O Terra Zero está
de volta com suas resenhas dominicais de Batman Eternal e aproveita para comentar as duas
últimas edições da saga. As edições #31 e #32 da revista lidaram com eventos
diretamente ligados aos números anteriores da revista, o que torna a leitura
dela por leitores casuais, mais difícil de ser compreendida. Por outro lado,
para leitores fieis da saga, a história continua com um bom ritmo e traz
consequências importantes para os eventos mostrados até o momento.
Roteiro: SCOTT SNYDER, JAMES TYNION IV, KYLE HIGGINS, RAY FAWKES e TIM SEELEY
Arte: FERNANDO PASARIN
Arte-Final: MATT RYAN
Cores: BLOND, BRAD ANDERSON
Capa: RAFAEL ALBUQUERQUE
Ray Fawkes, escritor de Batman
Eternal #31, fecha as pontas da revista anterior e mostra a
escapada de Alfred dos destroços do Asilo Arkham. A história toda, desenhada de
forma muito eficiente por Fernando Pasarin, repassa brevemente o passado do
mordomo de Bruce Wayne como um militar do Special Air Service britânico e
mostra as habilidades do homem como combatente e estrategista. Enquanto isso, o
caos se instala onde o Asilo Arkham estava e cabe ao Batman tentar derrubar o
máximo possível de inimigos que fugiram para impedir que a cidade, que já está
em toque de recolher, se encontre num caos ainda maior. A revista também
instaura elementos que serão utilizados na edição seguinte, como o encontro da
Salteadora com o Batman e o fato de que ele tem várias mini instalações de
bat-traquitanas pela cidade e que serão utilizadas muito em breve por seu
temível vilão Silêncio.
Na edição seguinte, comandada por Kyle
Higgins e Jason
Fabok, as coisas realmente pegam fogo. Silêncio invade as
instalações do Batman com o DNA de Alfred (que foi capturado nas edições
anteriores) e começa a perpetrar ataques por toda a cidade. Pouco antes disso,
Higgins estabelece o salvamento do mordomo e o encontro dele com sua filha, que
agora são grandes aliados do Batman. Fica claro também que Silêncio está
comandando as ações do Comissário Jason Bard e esta aliança promete trazer
grandes problemas para o Homem-Morcego e para a cidade.
Ambas as edições foram bem
interessantes, ainda que não tenham trazido grandes novidades. A graça está em
acompanhar a evolução orgânica de uma história que claramente foi muito bem
planejada e está trazendo uma série de ramificações interessantes e até frescas
para as calejadas publicações do Batman. O encontro dele com personagens
conhecidos que estão passando por novas roupagens são bem interessantes e
deixam fãs novos e antigos felizes com os conceitos apresentados. Colocar Kyle
Higgins na equipe criadora foi um grande acerto da DC e ele deve continuar com
um bom trabalho pelos próximos números da publicação.
Por Morcelli
Fonte: Terra Zero
2 Comentários
eu pensei que o Alfred fosse ator agora descubro o "passado dele como Agente serviço especial Britânico?!" quero ver o retorno do Silêncio vilão que é bem bacana(no sentido de ser maligno!!) tenho a revista onde é o final da saga do Silêncio desenhada por Jim Lee! Marcos Punch.
ResponderExcluirEu também tenho essa saga do Jim Lee. É muito boa. O Alfred ainda é ator também. Ele faz de tudo!
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