HISTÓRIAS DO ROCK NACIONAL
Banda BLITZ
Início da Blitz e Primeiros Shows
Foi em 15 de janeiro de 1982, no verão
carioca. Uma lona esticada sobre o pedaço de terra que separa Ipanema de
Copacabana. À sua sombra toma forma um espaço multicultural e democrático que
ficou conhecido como Circo Voador. Naquele palco praiano,
que depois mudaria para a Lapa, no centro do Rio, nasceu a BLITZ.
Erguida no Arpoador, em 1982, a lona do Circo Voador se
tornaria a casa de inúmeros artistas, entre bandas, atores, escultores e
performáticos. O palco era um ambiente de pluralidade cultural e democracia,
bem diferente do período conservador e autoritário no qual o Brasil
vivia e que, pouco a pouco, ia caducando. Grandes nomes como Barão Vermelho e
Cazuza, Kid Abelha, Legião Urbana, Capital Inicial, Os Paralamas do Sucesso,
entre muitos outros, se consagraram no Circo. O Circo Voador ficou três meses no
Arpoador, e naquele mesmo ano, foi transferido para a Lapa, no centro do Rio de
Janeiro.
Mas a história da Blitz começa ainda no início de
1981, quando Evandro
Mesquita e Lobão foram convidados por Mauro Taubman, dono da grife Company,
para tocarem no Caribe, bar que o empresário estava inaugurando na orla
de São Conrado. Embora na época
tocassem apenas por passatempo, os dois aceitaram e recrutaram amigos músicos
para fazer a apresentação na estreia do bar, em 21 de fevereiro, gerando grande
repercussão no local, o que levou a uma série de outras apresentações com uma
rotatividade de músicos convidados, mantendo apenas os dois
fixos. Buscando profissionalizarem-se, os dois amigos buscaram
músicos para juntarem-se a eles, trazendo Fernanda Abreu e Marcia Bulcão para os backingvocals,
Ricardo Barreto na guitarra, Antônio Pedro Fortuna no baixo, Billy Forghieri
nos teclados, além do próprio Evandro no vocal e Lobão na bateria.
As Aventuras da Blitz e Radioatividade
Retomando ao primeiro show no Circo
Voador, maior
casa de shows carioca da época, tocando pela primeira vez sob o nome de Blitz –
nome inspirado pela quantidade de vezes que Evandro era parado pela polícia e
multado. A repercussão chamou atenção da EMI, que assinaram
contrato com a banda e, em 20 de julho, é lançado o primeiro single,
"Você Não Soube Me Amar", trilha sonora de novela. No lado B do disco uma voz repetia “nada, nada, nada”. Em três meses o compacto vendeu 100 mil cópias e
aquela canção diferente, meio cantada, meio falada, cheia de swing, gírias e de
alegria virou febre. Na
sequência foi lançado o primeiro álbum , As Aventuras da Blitz 1, que vendeu 300 mil
cópias e gerou grande repercussão pela mistura de músicas humoradas e figurinos
futuristas. A BLITZ tinha o país aos seus pés.
Evandro & Cia surgiram na esteira do “Rock
Brasil” – termo que a imprensa normalmente usava para se referir a artistas
como Lulu Santos e grupos como Paralamas do Sucesso, Barão Vermelho, entre
outros, que foram dando as caras no início dos anos 80 –, mas não formavam
exatamente uma banda de rock. A BLITZ era inclassificável na melhor acepção
do termo. E isso tinha muito a ver com a sua origem, o grupo teatral Asdrúbal Trouxe o Trombone. De
lá saiu Evandro Mesquita, o homem de frente do grupo, responsável por boa parte
das letras deliciosamente coloquiais da banda. De lá saiu também Patrícia
Travassos, que dirigiu os primeiros shows do grupo e imprimiu a eles a marca do
espetáculo músico-teatral. Evandro não só cantava, mas também dialogava com as
garotas do backing vocal, a cantora Márcia Bulcão e a amiga dela, a bailarina
Fernanda Abreu. Na cozinha musical, jovens talentosos como Billy Forghieri
(teclados, ex–Gang 90), Ricardo Barreto (guitarra), Antonio Pedro (baixo,
ex-Mutantes) e Lobão (bateria) garantiam som de primeira.
Divergências e Sucesso
As divergências artísticas de Lobão e Evandro cresciam
descontroladamente e, dias depois do lançamento do disco, Lobão decidiu deixar
a banda, sendo substituído por Juba na bateria. A BLITZ se tornou uma das
pioneiras do movimento do rock
brasileiro da
década de 1980. O segundo single lançado, "Mais Uma
de Amor (Geme Geme)", se tornou o segundo maior sucesso da banda, embora
tenha esbarrado na censura pela composição com teor sexual. "Cruel
Cruel Ezquizofrenético Blues" foi lançada como terceiro single. Em
junho de 1983 é lançado o novo single do grupo, "A Dois
Passos do Paraíso", trazendo uma temática mais leve para que não fosse
barrada pela censura. Na sequência é lançada "Betty Frígida", a
canção mais ácida da banda, que contava a história de uma relação sexual que
foi ruim para ambos os lados. Em 10 de setembro é lançado o segundo
álbum, Radioatividade, com uma grande festa organizada na sede da EMI, que reuniu grandes artistas como Caetano Veloso e Paulo Cézar Lima. A turnê da banda, dirigida por Patrícia Travassos, alcançou um público recorde
e os primeiros shows bateram 50 mil pessoas. O terceiro e último single lançado
foi "Weekend".
As letras leves, bem-humoradas e cheias de swing da Blitz
fizeram com que a banda se transformasse num fenômeno musical nos anos 80. Era
uma verdadeira febre, todo mundo cantava junto. As canções da Blitz traziam uma
nova linguagem. Eram meio cantadas, meio faladas. Evandro Mesquita cantava e
dialogava com as backingvocals e o grupo tinha uma performance teatral no
palco. Suas apresentações eram músico-teatrais.A Blitz era presença constante
nas rádios e também nos programas de televisão. Todo mundo adorava a
irreverência, o modo divertido com que eles se apresentavam. O ritmo dançante
das músicas contagiou toda uma geração.Os clipes musicais, muito comuns na
década de 1980, ajudaram a popularizar a banda. E assim como as músicas, os
clipes também eram irreverentes, leves e bem-humorados. Bem ao estilo Blitz de
ser.Além das canções irreverentes que faziam muito sucesso com os jovens da
época, as meninas adoravam Evandro Mesquita, o galã da Blitz. Enquanto as
meninas suspiravam por Evandro Mesquita, os rapazes ficavam de olho nas
backingvocals, Fernanda Abreu e Marcia Bulcão.
No ano de 1984, os fãs da Blitz puderam conferir o segundo
trabalho do grupo: o LP "Radioatividade". Duas músicas
estouraram: "A Dois Passos do Paraíso" e "Weekend". Depois,
outras duas canções tocaram bastante: "Betty Frígida" e "Biquíni
de Bolinha Amarelinha". Em
23 de março o grupo participa do especial infantil Plunct, Plact, Zuuum... 2, da Rede Globo,
onde também interpretaram uma nova faixa, "A Verdadeira História de Adão e
Eva", incluída na trilha sonora do programa. Em 7 de julho o grupo
realiza seu show de maior repercussão na Praça da Apoteose, que arrastou 30 mil pessoas. Em 14 de
setembro a banda estrela seu próprio especial na Rede Globo, Blitz
contra o Gênio do Mal, misturando dramaturgia e musical. Logo após é
lançado o novo single, "Egotrip". A banda fazia muitos shows e lotava
os locais onde se apresentava. Eles tinham pouco tempo de carreira, mas já
tinham conquistado o sucesso e o reconhecimento do público.
Terceiro disco e fim da Banda
O excesso de shows no Brasil e no exterior fez com que os
integrantes da Blitz não tirassem férias desde 1982, porém o cansaço não
impediu que em 1985 eles gravassem o terceiro álbum, BLITZ 3, que foi liberado em 15 de dezembro, tendo três
formatos com capas diferentes, produzidas pela empresa de design A
Bela Arte. O
sucesso da Blitz com os jovens nos anos 80 fez com que eles fossem convidados
para participarem da primeira edição do Rock in Rio, em 1985. A apresentação
foi inesquecível. Sucesso absoluto. Foram duas apresentações da primeira edição do Rock in Rio – 13 de janeiro, para um público de 110 mil pessoas, e 20 de
janeiro, para 200 mil pessoas. Logo após, "Eugênio" e
"Louca Paixão" foram lançados como segundo e terceiro singles do
álbum, respectivamente. A superexposição e a demanda exagerada de trabalho
gerou conflitos internos e os integrantes entenderam que era hora de dar um
hiato nos trabalhos da banda, anunciando que trabalho seguinte,
intitulado O Último da Blitz, seria o último. No entanto, o
álbum nunca chegou a ser gravado, uma vez que Ricardo e Márcia deixaram a banda
no final de 1985 e, em 3 de março de 1986, a BLITZ anunciou sua separação
oficial. Os fãs ficaram
inconformados com o fim da banda.
Nova Formação e Novos Discos
A Blitz voltou a se reunir e a se separar na década de 1990.
Mas, a formação original já tinha se dissolvido. Em 1990, saia o álbum
"Todas as Aventuras da Blitz", a primeira coletânea da banda. Quatro
anos depois, os integrantes da Blitz se reuniam novamente, com exceção de
Fernanda Abreu, que foi substituída pela Hannah Lima. Nos anos de 1994 e 1995,
a banda fez uma turnê pelo Brasil. Desse encontro saiu o álbum "Ao
Vivo", em 1994.
Ainda em 1994 teve
sua música "Mais uma de amor (geme geme)" como tema da novela “A Viagem”, da personagem interpretada por Fernanda Rodrigues. Três anos se passaram e a Blitz gravou o álbum "Línguas". Na
sequência, saiu "Blitz 2000 Últimas Notícias" em 1999.
Em 2006 a banda se reúne novamente e lançou os álbuns "Blitz com Vida", de 2006,
"Blitz – Ao Vivo e a
Cores" em 2007 e "Eskute Blitz", mas o único membro remanescente
da banda é Evandro
Mesquita. Em
2017, seu álbum “Aventuras II” foi
indicado ao Grammy Latino de 2017 de Melhor
Álbum de Rock ou Alternativo em Língua Portuguesa.
Hoje, a Blitz é formada pelos seguintes músicos: Evandro
Mesquita (vocal, guitarra e violão), Billy (teclados), Juba (bateria), Rogério
Meanda (guitarra), Cláudia Niemeyer (baixo), Andrea Coutinho (backing vocal) e Nicole
Cyrne (backing vocal). Antenados com a modernidade, o caldeirão Blitz continua
fervendo com o Rock, o Pop, o Reggae, o Blues, o Eletrônico, as baladas de
gaita e violão, as letras bem-sacadas, as guitarras Swingadas, o canto falado,
as respostas das meninas, enfim, o típico bom-humor que sempre foi a marca de
Mesquita & Cia. Atividade total e muitos shows Brasil afora, com a Tour que
nunca tem fim. “Enquanto houver bambu tem flecha”.
Angélica entrevista Evandro e a Blitz no programa VideoGame |
Em julho de 2008 a Banda ganhou uma biografia que foi tema
da matéria abaixo:
Ícone dos anos 80, banda Blitz ganha biografia ilustrada
em novembro
Livro
escrito pelo jornalista Rodrigo Rodrigues sai pela editora Ediouro.Grupo que
revelou Fernanda Abreu foi pioneiro do rock nacional há duas décadas.
A formação atual da banda Blitz, em foto de 2006.
Alguma semelhança
com o Cansei de Ser Sexy? |
Eles viraram revista em quadrinhos, álbum de
figurinhas e serviram de inspiração para o roteiro da cultuada série “Armação
Ilimitada”. Não só venderam um milhão de álbuns como também emplacaram jargões
tirados das letras de suas músicas, como “ok, você venceu, batata frita”. Tudo
isso numa época em que nem se falava em internet. Das reuniões na
praia aos shows performáticos no Circo Voador, sete amigos - Evandro
Mesquita, Fernanda Abreu e Márcia Bulcão (vocais), mais Ricardo Barreto
(guitarra), Billy Forghieri (teclados), Antônio Pedro (baixo) e Lobão (bateria)
– fizeram da Blitz um dos maiores fenômenos pop do Brasil nos anos 80 com seu
new-wave bem-humorado.
A banda - que está na ativa até hoje, mas
com outra formação, e até lançou um CD e um DVD ao vivo no ano passado -
ganhará em novembro sua primeira biografia, "As aventuras da Blitz".
Escrita pelo jornalista Rodrigo Rodrigues, apresentador do programa “Vitrine”,
da TV Cultura, a obra será lançada pela Ediouro em forma de almanaque
ilustrado, com fotos antigas e objetos de arquivo pessoal dos músicos, como as credenciais
de quando foram à União Soviética representar o Brasil em um encontro de
jovens. Além da parte visual caprichada, o livro está recheado de boas
histórias e raridades, como trechos da primeira resenha sobre a banda,
publicada na revista “Pipoca Moderna” e assinada por ninguém menos do que Paulo
Ricardo muito antes do RPM surgir.
“Foi um lance espontâneo”, diz o autor. “Tinha muita gente bacana rodando pelo Rio naquela época, e acho até que foi a última safra dos cariocas dessa espécie. A praia nos anos 80 era um local muito fértil, não era só a galera querendo mostrar os corpos esculpidos na academia, era um caldeirão cultural. O Circo Voador foi montado pela primeira vez ali, entre Copacabana e Ipanema. A Blitz foi a banda que inaugurou o que ficou conhecido como Rock Brasil dos anos 80, e ninguém tinha contado essa história ainda.”
Show da Blitz no Circo Voador
em 1982.
|
Para o jornalista, a banda - que criou hits
como "Você não soube me amar" e "A dois passos do paraíso"
- é responsável por ter aberto caminho para todas as outras que vieram
depois. “Tanto que, na época em que estouraram, as gravadoras procuravam uma
nova Blitz, e isso detonou uma corrida em busca de grupos com aquela
configuração. No final dos anos 70 o rock nacional era meio mal resolvido, não
se sabia para onde ele iria, e qual seria a música dos jovens na década
seguinte. Já estava rolando uma cena com grupos tipo a Gang 90, mas a primeirona
mesmo foi a Blitz.”
Rodrigues conheceu os músicos há 10 anos, quando produzia um programa na faculdade de jornalismo no Rio de Janeiro. “Li uma nota dizendo que a Blitz ia fazer um show de fim de ano. Fui procurar os integrantes e fiz uma matéria sobre o assunto. Depois o empresário me convidou para viajar com a banda para fazer um “Makingoff da turnê”, conta o biógrafo, que passou um ano inteiro em um ônibus com a Blitz. “Fomos para vários lugares. As filmagens não deram em nada, mas me aproximei do Evandro, do Billy e do Juba.”
A primeira lembrança que o autor guarda do grupo, no entanto, é muito mais antiga. “Foi o primeiro show de rock da minha vida. Eu tinha oito anos. A apresentação rolou na Praça da Apoteose em 1984. A galera do meu prédio se reuniu e foi junto, tinha umas 20 ou 30 pessoas na turma, os mais velhos levaram a molecada”, diz Rodrigues, que morava perto da gravadora EMI, no bairro de Botafogo, e ficava esperando encontrar seus ídolos por ali. O apelo da Blitz com o público infantil, aliás, era tanto que a banda chegou a fazer sessões duplas no Canecão, com um show para adultos e uma matinê para os menores de idade.
Fernanda Abreu e Evandro Mesquita no Canecão, no Rio, em 1983.
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A dimensão do grupo fica explícita em um
depoimento do empresário Roberto Medina, criador do Rock in Rio. Ao pensar na estreia
do festival, em 1985, o nome nacional com maior destaque seria a Blitz. “Eles
foram os únicos a ter um grande cenário, com um carro no palco e tudo mais”,
reforça Rodrigues. O autor entrevistou também os músicos Frejat e Charles
Gavin, além de produtores como Liminha e ainda Cléver Pereira, o primeiro a
tocar uma música da Blitz no rádio. “Fui caçando informação onde podia”,
brinca.
A praga de Lobão
Mas isso não impediu que três membros
originais da banda discordassem da ideia do livro. Antônio Pedro e o casal
Ricardo Barreto e Márcia Bulcão não quiseram dar entrevista. Isso porque,
quando a Blitz se separou pela segunda vez, em 1997 (a primeira havia sido em
1986), o trio entrou na Justiça pelo direito do nome, mas quem ganhou foi
Evandro Mesquita, que começou a carreira no grupo teatral “Asdrúbal Trouxe o Trombone” e formou o grupo com a cantora Fernanda
Abreu. Já Lobão, que deixou a Blitz no auge porque o som estava ficando
“comercial demais”, não guarda rancores, segundo o autor.
“Ele é uma figura importantíssima. Foi Lobão quem deu o nome pra banda e era ele quem cedia o local onde os músicos ensaiavam. Ele achou que a banda estava infantiloide e rogou uma praga dizendo que a Blitz ia acabar tocando para o Papai Noel no Maracanã”, conta. Pegou: o grupo tocou mesmo para o bom velhinho em um evento naquele estádio em 1982. “No fim das contas foi bom, porque o sonho do Evandro era fazer um gol no Maracanã. Os seguranças ficaram correndo atrás dele, tinha até uns caras vestidos de urso perseguindo, mas ele conseguiu.”
“O Lobão queria que a Blitz tocasse músicas dele”, continua o autor. “Aquele cargo de apenas baterista de uma banda não cabia muito. Tem até uma história de que o Evandro teria dito que se o Lobão quisesse ele poderia ser o George Harrison [guitarrista dos Beatles morto em 2001], mas ele não quis, e acabou pulando fora.” Depois que o músico deixou a banda, o teste para assumir as baquetas na Blitz era tocar o hit “Geme geme”. A levada era complicada, e teve muito baterista que emperrou. Acabou ganhando o Juba, que entrou na banda sob a condição de usar boné, porque era careca e Fernanda Abreu o achava “muito feio”.
“Ele é uma figura importantíssima. Foi Lobão quem deu o nome pra banda e era ele quem cedia o local onde os músicos ensaiavam. Ele achou que a banda estava infantiloide e rogou uma praga dizendo que a Blitz ia acabar tocando para o Papai Noel no Maracanã”, conta. Pegou: o grupo tocou mesmo para o bom velhinho em um evento naquele estádio em 1982. “No fim das contas foi bom, porque o sonho do Evandro era fazer um gol no Maracanã. Os seguranças ficaram correndo atrás dele, tinha até uns caras vestidos de urso perseguindo, mas ele conseguiu.”
“O Lobão queria que a Blitz tocasse músicas dele”, continua o autor. “Aquele cargo de apenas baterista de uma banda não cabia muito. Tem até uma história de que o Evandro teria dito que se o Lobão quisesse ele poderia ser o George Harrison [guitarrista dos Beatles morto em 2001], mas ele não quis, e acabou pulando fora.” Depois que o músico deixou a banda, o teste para assumir as baquetas na Blitz era tocar o hit “Geme geme”. A levada era complicada, e teve muito baterista que emperrou. Acabou ganhando o Juba, que entrou na banda sob a condição de usar boné, porque era careca e Fernanda Abreu o achava “muito feio”.
Material compilado do blog:
e dos sites:
além do post:
- http://g1.globo.com/Noticias/Musica/0,,MUL644121-7085,00-ICONE+DOS+ANOS+BANDA+BLITZ+GANHA+BIOGRAFIA+ILUSTRADA+EM+NOVEMBRO.html
Editados e revisados por Jorge Luis, colaborador do Planeta
Marvel / DC.