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US News DC: Dan Jurgens fala sobre a nova-velha Action Comics

As revistas Action Comics e Detective Comics, que introduziram Superman e Batman durante a Era de Ouro dos quadrinhos, respectivamente, voltarão às suas numerações antigas em junho, quando Rebirth for efetivamente lançado na DC Comics. Enquanto Batman e Batowman liderarão uma nova equipe em Detective, com roteiros de James Tynion IV (Batman Eterno), Action Comics terá o retorno de Dan Jurgens, o autor da Morte de Superman, aos roteiros do kryptoniano a partir da edição #957 – ela, inclusive, será a primeira série a ultrapassar a milésima edição.



O Newsarama trouxe algumas falas do autor sobre a nova fase, que explicam algumas coisas e trazem dúvidas sobre outras. O retorno de Superman como o grande herói de Metrópolis trará problemas que ultrapassam o simples “lidar com vilões”:

Quando o Superman que nós estamos vendo em Lois & Clark vem para Metrópolis, eles estiveram vivendo ali, em segredo, vindos do universo pré-Flashpoint, e não há maneira disso funcionar para eles. Dito isso, eles encontram-se jogados de cabeça em uma história na qual Apocalypse foi liberado em Metrópolis, e enquanto este Superman vai lutar contra ele, Clark Kent está lá, sem explicação alguma. O mistério será, “Como isso é possível de acontecer?” A partir do princípio, nós teremos dois personagens diferentes. Nós temos Superman, e nós temos Clark Kent, e ninguém consegue entender como isso é possível.

Assim, é possível deduzir que pelo menos o Kal-El dos Novos 52 continua vivo, ou foi aplicada alguma outra contingência para que um Clark Kent exista, acabando com a trama que começou com a revelação de que o repórter e o super-herói eram a mesma pessoa pela Lois Lane pós-Flashpoint. Ao mesmo tempo, abre a possibilidade de que não seja o atual Superman a pessoa que está marcada para morrer, conforme a solicitação do final de Super-League, arco de oito revistas da linha (Superman, Action Comics, Superman/Batman e Superman/Mulher-Maravilha), escritas por Peter J. Tomasi. Mas não há somente dois possíveis Supermen na cidade: além disso, no caminho para a edição #1000, que Jurgens chama de “o Super Bowl dos quadrinhos”, Lex Luthor se auto-denominou o novo Superman de Metrópolis, utilizando uma armadura e capa que assemelham-se ao herói kryptoniano:

Lex obviamente fez parte da Liga da Justiça por um certo tempo, e ele saiu disso como uma espécie de Lex Luthor reformado. Mas essa ideia é algo que este Superman [o antigo] nunca irá comprar. Ele viu Lex ser eleito presidente, ele viu ele matar no seu antigo mundo, então não é algo que ele possa aceitar. Lex sentiu um vácuo em Metrópolis, e ele declarou a si mesmo “Superman”, então estaremos vendo isso de ele estar cumprindo esse papel de ser o principal protetor de Metrópolis quando alguém novo chega, e esse alguém é o Superman pré-Flashpoint.

Por fim, o roteirista ainda falou sobre como todas estas versões (e outras) ajudam a engrandecer o personagem:
Eu acho que personagens muito bons, são sempre expansíveis. E se você olhar para alguém como a Supergirl, ela é parte do legado e do conhecimento sobre Superman por um longo, longo tempo. Outros personagens que tentam ser um “Superman” também simbolizam algo que está na cronologia por um longo tempo, e isso está ligado com o que Gene Yang está fazendo em New Superman. E eu acho que Superman é um personagem tão grande que essas coisas podem expandir-se para diferentes personagens e ideias.


Fonte: Terra Zero

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7 Comentários

  1. Respostas
    1. Essa é uma prova viva de que o Rebirth não se trata de um reboot. Continuo falando isso repetidas vezes, apesar de alguns "sites especializados" continuarem a bater na tecla de que se trata de um reboot. É lamentável.

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    2. Então é uma mescla que será continuação. Uma espécie de colocada de alguns do time atual no banco, por outros que estavam no banco, como o caso do Super-Homem tradicional pegando o lugar do Kal-El n52?

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    3. Acho que será algo assim mesmo. Além disso, convenhamos, a DC entendeu que edições #1 vendem bem (a Marvel que o diga...rs).

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    4. Pois é. É um contraste incrível. O mesmo público que dá uma de intelectual dizendo que "não se fazem mais quadrinhos com conteúdo desde 85", são os mesmos que se acotovelam para pegar a edição #01 que sai a cada semana de sei lá o quê.

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    5. O Top Vendas de março deixou isso claro mais uma vez - Power Rangers#1?!?!
      Nada contra esse quadrinho mas convenhamos...

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