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FastTopTen reuniu uma lista com aquelas que eles consideram as dez melhores
histórias da DC Comics.
Um título que
certamente causa controvérsia nas comic shops e porões mundo afora, é Crise de
Identidade. Alguns fãs acham sua trama detetivesca demasiadamente
psicologicamente sombria onde encontram seus personagens favoritos cometendo
atos atrozes. Deixando as caracterizações de lado, Crise de Identidade é uma
grande virada de página com grandes efeitos nos personagens do Universo DC.
Brad Meltzer é bastante conhecido pelos seus romances de suspense e Crise de
Identidade funciona muito bem com personagens que são desde detetives até
espiões da guerra fria. O mistério sobre quem matou Sue Dibny, a esposa do
Homem-Elástico, o faz tentar adivinhar o assassino até o fim. Esta é uma
história obrigatória para os fãs do Batman, Arqueiro Verde, Flash e Zatanna. A
luta da Liga da Justiça contra o Exterminador é uma das melhores já mostradas
nas histórias em quadrinhos.
9. SJA: A Era de Ouro
Se não fosse por
SJA: A Era de Ouro, a DC nunca teria James Robinson em uma ótima fase em
Starman ou o melhor trabalho de Geoff Johns, sua fase em SJA. Tecnicamente ,
esta é uma história da série Túnel do Tempo (ou Elseworlds), mas conseguiu
levar aos leitores da DC o que eles estavam buscando desde Crise nas Infinitas
Terras. James Robinson trouxe a SJA de volta ao universo DC em grande estilo.
Possivelmente tomando alguns aspectos emprestados de Watchmen, esta história de
Macartismo pós Segunda Guerra acaba envolvendo todos os personagens clássicos
da SJA, incluindo alguns que foram afetados, para melhor ou pior, pela grande
guerra. Starman ajudou a criar a bomba atômica, um Homem-Hora viciado em drogas
e espere até você descobrir o que aconteceu com Tex Thompson e Dan Dinamite. A
única coisa errada com A Era de Ouro é que não acabou virando uma série mensal.
8. Asilo Arkham
Mais uma obra de
arte de Grant Morrison, Asilo Arkham acaba se tornando mais sombrio e
perturbador que O Cavaleiro das Trevas, de Frank Miller. O último, ou aquele
que deveria ser o último, período sombrio dos quadrinhos de super-heróis,
explora os vilões e heróis de forma tão profunda e psicológica somente
comparada com Watchmen de Alan Moore. E quanto à arte? Bem, se você ainda não
viu as ilustrações de Dave McKean ao melhor estilo Ralph Steadman, prepare-se
para ter uma grata surpresa. A única crítica possível a Asilo Arkham é que a
arte é tão incrível que acaba distraindo você da história e que sua trama é
experimental demais e uma série de eventos de menos do que uma coleção de
perfis de personagens.
7. Batman: o Longo Dia das
Bruxas
Batman: O Longo Dia
das Bruxas, escrito por Jeph Loeb e ilustrado por Tim Sale é uma grande
combinação de arte e roteiro matadores. Esta história de máfia, à lá filme
noir, é contada com cores vibrantes e de grande contraste. A trama gira em
torno de uma guerra de gangues que inclui a queda de Harvey Dent e um romance
entre Batman e Mulher-Gato. Alguns apontam O Cavaleiro das Trevas, Asilo Arkham
e a Piada Mortal como superiores ao Longo Dia das Bruxas, mas nenhum destes
títulos possuem a sinergia mostrada na colaboração superior entre Loeb e Sale.
6. Grandes Astros Superman
Grandes Astros
Superman é talvez o mais adorado de todos os trabalhos de Grant Morrison. Asilo
Arkham foi a graphic novel mais vendida de todos os tempos mas foi somente um
canal para Morrison exercitar todas as energias negativas deixadas nos
quadrinhos pelo Cavaleiro das Trevas de Frank Miller. Grandes Astros Superman
tem de tudo: drama, comédia, romance, idealismo, esperança e bastante
maluquices da Era de Prata. A arte de Frank Quitely é limpa e afiada e as cores
brilhantes e vivas complementam perfeitamente esta bela, nova e espirituosa
mitologia. Esta é a versão moderna de ficção científica dos Doze Trabalhos de
Hércules.
5. Os Novos Titãs: O Contrato
de Judas
Este clássico possui
tantos elementos em sua trama que os novos leitores da DC conseguem encontrar
em qualquer título atualmente. Dick Grayson torna-se o Asa Noturna. O
Exterminador mostra porque é o maior estrategista do universo DC. Os Titãs são
traídos por um dos seus, Terra. Uma narrativa madura demais para um título
considerado ‘jovem’ e a arte detalhista de George Perez e Dick Giordano. Na
época de sua publicação, Os Novos Titãs da DC e os X-Men da Marvel competiam
acirradamente pelo mercado, mas o Contrato de Judas é um marco para qualquer
uma das duas séries. ao contrário da Saga da Fênix Negra nos X-Men, o Contrato
de Judas envolve uma traição real em vez de lavagem cerebral ou controle
mental. O Contrato de Judas é uma excelente história de suspense. O roteiro
funcionaria igualmente bem em qualquer ambientação, seja durante a segunda
guerra mundial ou em um filme sobre a máfia dos anos 1970. Histórias tão boas
assim não são concebidas a toda hora.
4. Batman: A Piada Mortal
Alan Moore é melhor
lembrado por Watchmen, V de Vingança, e A Liga Extraordinária mas seus
trabalhos com personagens clássicos da DC estão entre os seus melhores. Suas
histórias lendárias ainda definem o universo DC, incluindo Para o Homem que
Tinha Tudo, Mogo Não se Socializa e o adeus ao Superman da era de ouro em O que
Aconteceu ao Homem de Aço? Enquanto todas estas histórias são fantásticas,
nenhuma delas definem um personagem e podem ser comparadas a intriga sombria
mostrada em A Piada
Mortal. A origem do Coringa nos mostra como qualquer um de
nós pode cair em desgraça em apenas uma dia e obtém sucesso ao mostrar um
personagem ilógico com uma história tão afetiva. Moore até permite ao Batman e
ao Coringa riem de uma piada juntos. A Piada Mortal inspirou toda uma geração
de fãs, incluindo Tim Burton e Christopher Nolan. Brian Bolland desenha o
Coringa icônico mas as cores são suavizadas para tons de roxo e verde.
3. DC: A Nova Fronteira
Por onde começar
quando discutimos sobre DC: A Nova Fronteira? A linda arte no estilo da era de
prata? A fantástica exploração de personagens das eras de ouro e prata? O
cenário maduro e aprofundado da guerra fria? Darwyn Cooke coloca uma bela
narrativa dos quadrinhos atuais em um cenário antigo para contar histórias que
deveriam ter sido contadas. Esqueça retcons ou múltiplas terras, Cooke usa os
personagens da forma que foram originalmente criados, porém para histórias
espetaculares. Cooke possui um conhecimento enciclopédico do universo DC e
utiliza isso para incorporar uma grande variedade de personagens clássicos à
trama. Um momento especial é o relacionamento da Mulher-Maravilha com um grupo
de mulheres afetadas pela guerra na Indochina. Em DC: A Nova Fronteira, todos e
cada membro da Liga da Justiça clássica conseguem brilhar.
2. Batman: Ano Um
Está bem, o
Cavaleiro das Trevas não está nesta lista. Sabe por quê? Em toda a sua glória e
fogo, O Cavaleiro das Trevas não é realmente uma história. Em vez disso, O
Cavaleiro das Trevas é uma coleção de cenas justapostas que não se constroem.
Em outras palavras, não existe uma trama que leva diretamente a outra e assim
por diante. As cenas em Cavaleiro das Trevas são fantásticas mas elas não se
constroem como uma história assim como outros trabalho de Frank Miller com o
Batman. Batman: Ano Um mostra um Batman totalmente ligado à realidade. Ele
possui cinto com bolsos e botas com sola de borracha. Seu informe parece
sombrio, isso quando possui luz o bastante para que alguém possa vê-lo. A arte
de David Mazzuchelli mostra Batman como uma forma, uma silhueta. Isso, porém
não torna o Batman unidimensional, como ele fez em Cavaleiro das Trevas, mas
como um ser humano normal. O relacionamento de Batman com James Gordon nunca
foi tão bem explorado em qualquer outro título ou história do Batman.
1. O Reino do Amanhã
O Reino do
Amanhã é a perfeita combinação entre a arte brilhante e épica de Alex Ross e
uma história igualmente épica de Mark Waid. Justiça (outro trabalho de Alex
Ross) é tão bom quanto este em termos de arte, mas a história parece pequena
demais para seus grandes e belos painéis de pintura. Mostrando uma geração após
a do universo DC atual, Reino do Amanhã é uma história que gira em torno da
aposentadoria do Superman, a morte do Coringa, heróis adolescentes agindo de
forma inconsequente e o que acontece quando a linha entre o heroísmo e a
vilania é borrada. O design dos personagens e suas histórias futuras são
captadas de forma brilhante desde o Batman liderando um grupo de robôs
patrulheiros até o Flash ter se tornado a própria força da velocidade. O Reino
do Amanhã é o sonho dos fãs da DC se tornando realidade incluindo diversos
segredos escondidos e surpresas como a aparição do Coruja e Rorschach de
Watchmen. Ah, o Superman e o Capitão Marvel promovem uma gigantesca batalha.
Fonte: Superscans
2 Comentários
a Crise de Identidade eu preciso ler pra ver a confusão que foi quando o Batman descobriu que manipularam a mente dele! a cena do estupro da mulher do Homem-Elástico pelo Doutor Luz eu já vi na net( o Luz merecia ser acorrentado no Inferno por isso!!)e a Era de Ouro da SJA vou ter que ler com certeza!! Marcos Punch.
ResponderExcluirCrise de Identidade é realmente leitura obrigatória! Uma verdadeira obra-prima. Acho que já li umas quatro vezes, mas nunca me canso.
ExcluirUma trama bem acima da média das HQs normais, com um desfecho surpreendente. Fora as subtramas que foram sendo criadas durante a história, como essa do Batman com a mente apagada.