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Planeta Resenha DC - Batman Rumo à Eternidade Parte 9

Enquanto as coisas ficam pesadas em Gotham City, em especial devido ao retorno de Carmine Falcone e de todo o caos que ele vem trazendo consigo aos poucos em sua dominação criminosa na cidade, o Batman procura formas de entender como o mafioso mais perigoso do Universo DC pôde retomar tão facilmente o controle do crime em sua cidade natal. Obstinado a entender o que houve, o Homem-Morcego vai até Hong Kong, onde Falcone esteve nos últimos anos, e tenta descobrir, ao lado de Jiro, o Batman do Japão, o que houve nos últimos cinco anos.

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BATMAN ETERNAL #9
Roteiro: SCOTT SNYDER, JAMES TYNION IV, JOHN LAYMAN, RAY FAWKES e TIM SEELEY
Arte e Capa: GUILLEM MARCH
Cores: TOMEU MOREY

A história desta nona parte, mais uma vez comandada por John Layman, foca em duas frentes. Na primeira, a Mulher-Gato cai numa armadilha de Falcone e ambos estão prestes a ter uma conversinha bem ao estilo da máfia italiana. Do outro lado do mundo, na segunda frente, Batman e Jiro tentam descobrir como Falcone “perdeu” o controle do império criminoso de Hong Kong e voltou para Gotham, em teoria, com o rabo entre as pernas. Vale destacar que a cidade-Estado chinesa não possui uma representação da extinta Corporação Batman, por isso Jiro, um herói japonês, investigava o crime por lá.
Um momento interessantíssimo é quando os dois heróis se unem para trocar informações e entender melhor o que houve com Falcone na base de Jiro. Ela é uma alusão à Batcaverna, tendo até um monstro da categoria “kaiju” lá dentro, representando metaforicamente o dinossauro que o Batman tem em sua famosa base principal.
O melhor da história fica para o final, com o Batman derrotando Fang – o chefe do crime de Hong Kong – e este lhe revela que, na verdade, Falcone continua mandando lá. Fang é apenas um laranja que paga 60% dos lucros ao italiano enquanto finge dominar o território. Todavia, antes de cair de joelhos o bandido crava sua espada nua agente secreta que vai mudar a vida de Bruce Wayne e Alfred Pennyworth para sempre: Julia Pennyworth. Esta personagem não é nova, tendo existido na cronologia DC pré-Crise nas Infinitas Terras como filha de Alfred e Mademoiselle Marie. Esta é sua primeira aparição nos quadrinhos modernos da editora.
De forma geral, John Layman e Guillem March entregam uma história na mesma medida do capítulo anterior, com boas doses de aventura e drama que justificam, e muito, a existência desta série. Até agora a dupla é, sem sombra de dúvida, a que melhor explorou e mostrou o que realmente é “Batman: Eternal“.
Por Morcelli

Fonte: Terra Zero

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