Opinião do Planeta Marvel: Punho de Ferro – A Arma Viva (Editora Panini)

Veja a Opinião do Planeta sobre Punho de Ferro – A Arma Viva, encadernado lançado pela Panini que reúne as edições #1-6 da revista Iron Fist: The Living Weapon, escrita e desenhada por Kaare Andrews.

Sinopse:

Após ser submetido a um treinamento em artes marciais durante a infância na mística cidade de K’un Lun, localizada na Cordilheira do Himalaia, o hoje milionário Daniel Rand desenvolveu uma poderosa energia espiritual, o chi, emergindo como um lutador incomparável. No entanto, apesar de todas as aparências, Rand ainda não foi capaz de superar a perda dos pais, tragédia que coincidentemente o transformou num homem dotado de punhos destrutivos. Agora, devido a acontecimentos que estão além de sua compreensão, ele será atraído de volta ao local onde se tornou Punho de Ferro, a arma viva, tendo a chance de finalmente enterrar suas lamentações e abrir caminho para um futuro brilhante... ou não! Acompanhe a trajetória de um herói para testar todos os seus limites! 

Opinião:

O roteirista nos apresenta a origem do Punho de Ferro contando em detalhes todo o sofrimento que Daniel Rand passou, as traições, amizades e treinamento em K’un Lun, tudo isso em forma de flashback, e grande parte contada à repórter Brenda Swanson.

Forçado à retonar à cidade mística que foi destruída, Rand se vê cara a cara com o passado que volta para atormentá-lo e por pouco não morre num combate mortal. Enquanto parte da história se passa em K’un Lun com o Punho de Ferro enfrentando seu passado, outra parte é protagonizada por Brenda que, ao lado do detetive Li, faz de tudo para proteger a jovem monge que carrega o poder do Punho de Ferro em sua bolsa.

A história não traz nenhuma revolução na vida do personagem, mas resgata elementos importantes de sua mitologia com muita dramaticidade, embora as ações de Rand estejam um pouco exageradas. É interessante a comparação que o protagonista faz ao mencionar as escolhas que fez quando terminou seu treinamento e voltou em busca de vingança. Além disso, ele foi treinado para ser uma arma viva, mas ao ver o erro que cometeu passou a se indagar: “Eu havia virado uma arma sem alvo”, mostrando o quanto a vingança pode ser em vão e prejudicial. Os desenhos são muito bons, eu particularmente achei o ponto forte da história, mantendo aspectos convencionais com um estilo bem diferente principalmente nos ângulos e nos planos de fundo.

Leitura recomendada.

Por Roger