Até
o momento a informação oficial é de que Raio Negro chegará pela CW no
ano que vem, durante a chamada mid-season.
Um
dos produtores executivos da série, Salim Akil, conversou
recentemente com a Entertainment Weekly sobre o que o público pode
esperar sobre essa nova série DC, especialmente em relação a questões sociais,
como o movimento As vidas dos negros importam.
“Acho que essa e muitas outras sim. É
uma ótima plataforma para uma conversa americana. O que nós precisamos entender
é que isso é uma história Americana, não é uma história negra. É uma história
Americana que por acaso é vista através dos olhos de um homem negro. Ele é
negro, sim, mas é um Americano. Ele é um Olimpiano que representa bem seu país.
Ele é o sonho Americano. Raio Negro, Jefferson Pierce, é o sonho Americano.
Essa é uma grande oportunidade de ter uma conversa com todos sobre uma
variedade de coisas. Não é apenas sobre As vidas dos negros importam; a filha
dele é lésbica. Nós teremos debates que precisarmos ter. Estamos muito animados
porque vamos representar diversos tópicos em discussão na América, mas através
do prisma de uma cultura específica – e nós seremos culturalmente específicos,
mas ao mesmo termo usaremos termos universais para que todos possam se
relacionar com essas histórias.”
Até
o momento, Raio Negro não fará parte do Arrowverso, que
compreende séries como The Flash, Arrow, Supergirl e Legends
of Tomorrow. O produtor falou que o primeiro objetivo é estabelecer o mundo de
Raio Negro por si próprio, para depois começarem a considerar a ideia de crossover com
outros shows de super-heróis. Akil no entanto deixou claro que não se opõe de
forma alguma a possibilidade de haver tais crossovers.
“Jefferson está na terra, ano 2017 a 2018. Pela minha
perspectiva, a razão pela qual estamos trilhando esse caminho é, honestamente,
que a maioria pode conhecer o nome Raio Negro, mas não conhecem de fato quem é
Jefferson e o Raio Negro em si, e eu sinto que isso é algo realmente importante
para contar. Quem é esse personagem, seus desejos e vulnerabilidades, sua
história, para só então começarmos a introduzir outros elementos. Essa é a
principal razão: Eu quero que as pessoas conheçam sua família, que entendam que
tipos de vilões ele enfrentará. Não existem muitos super-heróis nos guetos.
Jefferson está tentando salvar são comunidades como Chicago, Watts e todas
aquelas que vemos na televisão. Queremos mostrar através dos olhos de
Jefferson, Anissa e Jeniffer, que essas comunidades não são feitas apenas de
vítimas, mas pessoas que trabalham duro e algumas vezes se vêem em situações
ferradas, mas isso não os torna menores e não devemos ignorá-los. Uma das
coisas que o Raio Negro fará é trazer humanidade para pessoas que acabam nessas
comunidades. Então eu realmente não quero me desviar desse caminho, não quero
distrair as pessoas do processo de conhecerem melhor Jefferson, Anissa,
Jennifer ou o Raio Negro, Tormenta e Rajada, respectivamente.”
É
uma carga de informação muito bacana que mostra, ou pelo menos prevê, que
haverá muito mais profundidade do que se pensava antes em Raio Negro, e
que certamente o show buscará o caminho de ser mais do que outra série de
super-herói.
Fonte: Legião dos Heróis