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Thor por Walt Simonson - Parte 2

História:
- Though Hel Should Bar The Way – Roteiro e arte: Walt Simonson
Thor, por Walt Simonson - parte 2 A
Publicações brasileiras que apresentaram esta história:

- Heróis da TV n° 104 (Editora Abril, Fevereiro de 1988), com o título “A Caminho do Inferno”. Ainda com mix com histórias do Thor, Homem-Máquina e Vingadores. Thor e Bill Raio Beta (começando sua carreira Cult) na capa da revista.

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- Marvel Saga n° 4 (Editora Abril, Abril de 1992), com o título “A Origem de Bill Raio Beta”. Personagens Cult são assim: não tem seu próprio título, mas se destacam tanto que merecem um especial. Outra história inserida na saga do “cara de cavalo”.
- Os Maiores Clássicos do Poderoso Thor. (Editora Panini, Setembro de 2006), com o título “O Portal Nos Confins do Universo”. O (primeiro) encadernado da Panini com a fase de Simonson. Com um título de história mais imponente… Tal qual o volume desse especial.
Enredo e Observações:
O Fim de Donald Blake
Thor era um super-herói com uma identidade secreta peculiar. Apesar das identidades secretas servirem para dar certa humanidade aos personagens e, de certa forma, aproximá-los da vida real do leitor, a de Thor tinha pouca valia. Afinal, não se tratava de uma pessoa normal que ganhou poderes, mas de um deus superpoderoso que se tornou normal.
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E no Universo Marvel, o recurso da identidade secreta era até mais desenvolvido do que a vida aventuresca do personagem. Os desafios do dia a dia chegavam a ser mais ameaçadores do que as batalhas com supervilões. O outro charme desse recurso era que o personagem tinha que se desdobrar para esconder sua vida dupla, não só dos vilões (que nem estavam tão interessados nisso, afinal), mas dos seus entes queridos e mais próximos. Donald Blake, a identidade secreta de Thor, uma falsa identidade criada por Odin, não tinha nenhum coadjuvante tão próximo. No máximo, a enfermeira Jane Foster, que nem mais fazia parte das histórias do herói e, em suas últimas aparições, a identidade secreta de seu então namorado não era novidade. Próximo mesmo eram Odin, o pai de Thor, e os seus outros conterrâneos asgardianos. Porém, próximos de Thor e não de Donald Blake (que muitos desconheciam).
Com isso, a identidade de Donald Blake foi caindo no esquecimento, sendo que os escritores e desenhistas da revista do Thor pouco o usavam. Em algumas ocasiões, quando lembravam, soava como que por obrigação. Blake foi, de certa forma, sendo banalizado e tendo um papel cada vez mais raso. E esse “peso morto” foi algo que o escritor e desenhista Walter Simonson tentou resolver de uma vez por todas.
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Thor e Bill Raio Beta partem para o mundo do alienígena, que está sendo devastado por demônios espaciais e vencem a batalha. Quando retornam para Asgard, Odin fica conhecendo a dramática origem de Bill, um nativo daquele planeta que foi transformado geneticamente em uma máquina de combate, meio homem, meio fera, mas que sentia saudades de sua forma original, já que a transformação o condenou a viver daquela forma pra sempre.
Bill havia ganhado, também, um martelo encantado próprio e foi graças a ele que Odin teve uma ideia. Abençoando os dois martelos, o de Bill e o de Thor, Odin permitiu que o alienígena voltasse a sua forma original simplesmente batendo o cabo do martelo no chão. Assim, Bill Raio Beta voltava à forma humanoide original de seu planeta e o martelo se transformava em uma bengala, bastando batê-lo no chão para se transformar novamente… Exatamente como acontecia com Thor e Donald Blake.
Mas… Falando em Donald Blake… O que aconteceu com o martelo encantado do deus do trovão? O que Odin fez, na verdade, foi transferir o encantamento entre os martelos. Ou seja, Thor agora não mais voltaria a ser Donald Blake, conseqüentemente não tendo mais o problema de ficar sessenta segundos longe do martelo.
Dessa forma, nos despedimos de médico Donald Blake que, apesar de ter proporcionado bons momentos aos leitores, no fim de sua carreira estava mesmo é sobrando.

Fonte: Dínamo

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