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Planeta Resenha Marvel: Era de Ultron: Ponto de Divergência

Agora que os heróis sabem quem de fato está por trás da dominação do nosso presente em ruínas pelos vários ultrons, chegou a hora de se reunirem e se prepararem para o tudo ou nada que pode salvar o planeta. E é nos recontidos da Terra Selvagem que o plano final está para começar a ser executado. Mas será que todos estão de acordo com a idéia do Capitão América? Ou algo mais drástico será necessário?


No começo da edição três lançada pela Panini de A Era de Ultron, temos um breve flashback de Tony Stark assim que restaurou o Visão anos depois dos acontecimentos d'A Queda dos Vingadores. Junto a ele estavam o Dr. Richards e Hank Pym, aquele que pode ser considerado o "pai" do vilão. Revivendo aquelas lembranças hoje, Tony parece lamentar que aquele pequeno incidente pode ter ajudado a virar o seu mundo do avesso hoje.

Os heróis remanescentes do nosso planeta caminham pela Terra Selvagem até encontrar mais um bunker secreto de Nick Fury. Sem a senha, o Hulk "bate" na porta para garantir a entrada do grupo e não é surpresa nenhuma encontrar o velho e bom Nicholas Fury por lá afim de dar-lhes um apoio. Afinal, lá havia uma máquina do tempo do Dr. Destino que muito bem poderia ser utilizada para deter aquela ameaça. E é aqui que entra o ponto de divergência do grupo.

Capitão America e Nick Fury estão certos de escalar um grande grupo para deter as forças de Ultron no futuro. Já Wolverine (até certo ponto apoiado por outros) prefere ter uma solução imediata - voltar ao passado e acabar com Hank Pym antes de ele criar o Ultron. Os riscos são grandes de ambos os lados, mas há que se temer no que matar um Vingador fundador no passado pode causar no presente. Mesmo sendo responsável por criar Ultron, a cadeia de eventos fez com que ele fosse responsável também pela existência de Visão, assim como o sucesso de vários momentos e missões dos Vingadores no passado.

Os primeiros que partem são o grupo do Capitão, juntamente com Fury, Tremor, Mercúrio, Hulk Vermelho e outros. Após estarem bem armados com o arsenal local do bunker, eles ligam a máquina e somem. Wolverine, por sua vez, não desistiu de sua ideia e vai fazer de tudo para executá-la.


Nessa mesma edição, temos também uma história especial com Victor Mancha, o "filho" de Ultron e membro dos Fugitivos. Bastante curioso usar o personagem nessa história já que um dos principais temores do garoto-máquina sempre foi causar um apocalipse como aquele que seu "pai" acabara de engendrar. Aqui, ele vive pelas ruínas da cidade destruída salvando algumas crianças humanas de Nova York e protegendo-as nos subterrâneos. Curiosamente, ele ainda esconde sua natureza e há um conflito interessante entre ele e os jovens quando descobrem quem ele é verdadeiramente. Também vale ressaltar que o futuro de Victor será importante numa nova revista mensal dos Vingadores que vem por aí.

Sobre a primeira parte da edição, vale notar que a história começa a caminhar. Essa por sinal, foi a última edição desenhada por Bryan Hitch e provavelmente a que sofreu algumas mudanças na arquitetura do roteiro para encaixar melhor a história no pós-Marvel Now. Não chega a ser exatamente uma melhora, mas pelo menos a dinâmica ganha ritmo já a partir da edição seguinte.

Por Coveiro

Fonte: Universo Marvel 616

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