Logo criado por Jorge Luís

US News DC: Dan DiDio fala sobre a DC Comics pós-Convergence e o futuro da cronologia

Após o fim de Convergence, a DC Comics assumiu o compromisso de garantir a seu público uma grande diversidade de títulos e temas, com abordagens diferenciadas apostando na oportunidade criada com os múltiplos mundos de seu Multiverso. Em entrevista para o site Newsarama, o publisher da DC, Dan DiDio comentou sobre a nova fase da editora, DC You, e sobre como fica a cronologia de seus títulos.

convergencewrap1


Os questionamentos a respeito da continuidade dos títulos da DC deve-se ao fato de que durante a minissérie Convergence, a editora abraçou a ideia de seus diversos universos paralelos, o Multiverso, que desfaz a “Crise nas Infinitas Terras” e resgata aspectos da cronologia antes de “Ponto de Ignição”, ou seja, antes do reboot de 2011 que criou o universo dos “Novos 52″.

A ideia de Terras paralelas é tema usado por Grant Morrison em The Multivsersity que tem usado o termo “multi-multiverso” para expandir ainda mais o conceito de sua “multiversidade”. Morrison continuará nesta linha com sua próxima série, Multiversity Too.

Porém o termo “continuidade solta” que parece caracterizar a nova fase da DC após Convergence é o que a editora se propõem a ser daqui para frente? Dentro dessa inúmera quantidade de Terras, qual é o papel das histórias de origem estabelecidas a quatro anos atrás para os personagens da DC desde o reboot?

Dan DiDio esclareceu que a DC Comics agora está indo em todas as direções, seja para uma cronologia mais solta ou mais amarrada. A continuidade ainda tem seu papel central em vários títulos da editora, mas o compromisso com a diversidade de estilos, tons, criadores e a sensibilidade dos quadrinhos serão incentivados ainda mais.

Nós colocamos um monte de material em nossa base mensal e nosso objetivo é criar algo para todos, mas não simplesmente ignorar os nossos pontos fortes. O ponto forte que temos na DC Comics, e que outras empresas de esforçam para ter, é um núcleo de continuidade forte, um universo interligado interativo e grandes personagens. E queremos continuar construindo sobre isso.

O publisher ainda falou dos títulos da linha Convergence, como “Titans Hunt” e “Lois e Clark”, esclarecendo que a ideia não é fazer histórias em vários mundo numerados, mas aproveitar essa diversidade de mundos para construir a narrativa, tendo lugares para ir com diferentes aventuras ao invés de definir que cada título tenha seu próprio mundo e sua própria direção.

DiDio disse que não fortaleceria a linha de publicações dessa forma diversificando tudo de maneira tão rápida, porque acredita que logo todas essas coisas estariam competindo entre si para atrair mais atenção.

O que queremos é criar as sensibilidades que tínhamos e que levaram até a “Crise nas Infinitas Terras” – mundos múltiplos e oportunidades para tecer uma grande história, ou aproveitando para ajudar e apoiar a avançar ideias daqui para frente.


Fonte: Nerd Geek Feelings

Postar um comentário

2 Comentários

  1. Meu entendimento dessa situação é o seguinte: Teremos um grande complexo de experimentos criativos aonde veremos histórias e mundos multifacetados a serem explorados para que a editora possa sentir o que agrada aos leitores de hoje, mais exigentes e conectados do que a geração pré-crise. Vamos torcer para que sejamos brindados com novos clássicos das HQs e novas Lendas. Abraços!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Penso assim também. Aliás, o "laboratório" feito em Convergence renderá alguns frutos como as minisséries com os Titãs e Superman. Também acredito que o retorno do Len Wein no Monstro do Pântano também deve-se à boa receptividade do seu tie-in em Convergence. Um universo coeso tem seus lados positivos, sem dúvida, mas também compromete um bom andamento, como aconteceu nos títulos do Asa Noturna e da Batgirl nos Novos 52, por conta das sagas do Batman do Snyder.

      Excluir