Planeta Comenta DC: Convergence - Shazam!

Veja o comentário do Planeta sobre Convergência – Shazam, com roteiro de Jeff Parker e desenhos de Evan Shaner.

Os jovens heróis protetores de Fawcett City ficaram presos no domo durante um ano. Quando Telos liberta as cidades, a queda do domo se atrasa, e os heróis ainda não conseguiram seus poderes mágicos de volta.

Enquanto isso, Silvana e a Sociedade dos Monstros bolam um plano para destruir a família Marvel, como de costume. De repente o domo cai, e Billy Batson se transforma em Shazam, passando a combater os vilões junto com seus companheiros Mary Marvel, Capitão Marvel Jr., Sr. Amarelo e Tio Dudley.

Ao mesmo tempo, o Batman da Inglaterra aparece como adversário escolhido por Telos. Eles se enfrentam no início, mas o espírito heroico deles fala mais alto. Eles decidem que ;e melhor aproveitar o pouco tempo para descobrir outro meio de encontrar uma saída, do que ficar se enfrentando até a morte.

Nisso os vilões da Sociedade do Mal, encabeçado pelo Sr. Cérebro aparece em Gotham (de Londres?) no corpo robótico do Sr Átomo destruindo tudo. Após uma épica batalha envolvendo todo mundo, inclusive as versões de alguns dos principais do Batman inglês, a família Marvel vence.

A exemplo de Jeff Smith, escritor que trouxe de volta toda a magia do bom e velho Shazam na história “Sociedade dos Monstros” lançado pela Panini há pouco tempo, o roteirista Jeff Parker foi uma boa escolha para este tie-in de Convergência. É possível ver todos os elementos e personagens clássicos do universo da Terra-S, inclusive algumas homenagens, como por exemplo, uma aparição do nome “Ordway” que remete à Jerry Ordway que escreveu e desenhou uma fase muito importante na vida do Capitão Marvel. Tem também o vilão – Silvana – revelando todo seu plano maligno enquanto os heróis estavam presos, num momento que lembra muito as clássicas histórias de heróis.

Os desenhos também lembram as antigas aventuras dos Marvels, e até as falas são assim.

Mais uma vez, a DC presta uma belíssima homenagem a um de seus ícones, ou diria, lendas, de maneira leve, descompromissada e muito bem escrita e desenhada.

Por Roger