UNCANNY X-MEN n°s 111 a 113
(Junho a Setembro de 1978)
História:
- “Mindgames”
– Roteiro: Chris Claremont, Arte: John Byrne, Arte-final: Terry Austin
- “Magneto Triumphant” – Roteiro: Chris Claremont, Arte: John Byrne, Arte-final: Terry Austin
- “Showdown” – Roteiro: Chris Claremont e John Byrne, Arte: John Byrne, Arte-final: Terry Austin
- “Magneto Triumphant” – Roteiro: Chris Claremont, Arte: John Byrne, Arte-final: Terry Austin
- “Showdown” – Roteiro: Chris Claremont e John Byrne, Arte: John Byrne, Arte-final: Terry Austin
- Almanaque do Hulk n° 7 (publicada em Março de 1982, pela Editora
RGE) com os títulos “Jogos Mentais”, “Magneto Triunfante” e “Confronto Final”. Para se ter ideia como os mutantes,
especialmente nessa fase, era o trunfo da RGE. São as estrelas de um almanaque
do Hulk, personagem que não tinha menor ligação com os X-Men. Se não fosse
pelas histórias do próprio herói verde (que ocupam um espaço menor e secundário
na publicação), esse facilmente poderia ser chamado de um Almanaque dos X-Men.
E, ainda assim, a publicação chama a si mesma de “Almanaque do Hulk Apresenta”,
tendo o logo dos X-Men maior destaque para chamar a atenção do leitor.
- X-Men – Edição Histórica n° 1 (publicada em Novembro de 2001, pela
Editora Mythos) com os títulos “Jogos Mentais”, “Magneto Triunfante” e
“Confronto Final”.Primeiro encadernado focando na fase
Claremont/Byrne. Encadernado apresentando as histórias dessa fase, com as
páginas sendo publicadas em branco e preto.
Enredo
e Observações:
O Fera
(ex-X-man, que então atuava com os Vingadores) atende a um pedido de Lorna Dane
(a mutante Polaris), que está preocupada com o rapto de Destrutor. Na verdade,
Fera segue para a mansão de Charles Xavier, pois nenhum X-men atendeu ao
chamado de Lorna. Lá chegando, descobre que seus colegas também desapareceram.
Religando o computador Cérebro, o herói descobre que os mutantes estão… Em um
circo.
Chegando ao
local, descobre algo ainda mais impressionante: os X-men parecem estar
trabalhando como atrações bizarras e agem como se suas atuações fossem
naturais. Ao investigar, Fera descobre que foram hipnotizados pelo vilão
Mesmero. Entre os X-men hipnotizados, Wolverine é o que primeiro consegue
escapar do transe e fazer com que os outros tomem ciência da situação. Quando o
grupo finalmente se reúne, descobrem que o próprio Mesmero foi dominado por
alguém ainda mais ameaçador… Magneto!
O vilão,
mestre do magnetismo, sequestra os X-Men levitando o trailer circense até sua
base, escondida sob a lava de um vulcão na Antártida. No caminho, Magneto se
livra do desacordado Mesmero, descartado do trailer, mas pousando-o levemente
no solo. Em sua base, o vilão derrota um a um dos mutantes e os prende em
cadeiras que anulam seus poderes. Sem poder reagir, os heróis são vigiados pelo
robô conhecido como Babá enquanto Magneto parte para atacar a humanidade.
O maquinário criado por Magneto limitava o
movimento dos X-men como se eles fossem bebês, apesar de manter a mente dos
mesmos intacta. Tempestade, com seu precoce treinamento como ladra, é quem
consegue algum sucesso ao tentar abrir as fechaduras da prisão com os grampos
escondidos em sua tiara.
Quando Magneto retorna ao vulcão, todos os
mutantes já estão soltos. No entanto, mesmo não sendo numérica há uma grande
desvantagem no grupo. Com membros recém-integrados, os X-men agem de forma
descoordenada, mesmo sob a liderança de Cíclope (que sequer consegue manter a
ordem ou mesmo a atenção na ação de cada um deles). Devido a isso, acabam
avariando os controles que mantinham a lava do vulcão longe da base em seu
interior. Magneto utiliza seu poder para apenas ele conseguir escapar, enquanto
rocha derretida começa a inundar a base… até a explosão do vulcão.
Do lado de fora do vulcão, Fera e Fênix são
os únicos a aparecer. Muito enfraquecidos, acabam desmaiando na neve.
Curiosidades:
O rapto do
Destrutor se desenvolveu na revista Marvel Team-Up, onde o Homem-Aranha e Thor
enfrentaram o vilão responsável: o Monolito Vivo. O título, inclusive, também
era escrito por Claremont e desenhado por Byrne.
Na RGE,
Tempestade era chamada de Centelha.
A
participação do Fera foi essencial para deixar claro como o grupo, com
integrantes novos e, até então, desconhecidos por ele, é bem diferente
taticamente. Agir por instinto, inclusive, não fica limitado apenas ao
Wolverine, mas é como se cada um deles tomasse suas próprias decisões dentro de
uma única ação.
A edição 110 não foi desenhada por
John Byrne, mas por Dave Cockrum, que era responsável pela arte anteriormente,
mas ficou por um tempo como o capista da série. Mesmo a capa da edição 112
(original americana), feita por George Pérez e Bob Layton, é trabalhada sobre
um layout de Cockrum. Apesar de Cockrum ter sido o responsável pela criação do
visual na maioria dos novos X-Men (e ser a preferência dos leitores), Byrne,
também era muito mais produtivo. A história da edição 110, na verdade, era algo
que já vinha sendo feito por Cockrum e esperava ser apenas ser publicada, o que
foi feito nessa oportunidade entre um arco de histórias e o seguinte.
Com o
sucesso da série (e da fase) a revista americana dos X-Men passava a ser
publicada mensalmente, algo que não acontecia desde a edição 66 (que sequer
tinha histórias inéditas, limitando a apresentar republicações).
Quando
Magneto faz levitar o trailer do circo, sequestrando os X-Men, um caça chega a
persegui-los pelos céus. Pela inscrição no capacete, é possível ver que o nome
do piloto é Tirador. Esse nome é uma “versão em espanhol” do nome “Shooter”,
ligando o personagem a Jim Shooter, editor da Marvel nessa época. Já o copiloto
se chama Pérez, em uma clara referência a outra estrela da editora nessa época,
o desenhista George Pérez.
Fonte: Dínamo
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