A nova fase dos Vingadores segue
adiante sob a batuta de JONAHAN HICKMAN. Como as primeiras edições demonstraram,
os planos do roteirista literalmente almejam as estrelas. Ou talvez mais longe.
Isso fica claro nas duas últimas edições de “origens”, publicadas em Os Vingadores #3, e na introdução de uma antiga
história alternativa da Marvel na realidade principal na edição #4.
Isabel "Izzy" Dare, como o próprio sobrenome induz, nasceu para ser uma desbravar ousadamente o universo, e a chance se apresenta quando, em uma ocasião fortuita, acaba se tornando uma guardiã da Guarda Imperial Shiar. Não qualquer uma, mas ao se tornar uma Esmagadora ela é simplesmente o primeiro ser humano a atingir tal honra e ascender abruptamente. Méritos de Hickman aqui. A história é rápida, direta, mas profunda, fazendo com que tenhamos empatia não apenas com Izzy, mas também com seu avô, pivô essencial na nova etapa da neta como Vingadora. Além disso, alguns indícios de que algo nefasto espreita o universo vai sendo deixado história a história.
A origem da atual encarnação da Capitã Universo é tocante, interessante, mas também foco de
preocupação. Com a chance de ver um pouco da dinâmica cotidiana da nova e ampla
formação dos Vingadores (inclusive o antissocial Homem Aranha
Superior), descobrimos que Tamara Devoux, que anuncia que “tudo está quebrado”, é uma pessoa doente.
Uma pessoa partida, o que parece refletir a condição atual do universo, que
assim procurou um hospedeiro condizente. É nessa história, última desenhada por ADAM KUBERT, que mais pistas vão sendo deixadas.
Tamara pode parecer delirante, mas ela tem razão. Há algo de muito errado com o universo, o que se prova quando o “Adão” gerado por Ex Nihilo em Marte ganha voz, e revelando se chamar MÁSCARA NOTURNA, a tempo de anunciar a chegada de um Evento Branco. Sacou as pistas? Se você é um leitor de longa data, já ouviu falar do Novo Universo e as coisas começam a se encaixar. Se não, não tem problema. Nenhum conhecimento prévio profundo é necessário. Nas duas histórias seguintes, já com arte de DUSTIN WEAVER, as repercussões e um pouco do que está por trás do último evento branco se desvelam.
Por falar em arte, a transição da belíssima arte de Kubert para Weaver é perceptível, mas mantém a qualidade e são bastante condizentes com os tipos de história que cada um ajuda Hickman a contar.
Tamara pode parecer delirante, mas ela tem razão. Há algo de muito errado com o universo, o que se prova quando o “Adão” gerado por Ex Nihilo em Marte ganha voz, e revelando se chamar MÁSCARA NOTURNA, a tempo de anunciar a chegada de um Evento Branco. Sacou as pistas? Se você é um leitor de longa data, já ouviu falar do Novo Universo e as coisas começam a se encaixar. Se não, não tem problema. Nenhum conhecimento prévio profundo é necessário. Nas duas histórias seguintes, já com arte de DUSTIN WEAVER, as repercussões e um pouco do que está por trás do último evento branco se desvelam.
Por falar em arte, a transição da belíssima arte de Kubert para Weaver é perceptível, mas mantém a qualidade e são bastante condizentes com os tipos de história que cada um ajuda Hickman a contar.
Enquanto diversos universos entram em colapso, mais um personagem do
Novo Universo surge no 616 de forma catastrófica, e, sem surpresa, o
estranhamento e o conflito decorrentes levam os dois elementos do deficiente
evento branco a onde tudo se originou. Ou será que não? As peças ainda estão
muito dispersas e soltas na narrativa para que fiquemos muito menos confusos do
que os próprios Vingadores.
Porém, mais consistente do que o primeiro arco de histórias, salpicando dicas e meias explicações, Hickman vai montando o quebra-cabeça que, junto com o que lemosem Novos Vingadores ,
talvez mostre suas verdadeiras dimensões em breve. Criação e
destruição parecem andar lado a lado como partes de uma mesma coisa nesse
ensaio de épico trazido pelo roteirista nas revistas dos maiores heróis da Terra.
Porém, mais consistente do que o primeiro arco de histórias, salpicando dicas e meias explicações, Hickman vai montando o quebra-cabeça que, junto com o que lemos
Fonte: Universo
Marvel 616
2 Comentários
será que a Izzy teve que fazer o "Teste do Sofá Imperial" pra subir tanto no Império Shiar?! o Máscara Noturna eu conheço! eu tinha umas revistas do Novo Universo: Forsa Psi e Justice ! o Máscara ajudava as pessoas entrando no sonho*(ou pesadelo..) delas! caramba! queria que eles trouxessem também o PN 7 de volta!! Marcos Punch
ResponderExcluirÉ esse Máscara Noturna mesmo. e vai ter o Estigma nessa nova revista dos Vingadores.
ExcluirMe lembro de comprar todas as revistas que a Abril lançava do Novo Universo (eram duas por mês), mas de repente parou, e eles nem explicaram o motivo.
Eu gostava do Justice. Era bem "adulto" e violento para época, pelo menos eu achava assim.