As mentes por trás de Convergence, Jeff
King, Mark Andreyko, Len Wein, Scott Lobdell, Peter
Steigerwald e Dan Jurgens, representaram a DC Comics na Wondercon
2015 ao participarem de um painel totalmente dedicado ao grande evento do
ano na editora. Após a edição #0 ter sido lançada na última quarta-feira (1),
muitas teorias a respeito do futuro dos personagens da editora circularam pela
internet (inclusive no nosso Primeiro de Abril).
King, o principal escritor da saga e
moderador do painel, pediu para que Dan Jurgens elucidasse vários detalhes do
que Convergence oferecerá aos leitores. O veterano quadrinista, que
tem décadas de vida profissional na DC, explicou que cada Brainiac visto
em Convergence #0 foi um acólito do Brainiac definitivo. King e
Lobdell aproveitaram a deixa para revelar que muitas tradições da DC serão
respeitadas na saga, como a presença de muitas versões do Flash, por
exemplo.
Convergence: Booster Gold, escrita
por Jurgens (criador do personagem), tem ligações diretas com o especial Futures
End: Booster Gold #1 lançado em setembro do ano passado nos Estados
Unidos. Haverá duas versões do Gladiador Dourado em Convergence #1 e,
enquanto preparam uma “aventura” juntos, Rip Hunter e um novo Skeets aparecem.
A Legião dos Super-Heróis se encontrará com estes viajantes do tempo
da edição #2 da saga e as coisas se complicarão bastante, conforme
disse Jurgens.
Outro acontecimento chave para Convergence é
o nascimento do filho de Superman pré-Flashpoint e Lois Lane. A
história partirá do ponto deixado pra trás no Universo DC pré-Novos 52 e
mostrará aos fãs o que aconteceu com o casal neste tempo todo. A capa de Convergence
#2 mostrará o Batman da Terra 2, Thomas Wayne, com os dois. Ele é um
médico e terá problemas ao ver o nascimento do filho de Clark, enquanto se
lembra da perda de seu filho Bruce. “O interessante do que vamos mostrar na
saga é que tudo isso emergirá como cânone após o evento e ficará disponível
para os autores a partir daí”, disse King. Depois esta afirmação, os outros
presentes no painel foram convidados a falar um pouco mais sobre seus trabalhos
na saga.
Len Wein, muito aplaudido pelos fãs,
confessou que escrever novamente o Monstro do Pântano (personagem que
criou há mais de 30 anos com Bernie Wrightson) foi como voltar pra casa. “Ele é
ainda é um personagem que conheço”, afirmou. O escritor contou ainda que, há
mais de 20 anos, tenta produzir uma graphic novel do monstro com Kelley
Jones, mas a ideia nunca saiu da gaveta. Agora, ele finalmente teve a chance de
trabalhar com o desenhista em sua criação.
Scott Lobdell contou que vinha
pedindo uma oportunidade de escrever os personagens da Charlton ao co-publisher
Dan DiDio há um bom tempo.Convergence: Blue Beetle ficará ao seu cargo e,
nela, o Besouro Azul manterá seu senso de humor característico, mas não deixará
de ficar atento a tudo acontece. “Muitas coisas terríveis vão acontecer na
história”, falou Lobdell se referindo aos domos em que os heróis estarão
presos. Foi então que Marc Andreyko comentou que estes domos podem trazer
vantagens a alguns personagens.
O autor contou que os poderes de
muitos heróis e vilões diminuirão consideravelmente quando estiverem sob os
domos. “O Metamorfo, por exemplo, se torna alguém normal, mas quando o
domo começa a cair ele não quer seus poderes de volta de jeito nenhum”, disse
Andreyko. King emendou em seguida que cada minissérie ligada à Convergence será
100% autocontida. “As coisas só convergirão quando os domos caírem e estes
mundos que estavam isolados colidirão com a história principal. Todavia, os tie-ins de Convergence podem
ser lidas separadamente, ou seja, os fãs poderão escolher seus personagens
favoritos para acompanhar”, explicou King.
Peter Steigerwald foi o último a
falar. Ele disse que o maior desafio de Convergence foi produzir uma
história semanal que lidasse com tantas eras, uniformes e cores diferentes. “As
coisas tinham que estar em seus respectivos lugares”, afirmou.
Antes que o painel acabasse, King
respondeu a duas perguntas importantes dos fãs. Primeiro, o escritor comentou a
presença dos personagens DC imaginados por Stan Lee (Just Imagine Stan Lee
Creating…), esclarecendo em seguida que o universo Amálgama não pôde
fazer parte da história por ser compartilhado com a Marvel. Em seguida,
King contou que haverá um grande momento com o Shazam na saga, algo
que valerá a pena para os fãs dele.
Ao final do bate-papo, todos os
presentes agradeceram imensamente à nova editora Marie Jarvins. Ela ficou
à frente de todos os mais de 80 títulos de Convergence e se deu tão
bem com a DC que se mudará para Burbank para continuar trabalhando na empresa.
Fonte: Terra Zero
2 Comentários
Essa saga vai ou ser foda para caralho ou vai ser uma merda.
ResponderExcluirPs:Eu li a 0 e até gostei,então provavelmente vai ser foda para caralho.
Também estou otimista.
ExcluirSó fiquei com a impressão de ser parecida demais com o que a Marvel irá fazer nas Guerras Secretas, não somente pelas várias versões dos heróis, mas também depois que disseram que, todos eles se "convergirão" quando saírem de seus domos. Aí deve virar uma bagunça se não for bem desenvolvido.