Aos poucos as primeiras edições da
publicação semanal “Batman:
Eternal” conseguem criar o tom verdadeiro da narrativa,
explicando o que de fato acontece com Gotham City quando os poderes
governamentais e militares se esvaem graças a um completa invasão criminosa e
corrupta dentro destas instituições. Mais e mais Carmine Falcone, o Comissário
Forbes e o Mestre das Pistas – reintroduzido recentemente ao Universo DC junto
de sua filha, Stephanie Brown – mostram sua cara e seus verdadeiros intentos
dentro da história.
Roteiro: SCOTT SNYDER, JAMES TYNION IV, JOHN LAYMAN, RAY FAWKES e TIM SEELEY
Arte: GUILLEM MARCH
Cores: TOMEU MOREY
Capas: ANDY KUBERT & BRAD ANDERSON
Com grande
arte do espanhol Guillem March, a oitava edição desta
nova série do Batman tem grandes e importantes acontecimentos para ditar a
relação do Homem-Morcego com sua cidade a partir de agora. A história mostra o
herói prendendo algumas dúzias de bandidos empregados do mafioso Carmine
Falcone, mas se espanta ao descobrir que nenhum sequer chegou a dar entrada na
cadeia. Todos foram liberados. É a partir deste ponto que o Batman começa a
desconfiar da forma como o Comissário Forbes tem cuidado do Departamento de
Polícia de Gotham City.
O texto, em
sua maioria escrito por John Layman, segundo os créditos da revista, é muito
bem amarrado e coeso, funcionando tanto quanto uma ponte entre as edições
passadas e o que vem por aí quanto como uma edição fechada. O que a resume é: o
Batman descobre que o Forbes está trabalhando na polícia a mando de Falcone,
mas ele tem um aliado lá: Jason Bard, escolhido a dedo por James Gordon antes
que este fosse preso. Mesmo assim, o Homem-Morcego decide ir a Hong Kong
descobrir como Carmine Falcone se reergueu para reassumir Gotham e foi lá, do
outro lado do mundo, que tudo começou.
Uma boa história de aventura com
acontecimentos interessantes e que realmente levaram o universo da narrativa
adiante, acompanhada de uma ótima arte com excelentes cores.
Por
Morcelli
Fonte:
Terra Zero
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