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Planeta Resenha Marvel - Thunderbolts: Tudo em família

Em mais um arco que se desenvolveu desde a edição 5 até a edição 8 de Universo Marvel, mais uma vez o passado de um dos membros dos Thunderbolts vem à tona. Agora com um novo artista, PHIL NOTO, o que melhora bastante o acompanhamento da narrativa, o grupo liderado pelo Hulk Vermelho vai mais uma vez aonde os Vingadores não vão.

UNIVERSO MARVEL 5 6 7 8 MARVEL NOW NOVA MARVEL THUNDERBOLTS V2 #7 #8 #9 #10 #11 WAY NOTO

O arco é mais uma oportunidade do roteirista DANIEL WAY desenvolver os personagens. Uma forma de conhecermos melhor essa nova versão do Líder Vermelho e sua evolução, e nos surpreender com um triângulo amoroso entre Deadpool, Elektra e o Justiceiro. Mas o lado mais agudo da tensão que permeia a relação de todos os membros dessa versão dos T-Bolts fica ainda mais evidente. Mas com o alterego do Rulk, Thaddeus E. Ross, finalmente sendo razoavelmente sincero sobre as missões, inclusive esclarecendo algumas coisas sobre a primeira, há um momento de calmaria.

Mas isso é apenas a ponta do iceberg e, finalmente, Way consegue nos dar uma história cuja trama é verdadeiramente complexa e interessante, inclusive mostrando o quanto a Cia e o governo dos EUA querem distância desses problemas. Transitando por zonas de conflito como Afeganistão e Chechênia, chegamos a uma figura perigosa, que usa aquilo que Ross está tentando recuperar – radiação gama transformada em energia – com fins militares bastante práticos. Um esquadrão de Dínamos Escarlate.

Mais uma missão falha, os T-Bolts estão perdidos. E enquanto procuram por Arthur Vanko, filho do criador dos Dínamos, seu verdadeiro adversário é ninguém menos que Orestez Natchios, irmão de Elektra. Calculista, vivendo sob um véu de altruísmo e pacifismo, ele tem um plano violento e ousado, e franca crença de que vai funcionar.

Em uma reviravolta que nos faz pensar em que ponto o Líder Vermelho está, ou onde pode chegar, quais são os objetivos da misteriosa Clemência com ele, e se Venom (aparentemente o único do grupo com algum escrúpulo, o que é bastante irônico) conseguirá dar uma rasteira no Rulk, como continua a planejar.

O desfecho da história é positivo para os T-Bolts no que se refere ao cumprimento da missão. Mas a bomba-relógio que é o grupo parece estar em seus últimos minutos, pois as relações se minam cada vez mais, assim como a pouca estabilidade de seus membros, uma espiral em que Elektra cai com mais força ao fim do arco.

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E notável a melhora na história, com um vislumbre do que Way planejava quando assumiu a revista. Porém, o início fraco parece ter sido fatal para o roteirista, que já na história seguinte, será substituído por CHARLES SOULE.

Por João

Fonte: Universo Marvel 616

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