Em entrevista ao CBR, o desenhista John Romita Jr. falou
sobre o especial/prelúdio de O Cavaleiro das Trevas 3, The Dark Knight Returns: The Last Crusade,
que vai contar a morte de Jason Todd e terá desenhos de Romita, roteiro
de Frank Miller e o arte final de Klaus Janson.
"É sobre
Jason Todd. A vergonha de Batman por quase negligenciar esse garoto e deixá-lo
ser capturado. Todo mundo sabe o que acontece entre este prelúdio e o Cavaleiro
das Trevas de Frank, mas temos uma reviravolta aí que é brilhante, entre Frank
e Brian [Azzarello, que escreve Dark Knight III com Miller]. Todo mundo sabe o
que acontece com Jason Todd, mas como mostramos isso? A história é sensacional", diz
Romita. O desenhista conta que recebeu apenas cinco páginas de argumento
datilografadas e precisa criar uma HQ de 56 páginas a partir disso. "Estou na 42. Não tem nenhuma palavra à toa
nesse argumento. É excepcional além de excepcional. (...) Você percebe que é
bom, quando não consegue parar de desenhar."
Romita diz que a trama se passa dez anos antes da
primeira minissérie de O Cavaleiro das Trevas. "Bruce já está um pouco envelhecido, um pouco grisalho, um pouco
robusto, não com o corpo todo definido", diz. A sinopse oficial da DC
faz mistério: "Antes do Cavaleiro
das Trevas ter retornado... O Coringa. Hera Venenosa. Selina Kyle. E o último
Robin".
O especial sairá em 25 de maio nos EUA.
Fonte:
Tropa Geek
10 Comentários
Uma tentativa de fazer um novo Piada Mortal? Me pareceu isso.
ResponderExcluirPiada Mortal com a morte do Jason...hum... pode ser sim. De qualquer forma, o destino do Jason sempre ficou claro desde o começo. Agora teremos a oportunidade de saber como foi.
ExcluirNão, eu me refiro a maneira que o quadrinho parece tá sendo construído, com poucos diálogos e longas páginas silenciosas.
ExcluirAh tá. E por falar nisso, os quadrinhos atuais são assim - menos diálogos se compararmos com os de antigamente. Quando leio X-Men do Claremont ou Novos Titãs do Wolfman, demoro muito mais tempo para ler apenas uma edição do que alguma história recente.
ExcluirÉ porque eles tinham o "vício" de fazer longas narrações e balões de pensamento para que o leitor entendesse de forma mais "literária" o por quê das coisas. Até surgir o "estilo cinematográfico", como por exemplo Watchmen e seus 9 quadros por páginas, muitas vezes dando a sensação de movimento de uma câmera se movendo. Ou Sandman, Hellblazer e outros. Eu lembro que quando comecei a ler quadrinhos assim, fiquei -- e ainda fico -- imensamente impressionado pela quantidade de trabalho que um desenhista pode ter para produzir uma página invencível dessas.
ExcluirPuxa, excelentes observações sobre essas diferenças quadrinisticas entre o agora e o antes. Concordei 100% e até irei incorporar em meus comentários futuros. Eu achava que os quadrinhos antigos (décadas de 60 e 70 principalmente) seguiam o modelo deixado pelas primeiras histórias da Marvel do Stan Lee, sempre com "recapitulações" para o leitor, até porque, naquele época, podemos dizer o público-alvo era o infantil mesmo, e talvez, ele achasse que era bom dar uma relembrada em fatos anteriores para as "crianças" não se perderem na leitura. Daí, com o passar do tempo, as mudanças foram acompanhando a faixa etária de seus leitores que foram amadurecendo também.
ExcluirDaria um ótimo texto a gente escrever sobre isso, ainda me retraio bastante sobre o tema por não ter, digamos que um conhecimento maior sobre isso. Mas eu poderia escrever algo como "O Mundo da Vertigo para cá", puxando futuramente para "Mega Post da Vertigo"., com direito a duas partes. Só que tô no momento tentando escrever sobre a inadiável derrota que Dilma vai sofrer, agora que cheguei em 5 linhas, para isso, acho que deve ter ao menos 40 / 50.
ExcluirSim, acho uma boa ideia também. Vamos deixar amadurecer essa ideia.
ExcluirO texto que eu disse cresceu mais, porém ainda está longe do que eu quero, sinto que ainda não disse metade do que eu queria dizer.
ExcluirFico no aguardo para novidades.
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