John Sublime, a bactéria sentiente com planos de dominação mundial, já é
uma grande ameaça para os mutantes, mas recentemente uma nova ameaça veio à
Terra: Arkea, irmã gêmea de Sublime, com poder de controle
sobre tecnologia. Após “pegar carona” até a Escola Jean Grey no corpo do
pequeno bebê resgatado em Budapeste por Jubileu, a nova vilã possuiu o corpo de Karima Shapandar,
a Sentinela Ômega, e dominou os sistemas do local. Conseguirá a
jovem X-Man, juntamente com Tempestade, Vampira, Kitty Pryde, Psylocke eRachel Grey, deter a nova ameaça?
Sabendo do perigo que Arkea representa para
a Terra, Ororo recrutou suas colegas de equipe para persegui-la, mas acabou
tendo que levar passageiros inesperados: Sublime, que afirma ser quem melhor
conhece a irmã e pode indicar às mutantes como vencê-la, e Jubileu e seu bebê
(que, a propósito, recebeu o nome de Shogo), após a ex-mutante e atual vampira (não
confundir com a X-Man Vampira, que ainda é mutante e não é realmente uma
vampira) argumentar que a criança estaria mais segura cercada por X-Men do que
na escola cujos sistemas acabaram de ser hackeados.
No jato, parece pintar um clima entre Sublime e Rachel (o que é estranho considerando que ele matou a mãe dela – se bem que os X-Men não sabem disso – e também vários outros mutantes – os X-Men sabem disso), e o vilão também explicou para Jubileu que após Arkea abandonar um corpo, ele é “reinicializado”. Felizmente, Shogo ainda é um bebê, então poderá desenvolver uma nova memória e nova vida ao lado de sua “mãe”.
No jato, parece pintar um clima entre Sublime e Rachel (o que é estranho considerando que ele matou a mãe dela – se bem que os X-Men não sabem disso – e também vários outros mutantes – os X-Men sabem disso), e o vilão também explicou para Jubileu que após Arkea abandonar um corpo, ele é “reinicializado”. Felizmente, Shogo ainda é um bebê, então poderá desenvolver uma nova memória e nova vida ao lado de sua “mãe”.
Enquanto tudo isso acontecia, Kitty ficou
na escola para proteger os alunos. Mas como protegê-los de uma bomba prestes a
explodir? O lado bom: ela não causou uma explosão. O lado ruim: ela voltou
todos os sistemas do instituto contra seus habitantes, obrigando a X-Man e os
adolescentes do local a lutarem por suas vidas.
Já em Budapeste, o grupo de Ororo rastreou
Arkea até o hospital onde Jubileu localizou Shogo. O local, que tinha o
hospedeiro de Sublime como filantropo, ajudava humanos com implantes
cibernéticos – explicando assim como ela conseguiu possuir o corpo do bebê.
Isso também significa que elas precisaram enfrentar uma multidão inteira de
pacientes infectados por Arkea. Durante o combate, Psylocke conseguiu chegar
perto o bastante para matar a vilã, mas isso criou um conflito interno na equipe:
Rachel pediu para a colega recuar, pois matar o corpo significaria matar
Karima; por sua vez, Tempestade defendeu que Arkea provavelmente já havia
apagado Karima da existência e, mesmo que não tivesse, ela era perigosa demais
para o mundo.
A solução para o impasse acabou vindo da
própria Karima: apesar de Arkea afirmar que a essência de sua hospedeira não
existia mais, a afirmação era falsa, e a Sentinela Ômega foi capaz de recobrar
a consciência por tempo suficiente para usar a espada telecinética de Betsy no
próprio corpo... e sobreviver à experiência. Assim, uma colega foi resgatada e
uma ameaça foi eliminada... será mesmo? E
como vai ficar a relação da equipe, após a briga entre Ororo e Rachel? Só o
tempo dirá... e as próximas edições!
Assim termina o primeiro arco da nova série dos (ou melhor, das) X-Men, repleto de ação, mistérios, e da excelente arte de Coipel (que, infelizmente, despede-se da revista aqui). Destaque para o pequeno Shogo, que o desenhista retratou de forma irresistivelmente adorável, e para o retrato das heroínas como figuras fortes, com personalidade e sem ser erotizadas, como infelizmente acontece muito com super-heroínas em HQs. Para quem gosta de ver X-Men sendo X-Men, é uma leitura mais que recomendada.
Assim termina o primeiro arco da nova série dos (ou melhor, das) X-Men, repleto de ação, mistérios, e da excelente arte de Coipel (que, infelizmente, despede-se da revista aqui). Destaque para o pequeno Shogo, que o desenhista retratou de forma irresistivelmente adorável, e para o retrato das heroínas como figuras fortes, com personalidade e sem ser erotizadas, como infelizmente acontece muito com super-heroínas em HQs. Para quem gosta de ver X-Men sendo X-Men, é uma leitura mais que recomendada.
Por Fernando
Saker
Fonte:
Universo Marvel 616
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