosta da fase de George Pérez, é impossível não
gostar ou não se identificar com esse volume. Leitura altamente recomendada.
Por Roger