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Planeta Leu Marvel: Secret Wars #2

Li Guerras Secretas #2, por Jonathan Hickman e desenhos de Esad Ribic.

SW-2


Nessa edição somos apresentados ao Batlleworld, o mundo de Latverion, onde Destino é o Deus Destino. Battleworld é o Universo Marvel “oficial”, o que “restou” da destruição dos dois últimos universos restantes – 616 e 1610 – foram destruídos nas edição #1 e o confronto entre Destino e os Beyonders, os responsáveis por essa onda de destruição do multiverso da Marvel.
É um lugar onde vemos, à princípio, duas divisões – uma região nobre composta por Thors, a família do Capitão Britânia, Dr. Estranho, Sinistro, Susan e Valeria, e outros que ainda devem aparecer – e uma outra região mais sombria onde habitam os Zumbis, os Ultrons, Aniquilador e seu exército, etc. De forma que, agora entendemos (pelo menos eu entendi agora) que todos aqueles outros títulos que serão lançados (Velho Logan, Guerra Civil, etc) se passam nesse “novo” e único Universo Marvel.
Uma edição realmente surpreendente que mostra o novo status quo da Marvel, que segundo seus editores, parece ser definitivo. Levou algum tempo para me acostumar com essa nova realidade, novos conceitos, novos rumos. Um final arrasador com a chegada de Thanos e sua Cabala.
Jonathan Hickman conseguiu mostrar o Battleworld de forma direta e sem maiores detalhes, o que foi um ponto muito positivo. Mais uma grande edição.

Por Roger

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10 Comentários

  1. Nem esse nem Convergencia eu consegui pegar para acompanhar ainda, tenho que dar um jeito nisso.

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    1. Bom, como você sabe eu sou 55% DC e 45% Marvel, nas confesso que estou achando a execução de Guerras Secretas melhor que Convergence. Se bem que Convergence deu uma melhorada. Mas Guerras Secretas já começou avassalador e sem enrolação.

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  2. Eu li esse quadrinho semana passada. Sem dúvida, um dos materiais mais avassaladores que vi nos últimos anos. E olhe que nem li todos New Avengers e Avengers do próprio Hickman. Li New Avengers vol. 3 até pouco depois de apagarem a memória do Capitão, acho que foi pela edição 7, Vingadores eu só li o primeiro arco que tinha os "Criadores" (esqueci o nome), e não gostei, achei que ele, como diz o meu tio "Quis abraçar o mundo com as pernas", ele encheu o enredo com dezenas de personagens e não desenvolveu nem dez. Já New Avengers eu me impressionei, e até agora tô impressionado, pelo argumento cruel (no bom sentido) e filosófico que ele criou, quase no nível de Watchmen. O que me lembra, que Hickman fez Os Supremos V (Universo Ultimate) se não me engano, li poucas coisas, eu havia me decepcionado com a zueira que o próprio Mark Millar fez om o título.

    O que nos faz pensar, ou melhor, me faz pensar, no real planejamento que esse sr. Hickman possui, o cara pega três títulos, sendo dois de uma realidade e um de outra, e conduz um xadrez interdimensional que resulta nesse Secrets Wars. Eu nem li tudo e já acho isso a melhor criação de enredo interligado que um roteirista fez nos quadrinhos da década.

    Se Hickman não falhar, o que eu acho difícil ocorrer, visto tudo o que ele fez, daqui há 20, 30 anos ele vai estar sendo lembrado tal qual Alan Moore nos anos 80. (Caramba, acabei quase escrevendo um post aqui) Haw haw haw. Por hoje, estamos por aqui, vi que o sr deixou o post completo e programado, vou deixar uns três rápidos programados hoje, meu cérebro acordou agitado e processando bem hoje, vou aproveitar.

    Força e honra.

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    1. Ouvi falar do Hickman pela primeira vez, nas histórias do Quarteto, que achei geniais, mas quando comecei a ler esses Vingadores, comecei a achar meio complicado, com muitos personagens mal utilizados (da mesma forma que você comentou). Os Novos Vingadores foi realmente surpreendente, principalmente por mostrar as atitudes de cada membro dos Iluminatti. Foi bem interessante, mas não sei se não houve um pouco de descaracterização em alguns (no Pantera Negra por exemplo).
      Também estou confiante em Guerras Secretas. Muitos costumam reclamar que faltava ousadia nas HQs, e acho que não há o que reclamar agora.
      Fico contente de saber que você está animado. Aproveita sim, quero ler mais seus posts. Acho que o ANT ficará empolgado também..rs.

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    2. Não conheço muito do Pantera, tô até com umas edições dele no meu pen driver... Ops, quer fizer, em um encadernado que com sorte a Panini publique quando sair o filme dele. Mas achei muito, muito interessante o impasse político que ele tem com o Namor.

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    3. Se você ler histórias do Pantera dos anos 70 ou 80, e depois em seguida ler, por exemplo, a série dele que começou em 2006, com Reginal Hudlin como roteirista, dá para perceber essa diferença nas caracterização do personagem.

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    4. Ele seguiu tons mais "O fim justifica os meios"? Ou o sr se refere a integração que ele teve com o resto do universo Marvel? Se eu me lembro direito, ele tinha um sentimento de indiferença com quem quer que não fosse de Wakanda.

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    5. Das antigas, posso dividir em duas partes: (1) junto com os Vingadores onde ele era mais um lutador corpo a corpo (2) nas séries solo que apareciam nas revistas Superaventuras Marvel, onde mostra um pouco mais dele como rei de Wakanda, mas de modo bem mais superficial, talvez devido aos roteiros mais simplórios.
      Já nos anos 2000, foi desenvolvido e mostrado muito mais dele não somente sendo o rei, mas com todas as suas responsabilidades perante seu povo e sua posição perante o resto do mundo, e mais da mitologia dos panteras (que eu nunca tinha visto antes).
      Mesmo assim, ainda acho o Namor mais radical com relação ao resto do mundo. Wakanda quer continuar isolada, mas T'Challa me parece se mais diplomático e menos radical do que o Namor, quando o assunto é lidar com as habitantes do mundo exterior.

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    6. O Namor, depois que começou a dar uns pegas na Emma, ser "parceiro" do Sr. Fantástico, acalmou mais, claro, ele ainda é intolerante e radical com muita coisa, ainda bem, é a essência dele, mas hoje eu vejo ele mais "sóbrio", quando eu comecei a ler o Quarteto, ele vinha de sunguinha sequestrar a Mulher-Invisível enquanto invocava monstros marítimos com uma trompa. A vida do cara só era isso. E lembra como aconteceu para ele retornar a ser o principe Namor? Não sei se originalmente foi assim, mas até hoje eu rio disso, o Jonny Storm tinha fugido do grupo e tava em um bar, os caras estavam comentando que ele podia ser o Príncipe Namor (ele estava sem memória) e o Johnny faz a barba dele com fogo e joga ele no mar. O cara recupera a memória, fica puto e vai atacar eles, o "povo da superfície".

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    7. Com relação ao Namor, na época que ele recuperou a memória com a "ajuda" do Tocha Humana, foi assim mesmo (história clássica).
      Eu só achei o Namor muito radical quando ele atacou Wakanda em Vingadores vs X-Men e fez a maior chacina lá. Por isso esse "clima" entre ele e o T'Challa. Nos Novos Vingadores do Hickman, acho o Namor sendo ele mesmo - intolerante, arrogante e meio que "não me importa sua opinião".

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