Na última edição do Quarteto Fantástico, o grupo
havia encontrado Blaastar.
O monstro super-poderosos havia sido enviado ao passado, mais precisamente ao
momento do Big-Bang, para morrer. A família Richards até tentou salvar ele, mas
quase morreram junto. Então Franklin levou a sua família para mais um salto
temporal.
A próxima parada foi no passado da Rua Yancy. Ben pretendia, além
de socar algumas coisas, evitar que ocorresse o acidente que deixou Alicia Masters cega. Ele falha na sua missão, mas tem
o que virá a ser o primeiro confronto com a gangue da rua Yancy. Interage com a
sua tia Petunia. E quando volta para a nave do Quarteto, já na sua forma
de pedra, precisa explicar pra todo mundo porque falou que é o culpado pelo
acidente que desfigurou e criou o Dr.
Destino.
O Coisa explica que na época da
universidade ele arrumou confusão com Victor
von Doom e resolveu sabotar o
seu laboratório. Mexeu com uma de suas invenções, principalmente aquela que
viria a explodir no rosto do vilão, e serviria como o efeito principal para o
nascimento de um dos maiores super vilões da editora. Reed e Ben então voltam
ao passado e observam de forma invisível tudo o que aconteceu, para avaliar se
o Grimm realmente teve papel importante no acontecimento.
Em paralelo, uma legião de Doutores
Destino de realidades alternativas também observavam o nascimento desse Destino
em especial. Porém quando a máquina deveria explodir, o Coisa arranca von Doom
do equipamento e salva sua vida. Os vilões que estavam observando se revelam e
a luta começa. Reed tenta levar o Victor do passado no papo, dizendo que ele
não precisa ser um vilão. Mas é exatamente isso que ele quer.
No final de tudo, Ben não teve um
papel tão importante assim. Destino já tinha um pé na vilania a um bom tempo.
Se tornaria um vilão a qualquer custo. Após se recusar a seguir o bom caminho,
passa por um ritual com as sua contra-partes alternativas e recebe a máscara e
alcunha de Dr. Destino.
Em mais uma aventura no passado, a
família descobre mais uma tentativa de invasão skrull e a detém. Seria a
primeira investida dos alienígenas. Reed usa no final a velha tática de
transformá-los em vacas.
Viajando agora novamente para o
futuro, a família "ancora" em um mundo que vive em guerra. Existe uma
célula terrorista que deseja trazer o passado de volta. Eles possuem bombas que
enviam coisas ao futuro e outras que trazem coisas do passado. Reed, Valéria e Johnny são pegos por uma que leva as
coisas ao futuro. E lá encontram uma versão futura do próprio Tocha (que já deu as caras em FF). Já no passado (que também
é futuro. Sim, é confuso), Sue, Coisa e o Franklin precisam enfrentar a própria
célula de terroristas.
Em meio a toda essa zona. Os poderes
do Ben e da Sue começam a falhar, assim como já vinha acontecendo com os de
Reed. Reed e Val conseguem montar uma pequena máquina do tempo no futuro para
viajar ao passado, mas vão parar no período pré-histórico. Para sua sorte, Sue
e o resto do grupo também estava chegando lá com os terroristas temporais.
Os terroristas acabam abandonando a
família no passado e se mandam para o futuro. Muitos monstros/dinossauros
surgem e começam a atacar o Quarteto, mas para a sorte deles, a sua nave volta
e os salva. A surpresa foi ver quem eram os tripulantes. Os netos dos
terroristas temporais. Em um ato de boa fé permitem que os heróis retomem a
viagem. Mas se despedem com o aviso "boa sorte no universo
condenado". Mas quando Valéria iria questionar o que isso significava, já
estavam partindo. E durante a viagem, os poderes do Coisa se complicam de vez e
todas as suas pedras caem do corpo.
Matt Fraction assina os roteiros dessas histórias.
O escritor gosta de brincar com o elemento da viagem no tempo, mas vejo que
perdeu a mão aqui. O resultado são histórias confusas e sem muita profundidade.
O objetivo da viagem, que era buscar uma cura, fica em segundo planos para
vermos histórias na rua Yancy ou com Skrullls no passado. É muita coisa
acontecendo e poucas explicações sendo dadas. E para aumentar a dor de cabeça,
existe a conexão com a revista da Fundação
Futuro, que não sabemos ainda de que forma ocorrerá. Mark Bagley mantém a
qualidade nas artes, por mais que dê umas escorregadas lá ou cá.
As histórias aqui resenhadas foram
publicadas originalmente em Fantastic
Four 6 à 12. E saíram aqui no Brasil em Universo
Marvel 5 e 7 à 12.
Por Kinhu Heck
Fonte: Universo Marvel
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2 Comentários
será que o Fraction fez com as viagens do Quarteto ficassem "Fractais" demais?! essa Sue "boneca de metal" pode "aliviar" a tensão do Sr.Fntástico quando a verdadeira Sue estiver com Dor de cabeça Espacial...Marcos Punch.
ResponderExcluirA ideia do Fraction para essa fase do Quarteto foi até boa, mas a execução não. Parece que ele tentou dar uma de Jonathan Hickman, mas com o detalhe de que ele simplesmente não é.
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